quinta-feira, 27 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
V Olimpíadas de Biotecnologia... ZARQUICES
Afinal sempre houve um engano!...
Transcrevo o e-mail que me enviaram como resposta:
Não tira o mérito de quem foi seleccionado para a 2ª Eliminatória mas repõe a verdade e a justiça que eu prezo muito!
Querem saber como é que se desvendou?
Simplesmente porque ontem a Sociedade Portuguesa de Biotecnologia e a Escola Superior de Biotecnologia mandaram-nos menos 4 certificados de participação nas V Olimpíadas, e imaginam de quem?!... Das 4 alunas melhores classificadas na Escola, pelas respostas fechadas. Comuniquei as minhas dúvidas e receios e para esclarecimento reenviei a lista dos classificados.
Transcrevo o e-mail que me enviaram como resposta:
«Bom dia Professora Celeste Lameiras,
Houve realmente um erro que, infelizmente, já não pode ser corrigido. Ao fazer a colagem da pauta que me enviou na pauta global, as primeiras linhas, correspondentes a estas alunas, foram involuntariamente cortadas. Peço desculpa e peço-lhe que apresente as minhas desculpas às alunas. Vou providenciar a emissão dos certificados e o seu envio logo que possível.
Com os melhores cumprimentos,
Paula Teixeira»
Depois disto só me resta renovar os meus Parabéns a todos os que participaram.
Em breve entregarei os certificados.
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Zarquices
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Planeta Azul?
Texto: Isabel Magalhães
Ilustrações: Helena Veloso Edições Calendário
PLANETA AZUL?
Resumo:
Era uma vez um Planeta Azul que um dia se transformou num planeta vermelho.
Foi procurar o Sol para saber a razão do seu problema. Mas o Sol não soube responder-lhe e sugeriu-lhe ir perguntar ao Vento.
O planeta decidiu perguntar ao Vento. Mas o vento disse que também não sabia responder-lhe.
O planeta pensou que a culpa não era das forças da natureza e então foi ter com os mares. Perguntou-lhe o que estava a acontecer. Os mares também não sabiam e disseram-lhe para perguntar aos peixes.
Então, o planeta foi perguntar aos peixes, mas os peixes não sabiam, e responderam-lhe que os seus filhos estavam a morrer aos cardumes.
Depois, foi perguntar às aves e estas disseram-lhe que os seus filhos também estavam a morrer aos bandos e não sabiam porquê.
Perguntou a umas abelhas, mas elas também não sabiam, e os seus filhos também estavam a morrer aos enxames.
Mais à frente, viu umas vacas e fez-lhes a mesma a mesma pergunta. As vacas disseram-lhe que também não sabiam e que os seus filhos estavam a morrer às manadas.
Ao lado, viu umas ovelhas, elas disseram-lhe a mesma coisa, que não sabiam e que os seus filhos estavam a morrer aos rebanhos.
Andou e encontrou uns lobos que lhe disseram que não sabiam de nada e os seus filhos estavam a morrer às alcateias.
Mais à frente, encontrou um cão, o planeta voltou a colocar-lhe a mesma pergunta. O cão aproximou-se dele e disse-lhe que os seus filhos também estavam a morrer às matilhas e que era melhor ele procurar essa resposta nos homens.
Então, assim o fez, encontrou um bombeiro perguntou-lhe e ele disse que era por causa dos incêndios.
Depois, viu um homem que recolhia o lixo e ele disse-lhe que a culpa era dos esgotos.
Encontrou uma cabeleireira e ela disse-lhe que era por causa dos sprays. Viu um engenheiro químico que lhe contou que era por causa dos produtos químicos.
O planeta ficou triste por não saber qual das ideias era a verdadeira.
Então, organizou todos os homens e contou-lhe o que se passava e todos disseram que era por causa da poluição.
Os homens decidiram que juntos podiam acabar com a poluição.
