domingo, 28 de fevereiro de 2010

28 de Fevereiro - Dia Europeu das Doenças Raras

«Hoje comemora-se o primeiro Dia Europeu das Doenças Raras»

«Termina hoje a discussão do Programa Nacional das Doenças Raras, que juntas afectam entre 6% a 8% da população. O diagnóstico precoce, acesso aos medicamentos e testes genéticos e a criação de uma rede de centros de referência são os principais objectivos do documento, que visa melhorar as condições de vida e o acesso à Saúde dos doentes portadores deste tipo de doenças. No entanto, Luís Nunes, que coordenou o grupo de trabalho ligado ao Programa, acredita que só o tempo e a investigação poderão mudar o curso de algumas destas doenças, que ainda não têm tratamento.
As doenças raras são muitas, mas cada uma afecta poucas pessoas. Porém, juntas afectam entre 6% a 8% da população. A sua escassez torna-as difíceis de diagnosticar e, mesmo quando detectadas, não têm cura na maioria dos casos. »

Doenças Raras mas reais
«A 28 de Fevereiro assinala-se o Dia Europeu das Doenças Raras. Um dia para lembrar que, apesar de afectarem poucas pessoas, estas doenças são causa de muito sofrimento, sobretudo por falta de conhecimento científico e médico.
Ouve-se falar pouco destas doenças que têm, quase sempre, uma designação difícil de pronunciar e que, na maioria das vezes, herdaram o nome do cientista ou médico que primeiro as investigou - síndrome de Prader-Willi, síndrome de Angelman, doença de Huntington, sarcoma de Kaposi...
Estas doenças têm em comum o facto de serem consideradas raras (ou órfãs). E isto porque afectam menos de uma em duas mil pessoas. Mas, apesar de o número ser pequeno, a verdade é que se conhecem cerca de sete mil doenças raras, que, no seu conjunto, abrangem muitos milhares de pessoas. Só em Portugal, estima-se que sejam entre 600 mil a 800 mil os que sofrem destas patologias.
E este número está em crescimento, uma vez que, por semana, surgem, em média, cinco novas doenças que são classificadas como raras. Uma classificação que também pode ser atribuída a variantes de doenças frequentes. E que vai mudando com o tempo: a sida, por exemplo, já foi considerada rara mas acabou por se transformar numa epidemia. O estatuto de doença rara muda igualmente com a geografia: a lepra, rara na Europa, é endémica em muitos países africanos.

A maioria destas doenças tem uma origem genética identificada, o que significa que se conhece qual o gene que sofreu uma mutação. Outras, porém, têm causa infecciosa, resultando da acção de bactérias ou vírus, sendo ainda possível que sejam consequência de alergias.

É, com frequência, na idade adulta que estas doenças se manifestam, ainda que, nalguns casos, os sintomas possam estar presentes logo à nascença ou desenvolver-se na infância. São sintomas muito diversos, que variam de doença para doença e até de doente para doente.
O que não varia é o facto de serem doenças crónicas e degenerativas - quer isto dizer que são doenças para a vida e que se vão agravando com o tempo, muitas vezes incapacitantes, com compromisso da qualidade de vida e até pondo a vida em risco.
Em torno delas gravita o problema do desconhecimento: é que cientistas e médicos ainda sabem muito pouco sobre a maioria delas, havendo pouca investigação sobre as suas causas e o tratamento. Há mesmo doenças raras que não beneficiam de tratamento específico, com os cuidados a orientarem-se para a melhoria da qualidade e da esperança de vida.
Para outras foram já desenvolvidos medicamentos - são os chamados medicamentos órfãos. Mas também aqui se coloca um problema: é que o desenvolvimento de fármacos para um número limitado de doentes não é lucrativo para os laboratórios, o que pode explicar o escasso investimento na investigação. Em Portugal, estão disponíveis 38 medicamentos órfãos.
São cerca de sete mil as doenças raras, pelo que não é possível apresentá-las exaustivamente. Eis, no entanto, alguns exemplos: continua aqui (www.medicosdeportugal.pt/

