sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
A Drosophila no ensino da Genética
Aqui fica um pormenor de umas larvas "comilonas" e umas pupas "dorminhocas" obtido durante esta actividade experimental.
Neste trabalho, vou valorizar o método e rigor científicos, além da criatividade.
Homenagem às duas alunas que identificaram as moscas da F1
Relembro que contaram:
No tubo 1_10 fêmeas de olhos vermelhos,14 fêmeas de olhos brancos e 25 machos de olhos brancos;
No tubo 2_45 moscas de olhos vermelhos(26 machos e 19 fêmeas), como estas:
sábado, 13 de dezembro de 2008
Quiche de espinafres
Aproveitem para descontrair...
(Receita adaptada para o modelo saudável: m.c. /2008)
Ingredientes:
Massa
200 gramas de farinha
60-70 gramas de manteiga (ou apenas 1/4 de um pacote)
água morna q.b
Recheio
1 molho de espinafres cozidos com pouco sal e escorridos
50 gramas de queijo fatiado / 4 fatias
50 gramas de fiambre/ou bacon / 4 fatias
250 ml de leite
1 lata de milho e/ou cogumelos
3 ovos
1 cebola
alho francês q.b
1 colher de sopa de amido de milho (farinha maizena)
3 colheres de sopa de azeite
sal a gosto (ou nenhum)
Preparação da base:
Num recipiente misture a farinha com a manteiga amolecida (microondas 10 segundos sem derreter). Junte-lhe um pouco de água morna e mexa até obter uma massa homogénea, amassando com uma espátula ou colher até obter uma bola macia).
Coloque a massa numa forma de tarte (de fundo fixo), amasse bem com as mãos, espalhe no fundo e um pouco dos lados.
Pique o fundo com um garfo. Reserve.
Preparação do recheio:
Coloque o azeite numa frigideira e refogue, lentamente, a cebola raspada e o alho, durante pouco tempo. Junte os espinafres cozidos e escorridos e salteie-os.
Coloque este recheio preparado na forma.
Coloque o queijo e fiambre em pedaços/ou fatias e espalhe o milho e /ou os cogumelos escorridos.
Bata os ovos e junte-lhes o leite com o amido de milho (farinha maizena).
Deite finalmente este preparado sobre o recheio anterior.
Leve ao forno a assar, em temperatura média (180 graus - previamente aquecido) durante aproximadamente 30 minutos (20 m no meu forno), ou até o recheio ficar firme e assado – espete um palito para verificar.
Deixe arrefecer um pouco e desenforme.
Sirva morna ou fria acompanhada de uma boa salada da época.
BOM APETITE!
Publicada por maria em BIOGEODESAFIOS,Sexta-feira,Julho 25,2008
TRABALHOS... agora?
Como vos disse, estou a precisar de férias...
Olá a todos!
Estou a receber trabalhos sobre anomalias genéticas! Tinha-vos dito que estes trabalhos ficavam para o inicio do próximo período, não se lembram? E que queria fazer uma experiência convosco em Webquest, não foi?! Aliás, nessa altura, vamos relembrar os diferentes tipos de mutações.
Então, os trabalhos que me estão a mandar, não os vou ver agora!.. O que vos tinha sugerido, para agora (...! para este período!) era a árvore genealógica da vossa família sobre uma determinada característica, não foi!?
Continuação de bom fim de semana!
A prof.
m.c.
Nota: Será que a distracção é colectiva?!
Já agora, relembro que o relatório do trabalho prático dos cruzamentos das moscas Drosophila fica para a primeira semana de aulas do 2º P. Já temos resultados!!!... as vossas colegas A.L. e A.R. ficaram de nos mandar... aguardem. Gostava de os publicar aqui para os interpretarem.
Carneiros e Ovelhas...
Entre "ovelhas" e "carneiros" - brancos e pretos - e outras distrações (...!...) estou satisfeita com as notas dos testes. Estaria muito mais, se não fosse um caso ou outro...
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
IV Olimpíadas de Biotecnologia
Inscrições de 2 de Dezembro de 2008 a 31 de Janeiro de 2009
Leia o regulamento aqui: http://www.esb.ucp.pt/olimpiadasbio/
e faça a inscrição junto à prof. de Biologia m.c.lameiras
Primeira eliminatória a 04 de Março de 2009 às 14h
Segunda eliminatória a 22 de Abril de 2009 às 14 h
domingo, 7 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Notícias
Estejam atentos ao moodle:
- coloquei soluções das fichas de avaliação formativa;
- vou colocar algumas fichas de trabalho, para 4ª feira levarem para a aula...
Bom estudo.
Até amanhã.
Mantenho os turnos, ou então, 7+7 se combinarem. Não tenho sala para trocar!
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Algumas (!) novidades no moodle
Algumas novidades já conhecidas (!) e outras que estou a tentar colocar, mas muito lentamente...
Amanhã às 13:30h vou à Escola mudar as populaçõs mutantes de Drosophila para papas novas .