E foi mesmo isso que aconteceu, o planeta voltou a ficar azul outra vez e os meninos puderam ouvir outra vez histórias.
http://livros-pnl.blogspot.com/search/label/Planeta%20Azul%3F
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U5-Preservar e recuperar o meio ambiente
Efeito de estufa
"Se não existisse o efeito de Estufa, a TERRA seria um local gelado e sem vida."
veja a explicação aqui
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Águas do Douro e Paiva
A Águas do Douro e Paiva, SA é concessionária, até ao ano 2026, do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água à Área Sul do Grande Porto.
Águas de Portugal SGPS, SA e 18 Municípios Aderentes:
Arouca - Castelo de Paiva - Cinfães - Espinho - Felgueiras - Gondomar - Lousada - Maia - Matosinhos - Oliveira de Azeméis - Ovar - Paços de Ferreira - Paredes - Porto - Santa Maria da Feira - São João da Madeira - Valongo - Vila Nova de Gaia.
ETA - Estação de Tratamento de Água
Processo de Tratamento no Complexo de Lever
ETA de LEVER Considerada das melhores estruturas do género na Europa, a ETA de Lever é responsável pelo tratamento de água para cerca de milhão e meio de habitantes, 85% da população abrangida por todo sistema da AdDP. Constitui por isso a mais emblemática estrutura da empresa e emprega os mais sofisticados meios tecnológicos no processo de tratamento, tornando-a capaz de produzir cerca de 400 mil m³ de água, sempre com base no respeito pelas regras ambientais, encontrando-se perfeitamente integrada na paisagem circundante
A água é captada na albufeira de Crestuma-Lever por grupos de elevação submersíveis e encaminhada para um reservatório de água bruta.
A cota da superfície da água neste reservatório é suficiente para permitir que todo o escoamento de água seja gravítico até ao final do processo.
A cota da superfície da água neste reservatório é suficiente para permitir que todo o escoamento de água seja gravítico até ao final do processo.
Pré-tratamento
Nesta fase, a água da captação recebe um tratamento inicial de filtração pressurizada (sem adição de produtos químicos), passando no sentido descendente por filtros “multicamada”, compostos por uma camada de antracite e por várias camadas de areia, de diferente granulometria. A água, ao ser filtrada por este processo, beneficia de uma forte redução da sua turvação. Em condições mais adversas, consegue-se obter uma percentagem de remoção de turvação de 95%.
Pré-oxidação
A água resultante do pré-tratamento é tratada com ozono. Este produto oxida a matéria orgânica e elimina microorganismos e algas existentes na água. O ozono é produzido no local, a partir do oxigénio.
Após a pré-oxidação, a água é doseada com sulfato de alumínio conjuntamente com um floculante. A adição destes reagentes permite a agregação das partículas em suspensão, facilitando a sua separação nas etapas de tratamento subsequentes. Graças ao perfil hidráulico da instalação, a mistura destes produtos com a água é conseguida sem recorrer a misturadores mecânicos, optimizando a eficiência processual e reduzindo os custos energéticos.
Doseamento de carvão activado em pó
Para remover eventuais pesticidas e melhorar as características organolépticas da água, é doseado em situações excepcionais, juntamente com os reagentes floculantes, carvão activado em pó.
O processo CoCoDAFF (Counter Corrent Dissolved Air Fltation and Filtration) conjuga numa só unidade duas etapas de tratamento: flotação e filtração. Na primeira, os flocos formados na etapa de floculação são arrastados para a superfície por microbolhas de ar introduzidas na uinidade. Na segunda etapa, a água clarificada entra directamente no filtro, constituído por areia e antracite, onde são capturadas as partículas sólidas mais pequenas, que não tenham sido separadas na flotação. Esta tecnologia permite a remoção eficaz de substâncias pouco densas, nomeadamente algas.
Desinfecção final
É efectuada uma desinfecção final com cloro, de modo a garantir a qualidade bacteriológica da água produzida, quer à saída da estação, quer ao longo de toda a rede de distribuição.
Elevação da água tratada
A água tratada é armazenada num reservatório com capacidade para 30 000 m3, sendo depois elevada para os Reservatórios de Jovim, Lagoa e Seixo Alvo.
