sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Bom fim de semana de estudo...


Já estão disponíveis no moodle as soluções dos exercícios das fichas 2, 3 e 4 que começamos a corrigir na aula.
Também vou colocar uma apresentação em PP da U1-Reprodução Humana e manipulação da fertilidade(ASA) - vale a pena ver.

Bom trabalho!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Infertilidade - o "verso da medalha"



Infertilidade

Protesto contra falta de apoios junto ao Parlamento

A Associação Portuguesa de Fertilidade reclama ajuda monetária para suportar os custos dos tratamentos. (ler mais aqui)

2008-10-29
www.tvi.iol.pt/

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Woman - John Lennon



http://www.youtube.com/watch?v=PaLfDnShEn0

Consulta de Ginecologia


Foto da capa do CD - ver aqui

Consulta de Ginecologia

A primeira consulta de Ginecologia deve acontecer no início da adolescência, independentemente de a jovem em questão ter ou não iniciado a sua vida sexual. O(A) ginecologista é um(a) médico(a), um(a) profissional que é a fonte mais fidedigna de informação correcta no que toca à sexualidade e à saúde reprodutiva. É a ele(a) que se pode e deve fazer todas (mesmo todas) as perguntas, por mais embaraçosas, patetas ou até escabrosas que elas nos pareçam. E é na posse de informação correcta que, sem medos nem mitos, poderemos disfrutar de uma vida sexual plena (num contexto de muito amor).

As consultas de Ginecologia existem nos Centros de Saúde, Hospitais e, claro, em consultórios privados. Se não houver uma recomendação (a situação mais comum) por parte de uma familiar ("eu vou ao da minha mãe") ou amiga, é sempre possível pedir o conselho do Médico de Família. Ou, em alternativa, ir a uma consulta de Planeamento Familiar.

Não existe uma "idade certa" para a primeira consulta - depende da maturidade psicológica e física da jovem em questão. É desejável que a decisão de consultar o ginecologista seja tomada em conjunto com um adulto (mãe, irmã, avó...) que a acompanhará nessa consulta. É comum que a primeira consulta surja associada ao aparecimento da primeira menstruação.
No entanto, se estes cenários "ideais" não se concretizarem, é inadiável uma ida ao ginecologista após a primeira relação sexual.


O que acontece na consulta?

Na primeira consulta, em primeiro lugar, são feitas perguntas de rotina, para que o médico conheça a história clínica da paciente. Perguntas como: quando surgiu a primeira menstruação; se o ciclo menstrual é regular; se a menstruação é acompanhada de dores mais ou menos fortes; se já teve relações sexuais; se utiliza algum método contraceptivo; se já teve alguma gravidez, bem ou mal sucedida; se existe alguma doença crónica na sua família, entre outras.

No caso de já ter iniciado a actividade sexual, além da habitual colpocitologia (o célebre exame de Papanicolau), feita durante o exame ginecológico de rotina, pode ser feito um rastreio mais fino às doenças sexualmente transmissíveis. É também esta a ocasião mais indicada para uma conversa sem preconceitos sobre o método anticonceptivo mais eficaz a utilizar para esta jovem, em particular.

Nas consultas de rotina faz-se o exame ginecológico. Atenção! O exame não dói! Trata-se, afinal, de um exame ao corpo, neste caso, a uma parte específica. Um dos aspectos mais importantes deste exame é que a mulher tenha confiança no seu ginecologista e não lhe esconda nada do que sentiu ou está a sentir durante o exame. Se for a primeira vez e se sentir mesmo insegura, a jovem pode pedir ao médico que lhe explique o que vai fazer. Qualquer bom médico o fará sem problemas.

Para fazer o exame, a mulher fica deitada de costas na mesa ginecológica, com os pés apoiados num suporte e as pernas afastadas.
Durante o exame o médico usa sobretudo as mãos (enluvadas), podendo recorrer a alguns instrumentos, como o espéculo (para facilitar o acesso e visibilidade na zona vaginal) ou a espátula (para retirar amostras citológicas). É também feito o toque bi-manual, exame durante o qual o médico introduz dois dedos na vagina, ao mesmo tempo que colca a mão sobre o abdómen, a fim de sentir os órgãos genitais (como o útero) e sentir se há alguma alteração (de posição, por exemplo) significativa a assinalar.

O exame termina, as amostras vão para o laboratório e, mais tarde, o ginecologista analisará os resultados.