Aqui está uma Boa Notícia!
A ministra da Saúde, Ana Jorge, anunciou hoje na Amadora que os testes da Sida (VIH1 e VIH2) vão passar a ser gratuitos para todos os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Em Portugal realizam-se já cerca de um milhão de testes por ano.
notícia completa
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Dia Nacional da Cultura Científica
Rómulo de Carvalho: o Homem,o Poeta,o Cientista
Lágrima de preta
Manuel Freire canta
Música: José Niza
Letra: António Gedeão (RÓMULO DE CARVALHO)
Encontrei uma preta
que estava a chorar
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado
Olhei-a de um lado
do outro e de frente
tinha um ar de gota
muito transparente
Mandei vir os ácidos
as bases e os sais
as drogas usadas
em casos que tais
Ensaiei a frio
experimentei ao lume
de todas as vezes
deu-me o qu'é costume
Nem sinais de negro
nem vestígios de ódio
água (quase tudo)
e cloreto de sódio
Publicado em biogeodesafios de mclameiras em 2007
_________________ ««««««»»»»»»»________________
Poema da Pedra Lioz
Álvaro Gois,
Rui Mamede,
filhos de António Brandão,
naturais de Catanhede,
pedreiros de profissão,
de sombrias cataduras
como bisontes lendários,
modelam ternas figuras
na lentidão dos calcários.
Ali, no esconso recanto,
só o túmulo, e mais nada,
suspenso no roxo pranto
de uma fresta geminada.
Mas no silêncio da nave,
como um cinzel que batuca,
soa sempre um truca…truca…
lento, pausado, suave,
truca, truca, truca, truca,
sob a abóbada romântica,
como um cinzel que batuca
numa insistência satânica:
truca, truca, truca, truca,
truca, truca, truca, truca.
Álvaro Gois,
Rui Mamede,
filhos de António Brandão,
naturais de Cantanhede,
ambos vivos ali estão,
truca, truca, truca, truca,
vestidos de sunobeco
e acocorados no chão,
truca, truca, truca, truca.
No friso, largo de um palmo,
que dá volta a toda a arca,
um cristo, de gesto calmo,
assiste ao chegar da barca.
Homens de vária feição,
barrigudos e contentes,
mostram, no riso dos dentes
o gozo da salvação.
Anjinhos de longas vestes,
e cabelo aos caracóis,
tocam pífaro celestes,
entre cometas e sóis.
Mulheres e homens, sem paz,
esgaseados de remorsos,
desistem de fazer esforços,
entregam-se a Satanás.
Fixando a pedra, mirando-a,
quanto mais o olhar se educa,
mais se estende o truca…truca…
que enche a nave, transbordando-a,
truca, truca, truca, truca
truca, truca, truca, truca.
No desmedido caixão,
grande sonhor ali jaz.
Pupilo de Satanás?
Alma pura, de eleição?
Dom Afonso ou Dom João?
Para o caso tanto faz.
(António Gedeão)
sábado, 22 de novembro de 2008
Aula Prática na Zarco _ A Drosophila no ensino da Genética
O "nascimento", vamos aguardar.... se der tudo certo, é para breve...
Drosophila melanogaser
Saber mais: Projecto MOKIDROS
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
O Moodle não funciona!...
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Negros de pele branca
(clik na imagem para ampliar e ler)
No comentário que a Ana Rita fez divulga-nos uma notícia sobre ruivos, para ler aqui
Por que o albinismo ainda existe?
Eliezer de Freitas, Belo Horizonte (MG)
Eles têm a pele muito clara. Os cabelos, quando não esbranquiçados, são amarelo bem claro. Nos animais, são comuns os olhos vermelhos. Nos humanos nem tanto, mas a sensibilidade à luz é freqüente. Os óculos escuros estão sempre por perto. E dá-lhe protetor solar: qualquer raio ultravioleta pode significar um câncer de pele para um indivíduo albino.
Quatro dos seis filhos da cambojana Huon Oung, que vivem em uma fazenda próxima a Kompong Trach, são portadores de albinismo.
Essa vulnerabilidade faz muita gente - estudiosos inclusive - considerar os albinos seres mais frágeis. E até passíveis de desaparecimento por seleção natural. Mas essa espécie de desvio genético criou a sua própria fórmula de sobrevivência. "O albinismo pode ficar escondido em indivíduos assintomáticos por muitas gerações", diz a professora do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) Regina Mingroni-Netto.
Pardos, negros, índios e brancos podem carregar o alelo - cada uma das formas que o gene pode apresentar - recessivo por anos, até encontrarem um parceiro que também tenha o gene. Os alelos recessivos não codificam a tirosinase, enzima essencial para a produção da melanina, que dá cor à nossa pele e cabelo.
