quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Nasceu a primeira menina imunizada contra o cancro da mama (reposição)

Porque na aula falámos desta notícia  decidi repô-la no Blog:



           2009-01-09 17:45:59 (etiqueta- Cancro)
"Londres – Nasceu em Londres a primeira menina geneticamente seleccionada para não ter uma versão alterada do gene BRCA1, a qual pode acarretar um risco de até 80 por cento de desenvolver o cancro da mama ou de ovário." ...
... continue a ler aqui
Também pode ler, na margem lateral, a notícia de 2008-12-19 -" Primeiro bebé potencialmente livre de cancro da mama nasce este Natal" .

domingo, 27 de setembro de 2009

Pare...


O moodle não abre!... para (não) variar! Não posso actualizar as inscrições...

Quem puder, leve o computador portátil para a aula de 2ª feira - 28/09.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Novo ano lectivo...

BLOG da turma de Biologia do 12º 1 da ZARCO (2009-2010).

Bem vindos a este espaço que pretende ser enriquecedor para todos.
Ao longo do ano procurarei actualizar este Blog com as novidades científicas mais relacionadas com os temas do nosso programa e com as informações necessárias.
À vossa espera estão muitos links que irão descobrir o quanto vos podem ser uteis no estudo da Biologia.
Vamos partilhar  alguma informação científica, que durante um ano fui compilando e divulgando para os vossos colegas do ano lectivo anterior, e também muita  vivência escolar desses alunos (...mas, com o devido respeito e total consentimento! ...).
Fico à espera da vossa contribuição com comentários e questões pertinentes.


Aos novos alunos:

“ Não chega conhecer a linguagem científica com que diariamente nos confrontamos. Precisamos também de desenvolver atitudes, valores e aprender a fazer opções. À emergência da biotecnologia que caracteriza o nosso tempo temos de ser capazes de responder com a eficácia que ela exige.”
(SILVA et al, Porto Editora, 2009, p.3)



BOM TRABALHO!
A prof. mclameiras

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Fazer ciência pode ser «tão criativo como escrever um livro»

Chris Phillips, do Imperial College fala sobre Concurso Europeu de Jovens Cientistas
2009-09-14
Por Rosa Carreiro (enviada da Agência Lusa)


O júri do 21.º Concurso Europeu de Jovens Cientistas, cujos resultados serão anunciados terça-feira, revelou hoje que o principal objectivo do evento é premiar os alunos que se dispõem a “correr riscos” na investigação, distinguindo-se pela criatividade.
Em entrevista à Agência Lusa, o reitor da Faculdade de Ciências Naturais do londrino Imperial College, Chris Phillips, afirmou que a sua avaliação valoriza sobretudo a criatividade dos participantes, entre 14 e 21 anos, resultante da curiosidade e da vontade dos jovens em ir mais longe.“Há alunos que se interessam por algo, fazem uma colecção, mas há outros que vêem um problema e tentam solucioná-lo, com o conhecimento da escola, por exemplo. Não sabem como vai realmente acabar, mas no fim o que têm é novo e valioso porque arriscaram”, explicou, durante o evento, em Paris.
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Concurso Europeu de Jovens Cientistas


O Concurso Europeu de Jovens Cientistas arranca sexta-feira em Paris
2009-09-11
Por Lusa

Borboleta-monarca: tema de estudo de dois alunos

... “Em princípio, a espécie não corre perigo de explosão demográfica na área porque tem predadores, uma ave papa-moscas, e tem um ciclo de vida diferente, cá é sedentária e reproduz-se todo o ano”, aponta Francisco. ...

Agricultura biológica

Em 2008, a Comissão Europeia lançou uma campanha promocional para a agricultura e produção biológica, denominada
«Agricultura Biológica.
Boa para a natureza, boa para si».

Desde então, foi criada uma plataforma online que funciona como o ponto central de informação para todas as questões relacionadas com as políticas para uma boa prática da actividade.
Os visitantes da página Web podem fazer o download gratuito de materiais, tais como: informação sobre agricultura biológica para consumidores, pacotes para diferentes grupos alvos, fotografias, apresentações e brochuras.

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«Eureka» do DNA foi há 25 anos

Técnicas de impressão e perfil usadas em todo o mundo em ciências forense
2009-09-10
Por Marlene Moura

Perfil genético individual

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Hemoglobinopatias em Portugal

Primeiro estudo português sobre hemoglobinopatias

Conclusões permitem redefinir políticas sociais para saúde, educação e emprego
2009-09-09
«A Realidade das Hemoglobinopatias em Portugal: Caracterização Nacional e Percurso de uma Inserção Profissional»


Pela primeira vez, o país tem acesso a dados nacionais acerca dos doentes com Talassémia e Drepanocitose/Anemia de Células Falciformes, duas hemoglobinopatias incapacitantes cujos dados sócio-demográficos nunca tinham sido estudados.


Com as novas conclusões será agora possível redefinir políticas sociais no âmbito da Saúde, da Educação e do Emprego e traçar novas estratégias que vão ao encontro das necessidades dos doentes com estas patologias.


As hemoglobinopatias são doenças genéticas hereditárias, crónicas, caracterizadas pela existência de um gene alterado na hemoglobina – proteína cuja principal função é o transporte de oxigénio dos pulmões para os tecidos.


Na Talassémia a ausência da produção de hemoglobina e a sua fraqueza causam uma anemia muito grave que obriga a transfusões de sangue de três em três semanas e interfere em todo o crescimento e desenvolvimento do doente.
Na Drepanocitose/Anemia de Células Falciformes, para além de ausência de produção de hemoglobina, há ainda deformação e rigidificação dos glóbulos, o que dificulta a transmissão do sangue aos órgãos. Os doentes sofrem de uma anemia muito grande e de graves complicações, como crises agudas muito dolorosas que se reflectem na elevada morbilidade, na redução da capacidade de trabalho e da esperança de vida. Estes factores implicam graves consequências na qualidade de vida das pessoas em todas as fases da sua vida.