E, para finalizar, algumas ideias erradas que ainda existem na cabeça de muitas pessoas:
1. O exame ginecológico não dói.
2. O toque bi-manual não provoca perda de virgindade.
3. Os instrumentos utilizados, nomeadamente o espéculo, também não provocam a ruptura do hímen, sobretudo porque o seu tamanho varia com as características anatómicas da mulher.

http://www.educacao.te.pt/professores/index.jsp?p=169&id_art=254

Cancro do colo do útero


Cancro do colo do útero

Breve estatística

Portugal é dos países da União Europeia o que regista a maior incidência de cancro de colo do útero: cerca de 17 casos por cada 100 mil habitantes, com 900 novos casos por ano.
Todos os anos morrem mais de 300 mulheres em Portugal com este tipo de cancro.

O que é

As infecções por Vírus do Papiloma Humano (VPH) são muito comuns - estima-se que mais de 70% das pessoas com uma vida sexual activa contraiam pelo menos uma infecção deste tipo. A esmagadora maioria das infecções é controlada pelo nosso sistema imunitário e é quase inofensiva; mas cerca de 20% das infecções tornam-se crónicas e podem estar na origem de um cancro, sobretudo se associadas a outros factores, como os factores genéticos ou os adquiridos, como o tabagismo.

O VPH é um vírus do qual se conhecem, pelo menos, setenta tipos associados a manifestações clínicas específicas, dos quais mais de vinte podem infectar o aparelho genital. Os vírus do papiloma humano, podem ser de alto ou baixo risco, de acordo com o seu potencial oncogénico (ou seja, a capacidade para dar origem a um tumor).

A infecção, que se transmite, habitualmente, por via sexual, frequentemente não apresenta qualquer sintoma específico e pode desaparecer espontaneamente. Em alguns casos, a infecção é persistente, sendo a principal causa de cancro do colo do útero. Está também associada a outras formas de cancro, como o cancro do canal anal e do pénis.

Estima-se que mais de 99% de todos os casos de cancro do colo do útero estejam associados à infecção por VPH, sendo os subtipos 16 e 18 responsáveis por cerca de 70% destes casos.

A vacina

A inclusão da vacina no Programa Nacional de Vacinação surge com a descoberta de duas vacinas: uma contra os subtipos de VPH 6 e 11 e outra contra os subtipos 16 e 18.
A vacina visa prevenir o cancro do colo do útero e outras doenças provocadas pelo VPH.

Em Outubro de 2008 a vacina começou a ser dada a raparigas com 13 anos de idade (nascidas em 1995). Será realizada uma campanha de "repescagem", entre 2009 e 2011, vacinando as raparigas que completem 17 anos no ano da campanha (ou seja abrangendo as mulheres nascidas em 1992, 1993 e 1994).

No combate ao colo do útero aposta-se também na prevenção secundária, na fase adulta da mulher, através do exame citológico do colo do útero.

publicado em:
http://www.educacao.te.pt/professores/index.jsp?p=169&id_art=300

domingo, 26 de outubro de 2008

T. Pesquisa_ Grelhas de auto e heteroavaliação


Coloquei no moodle as grelhas de auto-heteroavaliação da apresentação à turma dos T.Pesquisa - " Manipulação da fertilidade ", para levar, para a próxima aula, 2ª feira.
Quem não me enviar a grelha de auto-heteroavaliação do T. em grupo, leva preenchida na 2ª feira.
Até lá...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

CIENTIC - link útil

Já tinha fornecido este link na barra lateral... mas lembro que devem consultar.


Diapositivos sobre o sistema reprodutor feminino. Morfologia e fisiologia. Estrutura do ovário. Oogénese e desenvolvimento folicular. Hormonas. Ciclo ovárico e ciclo uterino. Controlo hormonal na mulher.




Diapositivos sobre o sistema reprodutor masculino. Morfologia e fisiologia. Estrutura do testículo. Espermatogénese. Espermiogénese. Espermatozóide. Hormonas. Controlo hormonal no Homem.



Diapositivos sobre a embriogénese humana. Reacção acrossómica e fecundação. Crescimento, morfogénese e diferenciação celular no embrião. Anexos embrionários, Regulação hormonal durante a gravidez, parto e aleitamento.




Diapositivos sobre a manipulação da fertilidade. Contracepção. Os diferentes métodos contraceptivos. Infertilidade masculina e feminina. Reprodução assistida - a inseminação artificial; a fertilização in vitro; a transferência intratubárica de gâmetas, de zigotos ou de embriões; a injecção intracitoplasmática de espermatozóides (microinjecção).

