domingo, 21-07-2013
Jornal de Notícias
por Carla Sofia Luz
Praia de Matosinhos (foto mclameiras) |
«A banalização do uso de antibióticos na saúde humana e na pecuária acaba por chegar ao meio ambiente através do lixo, esgotos e desperdícios de comida, onde os micro-organismos se adaptam e criam resistências. As gaivotas alimentam-se em águas contaminadas, de lixo e dos atos generosos de cidadãos que lhes oferecem comida ou deixam para gatos e cães vadios que elas aproveitam. O efeito é perverso. Potenciam a reprodução e a permanência na cidade e está a contaminá-las com bactérias muito resistentes, idênticas às existentes nos hospitais e responsáveis por doenças graves. “São um reservatório. Albergam-nas no intestino onde se reproduzem, sendo depois reintegradas no meio ambiente” através das fezes, concretiza o professor. No centro da cidade, os dejetos secam e transformam-se em pó que pode ser inalado ou ingerido pelos humanos.
Esta praga também deixa marcas no património. Nem o duro granito escapa. As bicadas e os dejetos estão entre as principais causas da degradação. Neste caso, os pombos fazem mais estragos do que as gaivotas. Arlindo Begonha, professor na FEUP, tem testemunhado os danos.»
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http://www.avesdeportugal.info/gaivotas.html