Tratamento de Lamas
As águas de lavagem dos filtros e as lamas recolhidas à superfície do CoCoDAFF são dirigidas para a Unidade de Tratamento de Lamas, onde serão desidratadas. Este processo é realizado em duas etapas: espessamento e centrifugação. A água recuperada durante este processo é reencaminhada para o reservatório de água bruta, ou seja, para o início do processo de tratamento de água.
Controlo da Qualidade
Ao longo da Estação de Tratamento existem vários pontos de amostragem e de análise automática de diversos parâmetros da qualidade da água. Estes analisadores permitem uma monitorização constante da eficiência do processo e do controlo da qualidade da água produzida.
Laboratório
Nesta instalação, são realizadas análises de controlo da qualidade da água (desde o seu estado bruto até à conclusão do processo de tratamento] captada e tratada nas várias infra-estruturas da AdDP. Para possibilitar a certificação do laboratório segundo a norma ISO NP EN 17025, foi construído um edifício de raiz junto à ETA de Lever, edifício esse que apresenta 550 m2 de espaço útil, dividido em três áreas principais: Área Administrativa, Área de Análise Físico-Química e Área de Análise Microbiológica.
ETAR - Estação de Tratamento de Águas Residuais
Recurso P.Editora
ETAR de PARADA filme
Processo de Tratamento de Águas Residuais
Tratamento preliminar
A água residual que chega à ETAR é sujeita a um tratamento preliminar que consiste na passagem pela gradagem, tamização (ou peneiração), desarenação e desengorduração. São removidos materiais sólidos de grandes dimensões (gradados), matéria inorgânica (areias, brita) e gorduras.
Tratamento primário
O tratamento primário consiste na remoção dos sólidos em suspensão através da sua deposição por acção da gravidade, podendo também permitir a eliminação de substâncias flotáveis através de um sistema paralelo que efctua a limpeza superficial. Este tratamento é normalmente efectuado em tanques abertos onde a velocidade transmitida ao efluente é controlada por forma a permitir a deposição da matéria sólida no fundo dos órgãos para posterior remoção.
Tratamento secundário
Esta fase do tratamento tem como objectivo essencial a separação física efectiva dos sólidos orgânicos (biomassa) da água depurada. Consiste num tratamento biológico seguido de decantação secundária.
Tratamento biológico
Retenção por processos de adsorção e oxidação, dos elementos poluentes do caudal a tratar, através da acção biológica realizada pela massa bacteriana presente e desenvolvida no meio aquoso. Pode ser aeróbio (quando realizado na presença de oxigénio) ou anaeróbio (realizado na ausência de oxigénio). Quando existem áreas de terreno disponíveis o tratamento pode ser feito por lagunagem (baseado num desenvolvimento simbiótico de algas e bactérias à custa da degradação da matéria orgânica). Quando isso não acontece o sistema utilizado pode ser por lamas activadas (tratamento da água pelo simples arejamento da mesma) ou de leitos percoladores (tratamento da água por biomassa fixa).
Decantação secundária
Processo físico posterior ao tratamento biológico que consiste na depoisção gravítica da matéria em suspensão, idêntico à decantação primária.
Tratamento terciário Permite o controlo de nutrientes e a desinfecção do efluente tratado, podendo ainda fazer-se a remoção de poluentes específicos. As opções de desinfecção a que se recorre antes da rejeição do efluente para o meio ambiente ou na perspectiva da sua utilização em aproveitamentos específicos consistem basicamente na adição de oxidantes/desinfectantes tais como o cloro e ozono e na desinfecção/esterilização por radiação ultravioleta.