Fragmento de vírus pode salvar vítimas de privação de oxigénio

Investigadores conseguiram interromper reacção do sistema de complemento
2009-09-07


Um fragmento inofensivo da cápsula de um vírus, que ataca geralmente durante a infância, pode parar um processo biológico que causa a morte a uma grande percentagem de soldados atingidos durante batalhas, vítimas de ataque cardíaco e recém-nascidos privados de oxigénio. De acordo com um estudo recentemente apresentado num encontro em Budapeste, é possível interromper o por vezes fatal sistema de complemento através da introdução da cápsula do vírus.

O sistema de complemento é um dos mecanismos biológicos mais antigos da evolução e existe de uma forma semelhante em todas as formas de vida, desde as gaivotas até às estrelas-do-mar. Genericamente, o sistema reconhece e destrói substâncias potencialmente tóxicas que entram na corrente sanguínea. Quando, por exemplo, uma estrela-do-mar perde um dos seus membros o sistema de complemento envia um contingente de células que atacam tudo o que tentar entrar no organismo.
Durante a evolução do ser humano, o sistema de complemento representou uma importante defesa natural. Graças às descobertas na medicina, e ao contrário do que acontecia, é possível sobreviver a situações de privação de oxigénio. Porém, as células privadas de oxigénio sofrem alterações ao nível bioquímico. Quando a corrente sanguínea e o nível de oxigénio são restaurados, estas alterações activam o sistema de complemento que destrói não só as células que entretanto sofreram alterações bioquímicas como as ditas saudáveis.

Gaivotas com bactérias multiresistentes a antibióticos


Estudo do ICBAS alerta para perigo da saúde pública
2009-09-07


As gaivotas que frequentam a orla costeira do Porto e Matosinhos são portadoras de bactérias resistentes a vários antibióticos, alguns dos quais de terceira geração, usados apenas para o tratamento de infecções graves. Esta foi uma das principais conclusões de um estudo científico liderado por investigadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e que alerta para um eventual problema de saúde pública, uma vez que existe o perigo real de contágio humano.
CienciaHoje

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Investigadores do IBMC desvendam mais um mistério do "bailado dos cromossomas"

Estudo pode contribuir para avanços no tratamento do cancro Portugueses desvendaram mais um mistério da dança da divisão celular

03.09.2009 - 09h39 Andrea Cunha Freitas

O editorial de Julho da revista "The Journal of Cell Biology" começa por avisar: "A mitose [divisão celular] exige a precisão de um musical de Hollywood". A revista destacou, com honras de capa, o trabalho de investigadores portugueses do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) da Universidade do Porto. Os cientistas perceberam que a constante renovação das "cordas" presentes na divisão celular é importante no equilíbrio das forças dos "bailarinos" (cromossomas). Este complexo bailado pode ter implicações no tratamento do cancro e de anomalias cromossómicas.A metáfora da dança quando falamos de divisão celular parece ter-se transformado em algo incontornável. Hélder Maiato também recorre a esta imagem para explicar o momento em que os cromossomas se alinham no centro da célula e iniciam uma coreografia coordenada e sincronizada que resulta em duas células filhas. Conhecer este bailado, saber muito bem quais os papéis dos bailarinos, identificar todos os passos da coreografia é essencial para corrigir ou prevenir os eventuais erros nesta dança da vida. Para já, os investigadores do IBMC quiseram estudar uma estrutura (aparelho miótico) que está ligada ao movimento que leva os cromossomas para os pólos da célula. "Não é mais que o citoesqueleto, o esqueleto da célula modificado para este fim. Funcionam como cordas que ajudam os cromossomas no caminho para os pólos. Mas são cordas dinâmicas", diz Maiato. Há uma renovação constante das cordas (microtubos), mas ninguém percebia porquê, diz o cientista. "Era um dos mistérios deste processo. Elas não só mantêm o cromossoma ligado como, ao mesmo tempo, se renovam como se perdêssemos um pedaço de corda numa ponta e acrescentássemos na outra". Apoiando-se num modelo matemático que simulou as forças do aparelho mitótico, os pesquisadores demonstraram que este processo de renovação é importante para a segregação coordenada e sincronizada no momento da divisão. "Se a corda não se renovar não há forma de garantir que os cromossomas comunicam e sabem qual é a força que está a ser exercida sobre cada um deles. Quando as cordas se renovam, as forças tendem para o mesmo valor", explica o autor do artigo. Concluiu-se que a renovação das cordas garante o equilíbrio das forças nos diferentes cromossomas, assegurando a sincronia do bailado da divisão celular. Como se estivéssemos num espectáculo de marionetas. E se as cordas não se renovarem no processo de divisão celular? Os cromossomas não beneficiam de um equilíbrio de forças, dançam descoordenados, há erros e daí resultam células filhas com anomalias. Ou seja, problemas, doenças. Torna-se crucial regular este processo. Mas antes de se pensar em estratégias terapêuticas capazes de prevenir os erros, é preciso encontrar os alvos moleculares. Essa é sempre a meta: prevenir, corrigir. O passo seguinte dos investigadores do IBMC é tentar descobrir de onde vem a força, quem puxa o quê e perceber o mecanismo molecular. E conclui: "Conhecendo as moléculas podemos actuar sobre elas, desenvolver fármacos que actuem especificamente em determinada área minimizando efeitos secundários ".

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1398917&idCanal=13