"A controvérsia"
" Desde que começaram a ser cultivadas, as plantas gemeticamente manipuladas (PGM) geraram a nível mediático uma grande controvérsia. A liderar o campo dos mais cépticos estão as organizações ambientais, enquanto no lado oposto se encontram investigadores como Jorge Canhoto, que através do seu recém-publicado livro não quis fugir à controvérsia.
A bióloga Margarida Silva*, especialista em ciências dos alimentos, mostra-se céptica quanto à forma como as PGM são produzidas e apreensiva quanto aos perigos que podem comportar. Aliando o seu trabalho de investigadora, na Universidade Católica, com a coordenação da plataforma ecológica Transgénicos Fora, mostra-se frontal quando declara que "já existem provas científicas das consequências negativas dos OGM (no qual se incluem as PGM) para a saúde humana, nomeadamente investigações que demonstram o impacto metabólico negativo destes alimentos em animais de laboratório".
Jorge Canhoto discorda por completo, salientando que "a evidência destes últimos 15 anos mostra que os receios são infundados, pois as PGM são seguras e não colocam problemas diferentes dos colocados pela comercialização de plantas melhoradas geneticamente por outros processos". Mesmo assim, admite que "a ciência não permite garantir que um determinado problema não possa ocorrer, mas pode, com base em dados experimentais, assegurar que a probabilidade de um acontecimento se verificar é muito reduzida, e é isso que se verifica relativamente às PGM".
Ler artigo completo in Superinteressante - Abril/2011
* autora de "Alimentos Transgénicos - Um guia para consumidores cautelosos", 2003
OGM, Plantas transgénicas, PGM
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