Afinal, o genoma tem mais autonomia do que se pensava


A equipa utilizou uma linha de ratinhos com o cromossoma 21 humano

Estudo publicado na "Science"

Afinal, o genoma tem mais autonomia do que se pensava

17.10.2008 - 21h20 Nicolau Ferreira

Os nossos cromossomas funcionam nas células de ratinhos da mesma forma que funcionam nos humanos e têm uma autonomia até agora desconhecida. É essa a principal conclusão defendida por uma equipa da Universidade de Cambridge, que o português Nuno Barbosa-Morais integra, no estudo publicado hoje na revista "Science".

No mundo microscópico das células, os investigadores tentaram perceber se o funcionamento dos cromossomas – ou seja, a regulação de genes e a produção de proteínas – é controlado pelos próprios cromossomas ou pelo ambiente celular que os rodeia.

“Não se sabe a cem por cento como é que se dá a regulação da actividade genética”, começa por explicar ao PÚBLICO, por telefone, Nuno Barbosa-Morais. O cientista português, de 30 anos de idade, há cinco em Cambridge, é responsável pela parte computacional do estudo que usou ratinhos com cromossomas humanos para responder a esta questão.

A equipa utilizou uma linha de ratinhos com o cromossoma 21 humano, criada por cientistas para investigar a síndroma de Down. “Os ratinhos trissómicos (...) eram o modelo ideal, porque tinham ADN humano num ambiente celular de ratinho”, diz.

Foram utilizadas as células do fígado; apesar de o funcionamento do órgão do roedor ser parecido com o nosso fígado, “há uma diferença muito grande em como as células são reguladas”. O cromossoma humano corresponde em parte ao cromossoma 16 no ratinho e seria possível perceber quem era responsável pela regulação dos genes, o cromossoma ou o meio celular. Os cientistas concluíram que o cromossoma 21 nas células hepáticas do ratinho se comportava como se estivesse em células hepáticas humanas e não como o cromossoma 16. Os genes activados, apesar de serem os mesmos, expressavam-se na quantidade que se expressam no humano.

O ratinho tem proteínas capazes de activar e desactivar os genes do cromossoma 21. Mas, segundo Barbosa-Morais, estas proteínas “agarram-se ao cromossoma como se ele fosse humano”. O cromossoma tem que ter informação que leva estas proteínas a comportar-se como nas células humanas.

“O genoma manda mais do que o que se pensava”, conclui Barbosa-Morais. A partir daqui, a equipa vai fazer o mesmo teste noutras espécies de mamíferos para criar um modelo. “Vamos tentar interpretar a informação que está no ADN.” Este tipo de informação poderá ajudar a explicar o desenvolvimento do cancro.

domingo, 12 de outubro de 2008

Novos materiais sobre Rep. Humana no Moodle


Novos Materiais Complementares relativos à U1_Reprodução Humana podem ser consultados no moodle.

sábado, 11 de outubro de 2008

Visita das Escolas ao IBMC - INEB

Quero informar que estamos pré-inscritos numa sessão no IBMC sobre Especialistas em defesa: macrófagos e neutrófilos marcada para Janeiro.

Mais pormenores aqui

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Prémio Nobel da Medicina 2008

Nobel da Medicina 2008
Três europeus distinguidos pela descoberta dos vírus VIH e HPV
O Prémio Nobel da Medicina 2008 foi atribuído ao alemão Harald zur Hause e aos franceses Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier por diferentes investigações sobre vírus responsáveis por graves doenças em seres humanos.

Os franceses Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier descobriram o vírus responsável pela Sida, o VIH - Vírus da Imunodeficiência Humana.

"Uma descoberta essencial para a compreensão da biologia desta doença e para o tratamento com anti-retrovirais", indica o comité Nobel em comunicado.

O cientista alemão Harald zur Hausen foi distinguido por ter descoberto que o cancro do colo do útero é provocado pelo HPV - Vírus do Papiloma Humano. O cancro do colo do útero é o segundo tipo de cancro mais comum nas mulheres.Os três laureados vão agora partilhar um prémio no valor de 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a 1,02 milhões de euros.

Este prémio e uma medalha de ouro serão entregue a 10 de Dezembro, aniversário da morte de Alfred Nobel em 1896.

O inventor da dinamite determinou que os prémios abrangessem as categorias de Medicina, Física, Química, Literatura e Paz, a atribuir nos próximos dias. O Prémio da Economia foi criado pelo banco central sueco em 1964.