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

U3_IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS_T.grupo (Poster Científico)

U3 – IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS



TRABALHO DE GRUPO

INTRODUÇÃO:
«A Biotecnologia é uma área do conhecimento que, de uma forma genérica, pode ser considerada como resultante da reunião entre a Engenharia e as Ciências da Vida, de forma a manipular os seres vivos ou os seus componentes, no sentido de obter produtos úteis. Nos últimos anos tornou-se numa das mais promissoras áreas científico-tecnológicas, capaz de ter aplicações na solução de problemas das áreas mais diversas como a do Ambiente, a da Produção de Alimentos e da Saúde. »

«A Biotecnologia tem vindo a intervir em todos os domínios da vida, nomeadamente na produção de moléculas com aplicação no diagnóstico e no tratamento de desequilíbrios e doenças que afectam a Humanidade.»

ACTIVIDADE DE PESQUISA:

Em grupo de três elementos, faça uma pesquisa de informação em artigos científicos recentemente publicados relativos a conteúdos inseridos na “U3 – Imunidade e Controlo de Doenças”, nomeadamente, sobre Imunização, Desequilíbrios e Doenças relacionadas com o Sistema Imunitário, utilizações de Anticorpos Monoclonais e outros produtos desenvolvidos através de processos biotecnológicos com importantes aplicações no diagnóstico e na terapêutica de doenças.


Compile a informação obtida num documento:
- na forma de cartaz / poster (formato A3 ? ou A2 ?(42cm/59,4cm) (ver doc. orientações) ;
- nova data: até 12 de Março de 2010, 6ª feira, a enviar por mail;
NÃO IMPRIMIR , por enquanto 
- a apresentar à turma com discussão do seu conteúdo;
- para divulgação /exposição à comunidades escolar.

A DESENVOLVER um TEMA e/ou um SUBTEMA, dentro dos seguintes (a bold):

Imunização
- Diferentes estratégicas aplicadas no desenvolvimento de vacinas;
- Formas de administração de Vacinas;
- Plano Nacional de Vacinação, campanhas de vacinação;

Reacções de hipersensibilidade
o Alergias – formas, agentes responsáveis, sintomas, tratamentos;
o Transplantes;
o Doenças Autoimunes (Lúpus, Doença de Adison, Miastenia grave, Doença de Graves, Tiroidite de Hashimoto, Artrite Reumatóide, etc.) ;
o Imunopatologias mediadas por cél.T ( dermatites, por ex.).
- Caracterização de cada uma delas;
- Tipos de antigénios que as provocam bem como o tipo de anticorpos reagentes;
- Mecanismos efectores de cada uma delas;
- Dar exemplos de cada um dos tipos de reacções.

Imunodeficiências

o Imunodeficiências Congénitas

o Imunodeficiências adquiridas - HIV/SIDA
Dê especial atenção a aspectos como:
- a descoberta do vírus;
- os modos de transmissão;
- o efeito no Sistema Imunitário;
- as consequências da doença,
- as formas de prevenção/tratamento;
- a epidemiologia (evolução da incidência/prevalência) – informação actualizada sobre a SIDA no Mundo e, particularmente, em Portugal.

Biotecnologia aplicada no diagnóstico e na terapêutica de doenças
(para todos os alunos relacionarem com o seu tema)

  • Obtenção e uso de substâncias com valor terapêutico (por exemplo, insulina, hormona do crescimento, factor VIII antihemofílico, interferão, etc.) no diagnóstico pré-natal de doenças, na avaliação da compatibilidade de órgãos para transplante, em testes de paternidade, entre outras aplicações.
  • Aplicações biomédicas de Anticorpos Monoclonais (por exemplo, no transplante de órgãos, no tratamento de tumores e de doenças auto-imunes, em testes de gravidez, em antídotos de drogas e venenos, etc.).
  • Outros produtos desenvolvidos através de processos biotecnológicos como vacinas e outros com importantes aplicações no diagnóstico e na terapêutica de doenças, tais como produção de antibióticos, vitaminas e esteróides (alguns utilizados, actualmente, para reduzir processos inflamatórios no controlo de sintomas resultantes da artrite reumatóide e de alergias, por exemplo.)
Notas:
Não esqueça os três princípios de uma boa pesquisa – CEE (compreensão, espírito crítico e ética).
A selecção do tema/subtema, os grupos constituídos, as dúvidas e dificuldades, e até os sites interessantes, devem ser divulgados em forma de comentário, por qualquer um dos elementos, no Blog da turma “BioZarco 12”.

