Investigadores do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB, Oeiras) identificaram uma estratégia que permite à Staphylococcus aureus, uma bactéria responsável por infeções hospitalares, evitar a deteção pelo hospedeiro, impedindo que seja desencadeada uma resposta por parte do seu sistema imunitário.
A descoberta sugere um tratamento complementar aos antibióticos, a que a bactéria tem desenvolvido resistência.
Num estudo anterior a equipa coordenada por Sérgio Filipe tinha verificado que as bactérias Staphylococcus aureus apresentam uma camada superficial protetora que esconde a molécula que permite que os microrganismos patogénicos sejam detetados pelo organismo infetado, denominada peptidoglicano.
Agora, recorrendo a moscas Drosophila sp., os investigadores descobriram que “para além deste mecanismo de disfarce, existe outro para remover o peptidoglicano que possa estar a aparecer acima desta camada”, revela o investigador que coordenou o Estudo.
“No fundo, é como se as bactérias se barbeassem para não serem reconhecidas pelo sistema imunitário”, explica Sérgio Filipe em comunicado.
Os cientistas fizeram experiências para determinar “em que circunstâncias as bactérias são reconhecidas pelo sistema imunitário” das moscas, tendo observado que isto acontece quando as bactérias não produzem autolisina.
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Agora, recorrendo a moscas Drosophila sp., os investigadores descobriram que “para além deste mecanismo de disfarce, existe outro para remover o peptidoglicano que possa estar a aparecer acima desta camada”, revela o investigador que coordenou o Estudo.
“No fundo, é como se as bactérias se barbeassem para não serem reconhecidas pelo sistema imunitário”, explica Sérgio Filipe em comunicado.
Os cientistas fizeram experiências para determinar “em que circunstâncias as bactérias são reconhecidas pelo sistema imunitário” das moscas, tendo observado que isto acontece quando as bactérias não produzem autolisina.
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