Tratamento de lamas
É normalmente constituído pelas seguintes etapas:
- espessamento das lamas por gravidade;
- desidratação/secagem que poderá ser através de prensagem, centrifugação ou em leitos de secagem
Desodorização
Poderá existir, em paralelo, uma linha de desodorização que consiste na extracção de ar contaminado proveniente dos vários órgãos que lhe deram origem, nomeadamente, do espessador por gravidade, do pré-tratamento/desidratação, entre outros, para ser desinfectado por filtragem através de carvão activado ou lavagem química.
http://www.aguaonline.net/gca/index.php?id=102
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U5-Preservar e recuperar o meio ambiente
sábado, 15 de maio de 2010
Governos não conseguiram travar perda de biodiversidade
ONU alerta para consequências do não cumprimento dos objectivos propostos na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável
CienciaHoje
2010-05-11
A CDB é uma das três «Convenções do Rio» que surgiram na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida também como Cimeira da Terra, realizada no Rio de Janeiro, em 1992. Esta convenção entrou em vigor no final de 1993 com o objectivo de “promover a conservação da biodiversidade, a utilização sustentável dos seus componentes e a participação justa e equitativa nos benefícios que derivassem da utilização dos seus recursos”.
Em 2002, em Joanesburgo, os governos comprometeram-se a promover até 2010 uma redução significativa do ritmo da perda de biodiversidade, bem como a contribuir para a redução da pobreza.
Numerosos recursos estão ameaçados devido à perda de biodiversidade
O relatório alerta para o incumprimento por parte dos governos e para as possíveis consequências se esta tendência não se inverter. Pode ler-se que “o fornecimento de alimentos, de medicamentos, de água potável, bem como a polinização das culturas e a protecção contra as catástrofes naturais estão ameaçados pela destruição da biodiversidade”.
“É necessário levar a cabo acções urgentes para reduzir as causas directas da perda de biodiversidade”, defende. Como medidas concretas para travar o processo, o GBO-3 propõe a “utilização de incentivos de mercado e o fim de subsídios perversos, a fim de minimizar o uso insustentável dos recursos”.
Afirma também que a planificação estratégica do uso da terra e das águas traz benefícios a longo prazo apesar dos custos económicos imediatos. O relatório adverte que “a incerteza científica sobre as ligações específicas entre a biodiversidade, o bem-estar humano e o funcionamento dos ecossistemas não deve ser uma desculpa para a falta de acção”.
CienciaHoje
2010-05-11
Relatório da ONU foi ontem apresentado
O objectivo estabelecido em 2002, na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (Joanesburgo), para que até 2010 houvesse uma redução significativa da taxa de perda de biodiversidade a nível mundial, regional e nacional não foi cumprida.
Esta é a conclusão apresentada agora pela Organização das Nações Unidas (ONU) no seu terceiro relatório sobre a diversidade biológica.
O relatório «Perspectiva Mundial sobre a Diversidade Ecológica» (GBO-3) foi dado a conhecer ontem em Nairobi por Achim Steiner, director do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Sublinha-se aqui a falta de cumprimento por parte dos governos dos requisitos que garantam um desenvolvimento sustentável.
O conceito de «biodiversidade» definiu-se na Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) como “a variedade de organismos vivos de qualquer origem, incluindo os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos, bem como os complexos ecológicos de que fazem parte. Isto inclui ainda a diversidade dentro de cada espécie, entre as espécies e nos ecossistemas”.
A CDB é uma das três «Convenções do Rio» que surgiram na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida também como Cimeira da Terra, realizada no Rio de Janeiro, em 1992. Esta convenção entrou em vigor no final de 1993 com o objectivo de “promover a conservação da biodiversidade, a utilização sustentável dos seus componentes e a participação justa e equitativa nos benefícios que derivassem da utilização dos seus recursos”.
Em 2002, em Joanesburgo, os governos comprometeram-se a promover até 2010 uma redução significativa do ritmo da perda de biodiversidade, bem como a contribuir para a redução da pobreza.
Numerosos recursos estão ameaçados devido à perda de biodiversidade
O relatório alerta para o incumprimento por parte dos governos e para as possíveis consequências se esta tendência não se inverter. Pode ler-se que “o fornecimento de alimentos, de medicamentos, de água potável, bem como a polinização das culturas e a protecção contra as catástrofes naturais estão ameaçados pela destruição da biodiversidade”.
“É necessário levar a cabo acções urgentes para reduzir as causas directas da perda de biodiversidade”, defende. Como medidas concretas para travar o processo, o GBO-3 propõe a “utilização de incentivos de mercado e o fim de subsídios perversos, a fim de minimizar o uso insustentável dos recursos”.