Glossário de Biotecnologia: Novo
http://www.biotecpragalera.org.br/dicionario.php?busca=fus%E3o

Bibliografia:
Matias, Osório; Martins Pedro - Biologia 12, 1ª edição, Lisboa, Areal Editores, 2009.
SILVA, Amparo; SANTOS, Maria; MESQUITA, Almira; BALDAIA, Ludovina; FÉLIX, José; - Terra, Universo de Vida, Biologia 12ºano, Porto Editora, 2009.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Mosquito geneticamente modificado pode reduzir a propagação da dengue

«Investigadores das universidades de Oxford e da Califórnia desenvolveram uma nova variedade de mosquitos geneticamente modificada capaz de reduzir a transmissão do vírus da dengue.


De acordo com o estudo publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", nesta nova variedade de mosquito, as fêmeas não conseguem voar devido à interrupção do desenvolvimento dos músculos das asas. Esta medida poderá evitar a propagação da doença, na medida em que tendo dificuldade em sair da água, as fêmeas não conseguem reproduzir e alimentar-se de sangue.»
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«A dengue, que é transmitida pela picada da fêmea do mosquito "Aedes aegypti", afecta anualmente entre 50 e 100 milhões de pessoas.
Embora já haja estudos sobre a sua cura e prevenção, o uso generalizado de uma vacina contra este vírus ainda poderá levar muitos anos, pelo que os investigadores acreditam que o controlo dos mosquitos será a única forma de abrandar esta doença. »...
...«Esta proposta representa ainda uma alternativa segura e eficiente para combater a dengue sem se recorrer a insecticidas, que libertam sempre resíduos tóxicos. »
 notícia completa aqui

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Resposta científica sem controlo ético pode ser uma tragédia

CienciaHoje
2010-02-17
Sobrinho Simões falou a propósito da conferência «Novas respostas da ciência» que decorre amanhã

O director do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) falava a propósito da conferência que irá proferir quinta feira, no Porto, sobre «Novas respostas da ciência», integrada no ciclo «Novas Respostas a Novos desafios», organizado pela Fundação Mário Soares e Fundação Inatel.


Manuel Sobrinho Simões-IPATIMUP

O investigador defende que é necessário evoluir de uma perspectiva científico-tecnológica para "uma muito mais cultural, política e, no limite, até religiosa". Frisou que acredita que é a cultura que perspectiva a ciência e não o contrário.

Do ponto de vista científico, o Sobrinho Simões considera que "tudo tem sido feito. Temos robôs, capacidade de fazer medicina regenerativa, capacidade de a partir de células estaminais reproduzir organismos e as nanotecnologias são extraordinárias, pela capacidade que têm de aumentar a eficiência".
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Assim, em seu entender, "a resposta científica pode ser uma tragédia. Se não introduzirmos controlos éticos, por exemplo, vamos poder fazer melhoria genética das pessoas e isto, penso eu, não é desejável em termos da sociedade".

"Não me refiro a curar doenças e ao aconselhamento genético, mas sim aos pais que querem que os filhos sejam mais bonitos, mais inteligentes e tenham olhos azuis. É um desafio que se põe hoje a ciência e que tem de ser resolvido", frisou.

