Tratamento aplicado nos animais de laboratório reverteu progressão das células cancerosas do tecido mamário. Investigadores querem tentar aplicar técnica em humanos.
www.publico.pt/Uma equipa de investigadores da Faculdade Médica de Harvard, em Boston, nos Estados Unidos, silenciou a actividade de um gene em células do tecido mamário de ratinhos, que é importante para o desenvolvimento do cancro da mama. Estas células estavam a percorrer o caminho para se tornarem cancerosas, mas a terapia genética conseguiu reverter o processo e normalizá-las. Publicada na revista Science Translational Medicine, a descoberta poderá vir a ser aplicada no combate ao cancro da mama.
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Os investigadores escolheram uma abordagem genética, através da utilização do chamado “ARN de interferência”. Esta técnica trava a actividade genética nas células. A informação contida nos genes, que estão inseridos nas longas cadeias de ADN, é o molde inicial para se produzirem proteínas. Para isso, a maquinaria celular começa por passar a informação do ADN para o ARN – uma molécula que pode navegar à vontade na célula –, e finalmente traduz a informação contida na molécula de ARN nos aminoácidos que formam as proteínas. O ARN de interferência está concebido para se ligar ao ARN mensageiro que foi transcrito a partir do ADN, impedindo-o assim de ser traduzido na proteína.
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