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sexta-feira, 21 de março de 2014
segunda-feira, 17 de março de 2014
sexta-feira, 14 de março de 2014
sábado, 8 de março de 2014
Terapia genética permitiu aumentar resistência contra o VIH de pessoas infectadas
Quando os linfocitos T apresentam uma dada mutação, o VIH (visto aqui a sair
de um linfócito infectado) não consegue penetrar nelas
AFP/HO/INSTITUTO PASTEUR
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Por Ana Gerschenfeld
"Inactivando um gene nas células imunitárias humanas, foi possível, pela primeira vez, reproduzir parcialmente, no organismo de pessoas seropositivas, uma mutação natural que torna os seus portadores imunes ao vírus da sida.
Uma equipa de cientistas norte-americanos conseguiu manipular geneticamente as células imunitárias de pessoas seropositivas e fazer assim diminuir a carga viral de algumas delas, que entretanto tinham interrompido o seu habitual tratamento antiretroviral. Os resultados foram anunciados esta semana na revista The New England Journal of Medicine.
“Este é o primeiro grande avanço na área da terapia genética do VIH desde que foi demonstrado que o ‘doente de Berlim’, Timothy Brown, estava livre do VIH”, disse John Rossi, do centro do cancro City of Hope na Califórnia, citado no site da revista Nature."
...
"Uma semana depois, os cientistas constataram, nas pessoas que tinham interrompido o tratamento químico, um marcado pico no número de linfócitos T manipulados presentes no organismo. E apesar de esses níveis terem vindo a decrescer ulteriormente, permaneceram elevados nas semanas que se seguiram à inoculação. Os autores também observaram a presença de linfócitos T mutados no tecido imunitário da mucosa intestinal dessas pessoas, tecido que se sabe ser um importante “esconderijo” do vírus da sida no organismo. São aliás estes reservatórios latentes que fazem com que o vírus ressurja, passados uns tempos, quando o tratamento antirretroviral é interrompido."
Consultar:
VIH: três décadas em números
Passados 30 anos após ter sido detectado o primeiro caso de VIH em Portugal, o PÚBLICO faz um retrato que vai do ciclo
de vida do vírus até às formas de contágio e principais estimativas mundiais e nacionais. O aparecimento de medicamentos anti-retrovirais permitiu passar a esperança de vida de meses para duas ou três décadas – pelo que há agora mais pessoas a viver infectadas, apesar de o número de novos casos estar a cair.
Outro bebé nascido com VIH talvez em remissão
Pela segunda vez, tratamento com anti-retrovirais de bebé recém-nascido infectado pelo VIH eliminou sinais da infeção.
Por Ana Gerschenfeld
Um bebé que tem hoje nove meses de vida e que nasceu infectado pelo vírus da sida tornou-se desde então seronegativo e poderá ter sido “curado”, anunciaram cientistas norte-americanos.
A razão desta aparente remissão: o facto de os médicos terem começado a administrar-lhe, apenas quatro horas após a nascença, um cocktail de anti-retrovirais em doses terapêuticas. O resultado foi anunciado na quarta-feira durante um congresso médico em Boston, numa comunicação proferida por Deborah Persaud, da Universidade Johns Hopkins (EUA), ao resumo da qual o PÚBLICO teve acesso.
...o bebé, que continua a ser tratado com uma triterapia anti-retroviral num hospital da Califórnia, não apresenta actualmente níveis detectáveis do vírus da sida no sangue e os seus níveis de linfócitos CD4 e CD8 (glóbulos brancos do sangue que são alvos preferenciais do VIH) são normais.
quinta-feira, 6 de março de 2014
Injeções de antirretrovirais protegem macacos do HIV por várias semanas
5 de março de 2014
http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/ |
Ensaio clínico com 175 pessoas está previsto para começar no final deste ano
As injeções de antirretrovirais contra o vírus que causa a Sida protegeram macacos durante várias semanas após a infeção, uma conquista que abre caminho para prevenir a doença em seres humanos, de acordo com dois estudos americanos divulgados na terça-feira.
Os estudos, realizados por duas equipas diferentes de virologistas, revelaram uma proteção completa nos animais que receberam uma injeção mensal de antirretrovirais.
Testes clínicos realizados nos últimos anos têm demonstrado que ingerir pequenas doses diárias de medicamentos antirretrovirais podem reduzir em mais de 90% o risco de infeção por um parceiro sexual HIV-positivo, uma abordagem chamada profilaxia pré-exposição, de acordo com cientistas, que apresentaram os trabalhos na conferência anual sobre Retrovírus e Infeções Oportunistas (CROI), em Boston, nos Estados Unidos.
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