Afirma também que a planificação estratégica do uso da terra e das águas traz benefícios a longo prazo apesar dos custos económicos imediatos. O relatório adverte que “a incerteza científica sobre as ligações específicas entre a biodiversidade, o bem-estar humano e o funcionamento dos ecossistemas não deve ser uma desculpa para a falta de acção”.
Conselho de Ministros da UE restringe testes em animais
Todos os anos são usados 115 milhões de animais em experiências científicas no mundo
CienciaHoje
2010-05-12
O Conselho de Ministros da União Europeia (EU) concordou em apertar as normativas que regulam as experiencias com animais para reforçar o seu bem-estar.
Os 27 Estados-Membro têm que assegurar que os testes em animais são substituídos, sempre que possível, por um método alternativo “cientificamente satisfatório”.
O nível de dor e sofrimento causado aos animais deverá ser limitado ao mínimo.
Segundo especialistas citados pelo Conselho, 12 milhões de animais são usados todos os anos em experiências científicas na EU e calcula-se que 115 milhões de animais no mundo sejam vítimas da ciência.
O uso de primatas com fins científicos está sujeito a duras restrições: foram proibidos os testes com os grandes símios como chimpanzés, gorilas e orangotangos.
Contudo, o Conselho vai permitir “excepcionalmente” aos Estados o uso de grandes símios se existir uma “razão justificável”, como a sobrevivência da própria espécie ou devido a um inesperado crescimento de uma doença muito grave para o ser humano.
Também não serão permitidas experiências com animais capturados no seu habitat natural, salvo em casos concretos. Os primatas serão usados apenas se forem crias de animais que tenham crescido em cativeiro ou se forem provenientes de uma colónia que se mantém por si.
Larvas, fetos e lulas
A nova directiva abrange todos os animais vertebrados, inclusive certos tipos de larvas, fetos de mamíferos (desde o último trimestre de gestação do seu desenvolvimento normal) e cefalópodes, como lulas por exemplo.
Após o texto estar terminado, a decisão será aprovada formalmente na próxima reunião do Conselho de Ministros e segue para o Parlamento Europeu para uma segunda leitura.
CienciaHoje
2010-05-12
UE vai proibir testes nos grandes símios
O Conselho de Ministros da União Europeia (EU) concordou em apertar as normativas que regulam as experiencias com animais para reforçar o seu bem-estar.
Os 27 Estados-Membro têm que assegurar que os testes em animais são substituídos, sempre que possível, por um método alternativo “cientificamente satisfatório”.
O nível de dor e sofrimento causado aos animais deverá ser limitado ao mínimo.
Segundo especialistas citados pelo Conselho, 12 milhões de animais são usados todos os anos em experiências científicas na EU e calcula-se que 115 milhões de animais no mundo sejam vítimas da ciência.
O uso de primatas com fins científicos está sujeito a duras restrições: foram proibidos os testes com os grandes símios como chimpanzés, gorilas e orangotangos.
Contudo, o Conselho vai permitir “excepcionalmente” aos Estados o uso de grandes símios se existir uma “razão justificável”, como a sobrevivência da própria espécie ou devido a um inesperado crescimento de uma doença muito grave para o ser humano.
Também não serão permitidas experiências com animais capturados no seu habitat natural, salvo em casos concretos. Os primatas serão usados apenas se forem crias de animais que tenham crescido em cativeiro ou se forem provenientes de uma colónia que se mantém por si.
Larvas, fetos e lulas
A nova directiva abrange todos os animais vertebrados, inclusive certos tipos de larvas, fetos de mamíferos (desde o último trimestre de gestação do seu desenvolvimento normal) e cefalópodes, como lulas por exemplo.
Após o texto estar terminado, a decisão será aprovada formalmente na próxima reunião do Conselho de Ministros e segue para o Parlamento Europeu para uma segunda leitura.
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Erupção da “montanha glaciar da ilha”
O homo tecnologicus e o retorno da Natureza
2. O homem habituou-se a medir a História pelas conquistas a que acede. Inicialmente, e de modo um tanto ou quanto estranho, no campo espiritual, humano e intelectual. Mais próximo de nós, tais conquistas são, sobretudo, nos campos científico, técnico e tecnológico.