E questiona: "Será que este desafio interessa à sociedade? Será que a sociedade está disposta a tolerar a melhoria genética?"
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Doenças hereditárias exigem aconselhamento genético

Especialista inglesa marca o arranque de primeiro mestrado na área em Portugal
CienciaHoje
2010-02-17

Foi uma das primeiras especialistas em aconselhamento genético em Inglaterra e na Europa. Vinte anos depois, Rhona Macleod vai estar no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), no Porto, para marcar o arranque do primeiro mestrado profissionalizante em Aconselhamento Genético no nosso país.
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Testes pré-sintomáticos para doenças hereditárias são necessários


Em Portugal, a Lei 12/2005 veio confirmar e exigir o aconselhamento genético, sempre que é diagnosticada uma doença hereditária na família e quando são pedidos e executados testes pré-sintomáticos, de portadores (heterozigotia), de susceptibilidades genéticas, pré-natais ou pré-implantação.
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Programa educativo profissionalizante

O curso visa formar técnicos capazes de ajudar ao indivíduo e a sua família a compreender as características clínicas do transtorno, a estimar quanto a hereditariedade contribui na sua transmissão e o risco de recorrência nos seus familiares, avaliar as suas opções face o seu risco de recorrência, utilizar a informação genética de forma pessoalmente significativa promovendo a sua saúde, minimizando o dano psicológico e potenciando o controlo pessoal, escolher o curso de acção adequado a sua percepção do risco e os projectos familiares e actuar em acordo com tal decisão, e ajustar-se adequadamente à presença do transtorno em familiares afectados e/ou ao risco de recorrência em outros familiares.

Português descobre mecanismo responsável pelo fim da regeneração celular

Estudo publicado na revista Molecular Systems Biology

CienciaHoje
2010-02-17

"Um investigador português identificou o processo molecular que termina a actividade das células. Este mecanismo associado ao envelhecimento, não sendo o elixir da juventude, pode permitir reduzir danos de doenças cardiovasculares, diabetes ou cancro.
João Passos, investigador do Instituto para a Saúde e Envelhecimento (Institute for Ageing and Health) da Universidade de Newcastle, explicou à Lusa que o mecanismo agora identificado justifica porque pára a divisão celular, um processo normal no organismo que cessa a partir de determinado momento, impedindo a regeneração dos tecidos associada ao envelhecimento. O facto de as células pararem a sua actividade estava identificado há 60 anos, mas desconhecia-se qual o processo molecular que desencadeava esta inactividade.


O também primeiro autor do trabalho de investigação publicado ontem na revista Molecular Systems Biology, detalhou que "cada vez que uma célula se divide existem pequenos fragmentos no núcleo, os telómeros, que são pequenas sequências de DNA localizados final dos cromossomas [das células] que vão encurtando".
Este encurtamento dos telómeros desencadeia um percurso molecular para as mitocôndrias - estrutura no citoplasma da célula que produz a energia necessária para esta viver -, que a leva a produzir espécies reactivas de oxigénio que param a divisão celular.

"Este é o mecanismo que explica porque as células não conseguem proliferar continuamente" e ficam senescentes, explicou João Passos, salientando que este estado, a senescência, acaba por ter dois efeitos paradoxais.

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Aula Prática:Observação microscópica de células do sangue humano - Identificação de tipos de LEUCÓCITOS

Na próxima AULA PRÁTICA (2ª feira - 08/01/2010) é preciso levar:
- bata
- uma folha de relatório
- lápis de cor rosa e azul.

Vão desenhar!... 






x10.000


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Nova vacina experimental contra a malária eficaz em crianças

CienciaHoje
2010-02-04
 
Uma nova vacina experimental contra a malária revelou-se sem riscos e eficaz na protecção de crianças, segundo um ensaio clínico dirigido por investigadores da Universidade de Maryland, no leste dos Estados Unidos. A vacina foi testada em crianças escolhidas ao acaso, com idades entre um e seis anos, numa zona rural da República do Mali, por uma equipa internacional de médicos.
 
 
A malária é transmitida ao ser humano pela picada do mosquito do género Anopheles.
 
