2010-12-15
CienciaHoje
Por Marlene Moura
"Vamos tentar enganar os telómeros para pensarem que ainda são novos"
Miguel Godinho Ferreira, investigador do Instituto Gulbenkian da Ciência (IGC), é o primeiro a vencer o Prémio Simbiontes pelo seu trabalho de investigação na área da oncobiologia. O financiamento, no valor de dez mil euros, é para desenvolver um projecto que incide no estudo das alterações celulares que estão na base do desenvolvimento de cancro em adultos.
CienciaHoje
Por Marlene Moura
"Vamos tentar enganar os telómeros para pensarem que ainda são novos"
Miguel Godinho Ferreira, investigador do Instituto Gulbenkian da Ciência (IGC), é o primeiro a vencer o Prémio Simbiontes pelo seu trabalho de investigação na área da oncobiologia. O financiamento, no valor de dez mil euros, é para desenvolver um projecto que incide no estudo das alterações celulares que estão na base do desenvolvimento de cancro em adultos.
Segundo o cientista asseverou ao «Ciência Hoje» (CH), “o maior factor de risco para o cancro é a idade”, já que, de todas as doenças oncológicas, “mais de 80 por cento aparecem em pessoas acima dos 50 anos”. O destaque vem no seguimento do estudo já publicado na «Nature» sobre o nível de cromatina em telómeros funcionais.
Os resultados na área da Biologia do Cancro, da equipa liderada por Miguel Godinho Ferreira, poderão contribuir de forma significativa para a compreensão e combate das doenças cancerígenas. A descoberta explica que “na ponta dos nossos cromossomas existem umas estruturas protectoras, os telómeros, que se vão desgastando à medida que envelhecemos e que constituem um relógio molecular que indica a idade das nossas células, tal como acontece com o plástico protector na extremidade dos atacadores”, refere como analogia.
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