A descoberta do vírus da Sida

Françoise Barré-Sinoussi, nascida em 1947 e professora de virologia no Instituto Pasteur, e Luc Montagnier, nascido em 1932 e professor de virologia na Universidade de Paris, conseguiram, no princípio dos anos 80, isolar o VIH a partir do estudo de células de um nódulo linfático de um paciente seropositivo com nódulos inchados, um dos primeiros sintomas da imunodeficiência característica da doença.

"Detectaram actividade da enzima retroviral transcriptase reversa, sinal directo da replicação retroviral, e descobriram partículas retrovirais a surgir nas células infectadas", lê-se na citação do júri.

Depois disso, "observaram que os vírus isolados infectavam e matavam linfócitos tanto de dadores doentes como saudáveis, e reagiam com anticorpos de pacientes infectados".

"A importância dos seus trabalhos deve ser considerada no contexto da epidemia omnipresente no mundo e que afecta quase 1% da população", segundo a citação.

"O êxito da terapia retroviral permitiu aumentar a esperança de vida das pessoas infectadas com o VIH, esperança hoje semelhante à das pessoas saudáveis", refere.

A 20 de Maio de 1983, num artigo publicado na revista Science, uma equipa de médicos e investigadores do Instituto Pasteur, dirigida por Montagnier, descrevia um novo vírus, diferente dos conhecidos até então e suspeito de ser o responsável pela Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida) Ler aqui

A cor verde que iluminou o estudo VIDA _ Prémio Nobel da Química 2008


LUÍS NAVES

O Nobel da Química de 2008, ontem divulgado em Estocolmo, premeia a descoberta e desenvolvimento da Proteína Fluorescente Verde (GFP, na sigla inglesa), instrumento com amplas aplicações na própria investigação científica. Os três investigadores (um japonês e dois americanos) criaram uma ferramenta que permite melhorar a observação dos tecidos vivos.

A importância da GFP, segundo as palavras de Roger Tsien, deve-se “...ao impacto que teve em muitas áreas das ciências biológicas porque forneceu aos investigadores uma ligação directa entre os genes e o DNA e algo que se pode ver no interior de uma célula ou organismo”.
Nos laboratórios de todo o mundo, a GFP é utilizada para seguir processos biológicos complexos, anteriormente invisíveis, tais como o desenvolvimento de tumores ou o funcionamento de células nervosas, entre outros tecidos.

Um terço do prémio irá para o japonês Osamu Shimomura, que em 1962 isolou a GFP dos tentáculos de uma pequena medusa, Aequorea victoria, comum nas águas ao largo da América do Norte. O cientista conseguiu extrair uma quantidade da fotoproteína a partir de dez mil medusas, o suficiente para estudar as respectivas propriedades. Shimomura percebeu que podia alterar a forma da proteína e provocar uma emissão de fotões.

O trabalho da dupla americana que receberá os outros dois terços do prémio desenvolveu a aplicação na área da bioquímica. Martin Chalfie mostrou que a proteína podia ser usada como marcador dos processos biológicos. Numa das suas experiências, coloriu células individuais num organismo naturalmente transparente, o nemátodo Caenorhabditis elegans, que tem 959 células. O trabalho de Chalfie também permitiu isolar o gene responsável pela fluorescência, facilitando a fabricação industrial da proteína.

Por seu turno, Roger Tsien conseguiu criar uma verdadeira paleta de cores, o que permite hoje aos cientistas seguir vários processos bioquímicos ao mesmo tempo, associando os marcadores ao estudo das diferentes proteínas.

As aplicações destes desenvolvimentos são muito numerosas. Isso foi sublinhado pelo biofísico português José Rino, do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina de Lisboa. Segundo explicou o cientista, citado pela Lusa, o processo permite "estudar a dinâmica e a interacção das proteínas dentro das células". As investigações baseadas na GFP já deram origem a mais de 20 mil artigos científicos, acrescentou José Rino.|
dn.sapo.pt

ver ainda aqui (atualizado - revista virtual de Química de Fev2009)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

CICLO OVÁRICO



Publicado por C.Reis

Aula Prática de Microscopia - vídeos

Vejam estes vídeos do "youtube" que ajudam a compreender melhor os cortes observados na aula prática de microscopia. Entretanto, praticam o espanhol:


Histologia do testiculo




Histologia do ovário





Caracteres sexuais Secundários:



Publicado por C.Reis a partir daqui.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Dia Nacional da Água na Zarco

Gostei de ver este «lembrete» no WC dos professores:

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

"Salva"... pela greve

Continuo operacional, não se esqueçam de levar a folha de relatório de aula para 6ª feira.