Algumas destas crianças receberam uma ou três doses da vacina, enquanto outras foram apenas vacinadas com uma anti-rábica. A dose tripla da vacina contra a malária, ou paludismo, revelou-se bem tolerada e provocou uma forte resposta imunitária, que durou um ano.
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A vacina baseia-se numa única fonte do parasita Plasmodium, responsável pela forma mais frequente e mortal da malária, doença transmitido ao ser humano pela picada do mosquito do género Anopheles, seu portador.
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"Os resultados deste ensaio clínico podem significar que talvez tenhamos conseguido produzir uma vacina que, pela primeira vez, reproduz a imunidade natural contra o parasita", afirmou Christopher Plowe, professor de medicina da Universidade de Maryland e principal autor do estudo.

Os resultados definitivos deverão ser conhecidos em 2013, abrindo a porta - em caso de sucesso - para a primeira vacina anti-malária eficaz em, pelo menos, 50 por cento e cujo efeito dura mais de um ano.

A malária, ou paludismo, mata mais de um milhão de pessoas em cada ano, em todo o mundo, sobretudo crianças com menos de cinco anos e mulheres grávidas, a grande maioria dos quais na África subsaariana.

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Revelada estrutura da enzima responsável pelo vírus da SIDA

Estudo pode abrir portas a novos fármacos

Pela primeira vez em 20 anos foi desvendada uma peça chave do puzzle do HIV.


Custou décadas e muitos fracassos, mas uma equipa de investigadores do Imperial College de Londres e da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, conseguiu finalmente encaixar uma peça necessária para decifrar a complexidade do vírus da imunodeficiência humana.


Os cientistas desenvolveram um cristal que revela a estrutura da integrase, a proteína que se encontra no interior do vírus e que infecta o organismo, como a utilizada para copiar e passar a informação genética para as células.
O papel desta proteína é tão importante que uma das famílias de fármacos já utilizada actualmente actua sobre ela para controlar a infecção.

No entanto, como até agora se desconhecia a estrutura da interna da proteína, também não se sabia exactamente como funcionavam os ditos medicamentos
“Desmascarar a integrase ajudará os investigadores a melhorar a terapia actual, a evitar as resistências e acima de tudo desenvolver novos tratamentos”, explicaram os cientistas no trabalho publicado na revista Nature.

Proteína revelada a três dimensões

Para conseguir ver esta proteína em três dimensões, algo que muitos outros investigadores tentaram sem sucesso nos últimos anos, a equipa, dirigida por Peter Cherepanov, desenvolveu um cristal a partir de uma versão da proteína sacada de um antiretroviral denominado Prototype Foamy Virus (PFV) − idêntico ao HIV.

...continua aqui no CienciaHoje

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Estudo sobre doenças raras em Portugal arranca este ano

Estudo sobre doenças raras em Portugal arranca este ano

(Bem a propósito do que temos vindo a falar nas últimas aulas  sobre doenças raríssimas provocadas por anomalias genéticas.)

"O primeiro estudo observacional sobre doenças raras em Portugal vai desenvolver-se durante os próximos quatro anos. Os procedimentos e a metodologia utilizados serão anunciados no próximo dia 9, às 17h00, no auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Esta é a primeira das actividades que vão decorrer no âmbito das comemorações do Dia das Doenças Raras, que se celebra a 28 de Fevereiro, promovidas pela Federação das Doenças Raras de Portugal (FEDRA).
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Este projecto de investigação irá “registar todas as informações administrativas, demográficas e clínicas dos portadores de doenças raras em Portugal o que, dentro de quatro anos, poderá possibilitar ao SNS melhorar a qualidade dos seus serviços e efectuar uma correcta referenciação destes doentes”, explica António Vaz Carneiro.
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não existe qualquer registo empírico de quantos doentes com patologias raras existem em Portugal e, por isso, é fundamental desenvolver este estudo”.

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Através dele, será possível “conhecer melhor as consequências físicas, psíquicas e económicas causadas pelas doenças raras” e assim, apoiar “os doentes e seus familiares e orientar, de forma coerente, a investigação na busca de melhores tratamentos”.

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