... Nós ultrapassámos a conquista dos mares com uma tecnologia bem nossa e cujo sucesso foi ao ponto de sermos os únicos a colocar um canhão sem recuo em cima de um barco sem este se virar. Tal feito valeu-nos o domínio do mundo durante cinquenta anos.
Quanto à conquista do espaço, ficámo-nos pela passarola voadora do Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão, quando a 8 de Agosto de 1709, construiu o primeiro engenho mais-leve-que-o-ar, para espanto da corte. Mas a França e a Inglaterra, em 1969, com o avião “Concorde”, conseguiram pôr um passageiro em Nova Iorque mais cedo do que a sua hora de partida da Europa! Voou pela última vez no dia 24 de Outubro de 2003… tendo terminando em acidente grave.
... A tecnologia, decorrente de técnicas cada vez mais abundantes e sofisticadas, envolve-nos de dia e de noite, no trabalho e no laser, nas acções mais vitais do homem como na mais extravagante manifestação da criança ou do adulto.
... E nesta longa, mas sustentada, viagem em direcção ao progresso, ficou lá bem perdida no tempo e no horizonte do homem moderno a Natureza-Mãe. Daí o nosso enleio matinal diante do chilrear dos pássaros, numa caminhada retemperadora, ou a surpresa de uma paisagem primaveril no Douro. Sentimo-nos a regressar ao paraíso perdido, tal é o dinamismo recebido desses ambientes. ...
3. Mas haverá incompatibilidade entre o progresso, com a fuga à ignorância e ao erro, e o quotidiano do homem moderno, reconhecendo a validade do estádio de equilíbrios antigos?
Não, desde que se preencham duas condições. Por um lado, o alerta constante para a fragilidade do progresso, por este ser uma conquista inacabada perante as leis da Natureza. Por outro, a busca permanente dos equilíbrios interiores, sem os quais o homem não consegue (sobre-)viver.
É que a Mãe-Natureza não perdoa àqueles que não a conhecem ou a não respeitam interior e externamente. Tenham-se presentes quer as monstruosidades que regularmente nos chegam quer as catástrofes, ditas, naturais que, de tempos a tempos, nos entram em casa.»
J. Esteves Rei - Professor Catedrático de Didáctica das Línguas e de Comunicação, na UTAD, Vila Real~
texto integral: Correio da educação ASA em 28/04
http://correiodaeducacao.asa.pt/72220.html
«1. Quarta-feira, 14 de Abril, a Europa foi confrontada com um fenómeno natural que nos lembrou a fragilidade do progresso. Não é primeira vez que ficam a nu as debilidades das nossas conquistas científicas e tecnológicas. Felizmente, porém, não é todos os dias que a sua visibilidade atinge dimensões, em extensão e profundidade, como as que observamos desde esse dia.
Com efeito, a erupção do vulcão, denominado “montanha glaciar da ilha”, na Islândia, voltou a derreter o glaciar da montanha, após uma primeira erupção no dia 20 de Março. Desta vez, porém, está a incomodar a vida de milhões de pessoas.
De facto, em três dias, de 14 a 16, impediu os voos na Europa e noutras partes do mundo, e 1,3 milhões de passageiros foram afectados ou retidos nos aeroportos… Só em dois desses três dias, foram cancelados 17 mil voos e, no último, ficaram 263 ligações aéreas por fazer em Portugal.
2. O homem habituou-se a medir a História pelas conquistas a que acede. Inicialmente, e de modo um tanto ou quanto estranho, no campo espiritual, humano e intelectual. Mais próximo de nós, tais conquistas são, sobretudo, nos campos científico, técnico e tecnológico.
... Nós ultrapassámos a conquista dos mares com uma tecnologia bem nossa e cujo sucesso foi ao ponto de sermos os únicos a colocar um canhão sem recuo em cima de um barco sem este se virar. Tal feito valeu-nos o domínio do mundo durante cinquenta anos.
