segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O que querem saber os jovens sobre sexo?


Dados da Sexualidade em Linha, há dez anos a aconselhar jovens e adultos
Por: Judite França


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9 comentários:

  1. Penso que a linha de apoio é uma óptima iniciativa e por isso devia ser mais divulgada. É importante que os jovens não tenham vergonha de esclarecer as suas dúvidas para evitar futuros problemas. Contudo custa-me um pouco a entender como num mundo tão informado, em que temos acesso a tudo, ainda há tantas dúvidas e tantos falsos mitos sobre a sexualidade. É importante que todos ganhem consciência de tudo que está em jogo numa relação sexual.

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  2. Concordo com o seu comentário, mas... então o que podemos nós fazer para alterar as coisas?

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  3. Ao explorar o mundo cibernáutico, noutro dia, deparei-me com um estudo em que maior parte das gravidezes indesejadas são geradas na(s) primeira(s) vez(es) em que se tem uma relação sexual. Isto é tudo fruto de falta de informação e descuidado por parte de ambos, pois pensam que é algo fácil e seguro. O problema está nas pessoas não se informarem dos riscos que uma relação sexual pode ter, principalmente quando se trata da concepção de um novo ser humano! Penso que isto se deve ao facto de maior parte dos jovens (principalmente do sexo feminino), não terem um à vontade saudável com os pais (no caso de ser rapariga, com a mãe) para falarem deste assunto que, ainda hoje, é tratado como um grande tabu, devido à grande influência da igreja católica, principalmente nas pessoas com mais idade.
    Como pude ler no artigo, "Quando o dinheiro falta, corta-se nos anticoncepcionais". Quando não há dinheiro? Mas as pessoas não sabem que, nos centros de saúde, oferecem alguns contraceptivos, sejam eles preservativos, pílulas...?
    Pelos vistos professora, uma das coisas que se poderia fazer para alterar as coisas era alertar as pessoas deste apoio dado, principalmente aos jovens, pelos centros de saúde!

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  4. Na minha opinião a linha é uma óptima ajuda para as pessoas que não têm accesso a tanta informação e por isso têm as suas dúvidas. Acho que era muito importante se as crianças desde o 1º ciclo tivessem na escola educação sexual. Iria ajudar a resolver muitas coisas. Talvez esteja a ser um bocadinho optimista mas acho que iria baixar o número de pessoas portadoras de qualquer virús transmitido sexualmente ou o número de grávidas adolescentes, entre outras coisas.

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  5. As questões relacionadas com a sexualidade não são fáceis de abordar, para qualquer geração... Tenham isso em conta. A sexualidade é uma das componentes do ser humano mais complexa. Pelos vistos, não chega estar informado... é preciso mais... talvez melhorando as competências a nível das emoções e das atitudes...

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  6. Eu penso que a escola tem um papel fundamental neste assunto também. nos dias de hoje, a escola deve ser cada vez mais um local onde, nao se ensinam apenas competências específicas, mas também ajuda na formação dos jovens, em termos psicológicos e sociais. Além da escola, penso que os centros de saúde deviam ter um papel mais activo na divulgação dos métodos contraceptivos e outros temas relacionados.

    Concordo com a Mafalda no aspecto da necessidade de os pais informarem os filhos, falarem com eles e estarem disponíveis para ser "um posto de informações", uma "linha de apoio". É preciso mudar mentalidades. É preciso que os jovens de hoje aproveitem tudo o que lhes é dado, mas com uma orientação.

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  7. Esta linha é muito importante para tirar todas as dúvidas que, principalmente, os jovens tenham, mas muitos problemas e/ou dúvidas seriam evitados se na escola se tivesse educação sexual desde o 1º ciclo.

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  8. Esta linha realmente é de grande utilidade para os jovens e para todas as pessoas que tenham dúvidas em relação à sexualidade, e tal como já foi referido aqui, penso que a escola devia ter um papel mais importante nesta questão, esclarecendo os jovens sobre estes problemas e aconselhando-os, de modo a evitar situações mais complicadas em idades em que ainda não se está preparado para lidar com elas. Na escola, a questão da sexualidade é um motivo de brincadeira e infelizmente cada vez mais um motivo de afirmação dentro de um grupo, e neste aspecto penso que a escola deveria ter um papel completamente diferente! Mais num sentido educativo e de aconselhamento. A sexualidade deve ser encarada como um acto de afecto e amor para com o parceiro e não um simples acto de prazer ou de afirmação! (e sempre com muita responsabilidade).

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  9. O comentário que o Francisco faz sobre - como a sexualidade é "encarada" pelos jovens da Escola - coloca uma série de questões que seria interessante reflectirmos sobre elas...

    Quando o Francisco refere que a Escola devia ter um papel mais activo, e, nomeadamente, a Mariana sugere educação sexual desde o 1º ciclo, será que é isto mesmo que desejam?

    Eu partilho da opinião de muitos especialistas de que a educação sexual faz-se desde que as crianças nascem e continua durante toda a vida..., "com boas ou más influências" da família, da escola e da sociedade" acrescento eu...

    A minha postura perante a VIDA, como pessoa, como mulher e, principalmente, como educadora, nas minhas aulas e fora delas, tem sido procurar manter um clima de abertura e de confiança necessário para abordar (e quem sabe...)ajudar a prevenir algumas situações problemáticas...
    Será que uma disciplina "a mais" iria resolver estes problemas?

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