quinta-feira, 22 de agosto de 2013

"Gaivotas e pombos põem património e saúde em risco"

 Dejetos e bicadas estão a destruir o granito em monumentos e edifícios classificados. Gaivotas da cidade são reservatórios de bactérias resistentes a antibióticos, idênticas às existentes nos hospitais
domingo, 21-07-2013
Jornal de Notícias
 por Carla Sofia Luz

Praia de Matosinhos (foto mclameiras)
«As gaivotas e os pombos são um perigo para a saúde pública e destroem o património. E a culpa é nossa. Fomos nós que os convidamos a mudar para a cidade e agora são cada vez mais. continua
 
«A banalização do uso de antibióticos na saúde humana e na pecuária acaba por chegar ao meio ambiente através do lixo, esgotos e desperdícios de comida, onde os micro-organismos se adaptam e criam resistências. As gaivotas alimentam-se em águas contaminadas, de lixo e dos atos generosos de cidadãos que lhes oferecem comida ou deixam para gatos e cães vadios que elas aproveitam. O efeito é perverso. Potenciam a reprodução e a permanência na cidade e está a contaminá-las com bactérias muito resistentes, idênticas às existentes nos hospitais e responsáveis por doenças graves. “São um reservatório. Albergam-nas no intestino onde se reproduzem, sendo depois reintegradas no meio ambiente” através das fezes, concretiza o professor. No centro da cidade, os dejetos secam e transformam-se em pó que pode ser inalado ou ingerido pelos humanos.
Esta praga também deixa marcas no património. Nem o duro granito escapa. As bicadas e os dejetos estão entre as principais causas da degradação. Neste caso, os pombos fazem mais estragos do que as gaivotas. Arlindo Begonha, professor na FEUP, tem testemunhado os danos.»

leia aqui a notícia completa

 «16 mil gaivotas de 12 espécies contadas pelo CIIMAR em 2010.» artigo do Jornal de Notícias Domingo 21/07/2013

http://www.avesdeportugal.info/gaivotas.html

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