Quanto à conquista do espaço, ficámo-nos pela passarola voadora do Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão, quando a 8 de Agosto de 1709, construiu o primeiro engenho mais-leve-que-o-ar, para espanto da corte. Mas a França e a Inglaterra, em 1969, com o avião “Concorde”, conseguiram pôr um passageiro em Nova Iorque mais cedo do que a sua hora de partida da Europa! Voou pela última vez no dia 24 de Outubro de 2003… tendo terminando em acidente grave.
... A tecnologia, decorrente de técnicas cada vez mais abundantes e sofisticadas, envolve-nos de dia e de noite, no trabalho e no laser, nas acções mais vitais do homem como na mais extravagante manifestação da criança ou do adulto.
... E nesta longa, mas sustentada, viagem em direcção ao progresso, ficou lá bem perdida no tempo e no horizonte do homem moderno a Natureza-Mãe. Daí o nosso enleio matinal diante do chilrear dos pássaros, numa caminhada retemperadora, ou a surpresa de uma paisagem primaveril no Douro. Sentimo-nos a regressar ao paraíso perdido, tal é o dinamismo recebido desses ambientes. ...
3. Mas haverá incompatibilidade entre o progresso, com a fuga à ignorância e ao erro, e o quotidiano do homem moderno, reconhecendo a validade do estádio de equilíbrios antigos?
Não, desde que se preencham duas condições. Por um lado, o alerta constante para a fragilidade do progresso, por este ser uma conquista inacabada perante as leis da Natureza. Por outro, a busca permanente dos equilíbrios interiores, sem os quais o homem não consegue (sobre-)viver.
É que a Mãe-Natureza não perdoa àqueles que não a conhecem ou a não respeitam interior e externamente. Tenham-se presentes quer as monstruosidades que regularmente nos chegam quer as catástrofes, ditas, naturais que, de tempos a tempos, nos entram em casa.»
J. Esteves Rei - Professor Catedrático de Didáctica das Línguas e de Comunicação, na UTAD, Vila Real~
texto integral: Correio da educação ASA em 28/04
http://correiodaeducacao.asa.pt/72220.html
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quarta-feira, 12 de maio de 2010
Os resultados melhoraram!
Acabei de corrigir os vossos Testes. Deixo aqui o gráfico respectivo.
A maioria melhorou: Parabéns!
Como vamos à palestra vou enviar-vos a correcção por escrito. Entrego-vos os testes só no final para conferirem em casa durante o fim de semana prolongado.
Na próxima 2ª feira os alunos vão ao turno que lhes pertence. Só vou admitir trocas directas. As razões são óbvias...
A maioria melhorou: Parabéns!
Como vamos à palestra vou enviar-vos a correcção por escrito. Entrego-vos os testes só no final para conferirem em casa durante o fim de semana prolongado.
Na próxima 2ª feira os alunos vão ao turno que lhes pertence. Só vou admitir trocas directas. As razões são óbvias...
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Resistentes da Zarco
"Resistência das bactérias ao efeito dos antibióticos"
Parabéns ao grupo de alunos da turma 12º 2ª pela criatividade!
Visite o site aqui
Parabéns ao grupo de alunos da turma 12º 2ª pela criatividade!
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domingo, 9 de maio de 2010
Eutrofização: É necessário agir
A Eutrofização das Lagoas Açorianas
Jovens Repórteres para o Ambiente da Escola Profissional do Pico: Diana Pinheiro e Sandra Pinheiro, Açores, Portugal.
As lagoas das Sete Cidades e das Furnas têm sido um poderoso cartaz turístico da ilha de São Miguel, mas, actualmente, têm vindo a perder as suas características estéticas em virtude das alterações que têm sofrido. Os resultados mais visíveis dos efeitos da eutrofização têm sido o aparecimento de espumas superficiais, diminuição da transparência das águas e desenvolvimento excessivo de microalgas que se reflectem negativamente no aspecto cénico destas lagoas.
Ilha do Pico
O desenvolvimento social e agro-industrial nas zonas envolventes às nossas lagoas têm acelerado em larga escala o processo de eutrofização das mesmas, o qual é facilmente detectável pelo desenvolvimento excessivo de algas, bactérias e plantas flutuantes ou enraizadas. (continua)
Jovens Repórteres para o Ambiente da Escola Profissional do Pico: Diana Pinheiro e Sandra Pinheiro, Açores, Portugal.
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Mercúrio: misterioso e mortal
«... De facto, os romanos já haviam verificado que os mineiros que exploravam o cinábrio (sulfureto de mercúrio), o mineral que ocorre na Natureza a partir do qual o mercúrio é extraído, tinham uma esperança de vida curta. Assim, enviavam apenas os piores criminosos para trabalharem nas minas de quicksilver de Espanha. Alguns destes homens iriam sofrer de tremores, salivação excessiva, ataques de agressividade e perdas de memória. Na verdade, a beleza exterior do mercúrio esconde sua extrema toxicidade.
A indústria química utiliza este metal como catalisador, sendo o mercúrio uma parte integrante do processo utilizado para produzir cloro e soda cáustica (hidróxido de sódio) a partir do sal. Também pode ser encontrado em interruptores eléctricos, amálgamas para os dentes, baterias, detonadores e, claro, termómetros.
Normalmente não pensamos que a pequena coluna de mercúrio selada no interior de um termómetro possa causar problemas, mas os termómetros partidos tiveram como resultado muitas hospitalizações.
As crianças, dado o seu pequeno tamanho, são especialmente susceptíveis aos efeitos do vapor de mercúrio.
Por mais perigoso que o vapor de mercúrio seja, não é de perto nem de longe a forma mais tóxica deste metal. Esta distinção cabe a um derivado do mercúrio, o dimetilmercúrio. O mundo descobriu a natureza mortal desta substância nos anos 50, quando dezenas de pessoas morreram e milhares de outras sofreram sintomas da toxicidade do mercúrio numa vila piscatória japonesa chamada Minamata.
Uma indústria química das redondezas havia utilizado mercúrio na produção de acetileno e rotineiramente lançava o mercúrio utilizado no processo produtivo no oceano. Como o mercúrio não é solúvel na água, deveria ter-se acumulado inocentemente no fundo do mar. Mas não o fez. Os microrganismos aquáticos converteram o mercúrio na sua forma insolúvel em dimetilmercúrio solúvel, que depois contaminou os peixes. O primeiro sinal de problemas foi uma epidemia de “doença dos gatos dançantes”. Muitos felinos de Minamata esganaram-se, salivaram e tiveram um colapso depois de comerem peixe contaminado. Os humanos seguiram-lhes rapidamente o caminho.»
O Génio da Garrafa, de Joel Schwarzcz, Editora Gradiva (adaptado)
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Poluição atmosférica
A poluição atmosférica é hoje um grave problema que enfrentam os países desenvolvidos, uma vez que os seus efeitos são altamente prejudiciais para a saúde humana, no desenvolvimento dos organismos vegetais ou
mesmo na alteração dos edifícios e monumentos. Os poluentes são classificados em primários e secundários. Os poluentes primários são todos os que são lançados directamente pelas fontes na atmosfera. São exemplos de poluentes primários, o dióxido de enxofre (SO2), os óxidos de azoto (NOx), o monóxido de carbono (CO) ou as partículas em suspensão. Os poluentes secundários são os que resultam de reacções químicas que ocorrem na atmosfera e em que participam alguns poluentes primários. São exemplos
de poluentes secundários o ozono troposférico (O3) e o monóxido de carbono. (P.Editora 2009)
http://lms.escolavirtual.pt/res/ManualVirtual/Manuais%20Virtuais%20Recursos/tuv12mv/ce3_24_04_swf_01.html
Porto Editora 2009
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U5-Preservar e recuperar o meio ambiente
sábado, 1 de maio de 2010
Nova RODA DOS ALIMENTOS
"Faça você mesmo..." construa a nova roda dos alimentos, instruções e uma «dica» fácil para a ilustração de letras: aqui
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U4_Produção de Alimentos e Sustentabilidade
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