Como surge
O gene que determina o albinismo é recessivo e precisa ser combinado a outro igual para que a característica apareça. Veja o que acontece com um casal que possui um par de genes "Aa", sendo que o "A" representa uma codificação normal de tirosinase, e o "a" significa a presença do albinismo:
Há 25% de chances de um filho de um casal "Aa" nascer albino
Os tipos
Essa combinação de genes é característica do albinismo total ou oculocutâneo. Mas essa não é a única forma existente. Há também o albinismo parcial, em que a pigmentação afetada é somente a da pele ou dos olhos. Menos comum, esse tipo não resulta de um defeito genético, e sim de síndromes como a de Waardenburg e a de Tietz.
http://revistagalileu.globo.com/
domingo, 16 de novembro de 2008
U2-Património genético no moodle
Já estão no moodle, a apresentação sobre Hereditariedade mendeliana e uma ficha de trabalho com exercícios de aplicação.
Bom trabalho
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
"À Roda dos Alimentos"
Chegou-me às mãos este mini-poster "publicitário", (em boa hora retirado da circulação na Zarco) mas não posso deixar passar...
Terá sido confusão?! Só se for pela cor!
terça-feira, 4 de novembro de 2008
"Defendemos a vida humana"
Lisboa, 04 Nov (Lusa) - O Presidente da República, Cavaco Silva, homenageou hoje quatro personalidades portuguesas ligadas à Bioética, área que considerou "crucial" para o desenvolvimento humano e para o progresso científico.
Daniel Serrão, professor catedrático de Medicina da Universidade do Porto, Jorge Biscaia, médico pediatra, e Walter Osswald, especialista em Farmacologia, foram agraciados pelo Chefe de Estado com a Grã-Cruz da Ordem d Sant'Iago da Espada por terem sido "pioneiros" na Bioética em Portugal.
Também o especialista em Genética Luís Archer foi homenageado na mesma cerimónia, que decorreu no Palácio de Belém, em Lisboa.
Daniel Serrão:
"Gosto de comunicar às pessoas aquilo que acho que sei"
Foto de Vanessa Sousa
Jorge Biscaia - Foto de portal medico
WALTER OSSWALD - Foto de Editorial Verbo
LUIS ARCHER - Foto de agencia ecclesia
No seu discurso, Cavaco Silva sublinhou que estas personalidades "tiveram o mérito" de introduzir a Bioética em Portugal e de "a desenvolverem, de estruturarem institucionalmente o seu futuro e de a difundirem na sociedade".
"Graças a estas quatro personalidades, a Bioética é hoje um referencial comum de debate na sociedade portuguesa, que passou a interpelar e a envolver todos os cidadãos", declarou.
"Ser pioneiro da Bioética em Portugal significa promover uma cultura científica no espírito da democratização da ciência, a par de uma reflexão acerca dos valores que devem orientar o progresso científico-tecnológico, em prol do bem da humanidade", acrescentou.
O Presidente da República dirigiu-se ainda àqueles que recearam que a ética aplicada à vida representasse um entrave ao progresso científico, considerando que é na "intersecção entre a ciência e a ética que o conhecimento progride e que o ser humano se dignifica".
"A Bioética confirma-se cada vez mais como factor de desenvolvimento, ao acompanhar o progresso biotecnológico, ao ponderar as suas implicações sociais e humanas e ao garantir que os novos saberes e os novos poderes contribuam para a melhoria das condições de vida", frisou o Chefe de Estado.
Assumindo o papel de porta-voz dos homenageados, Daniel Serrão agradeceu ao Presidente da República por "honrar a Bioética séria, independente e responsável".
"É um sinal de como está preocupado com a Bioética, primeira salvaguarda da dignidade humana", sublinhou.
Em declarações aos jornalistas no final da cerimónia, os especialistas agraciados escusaram-se falar directamente de temas como a clonagem ou a eutanásia.
"Os problemas relacionados com o fim da vida, com o princípio da vida, com a manipulação de embriões, todos são problemas importantes que foram sendo levantados", disse apenas Daniel Serrão.
"Não devemos fixar-nos só num ou noutro aspecto. O homem não é parcelável", comentou ainda Jorge Biscaia.
Relativamente às principais preocupações futuras, este especialista sublinhou que a Bioética começa a caminhar num "aspecto de defesa de vulnerabilidade dos mais fracos, dos mais susceptíveis de serem ofendidos" e de protecção de injustiças.
Lembrou ainda que no centro do debate da Bioética está sempre a defesa da vida humana, que "é sempre inviolável".
ARP.
Lusa/fim
" Ninguém pode defender aquilo que não sabe" referiu um dos homenageados.
autores:LUIS ARCHER & JORGE BISCAIA & WALTER OSSWALD
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Bom fim de semana de estudo...
Já estão disponíveis no moodle as soluções dos exercícios das fichas 2, 3 e 4 que começamos a corrigir na aula.
Também vou colocar uma apresentação em PP da U1-Reprodução Humana e manipulação da fertilidade(ASA) - vale a pena ver.
Bom trabalho!
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Infertilidade - o "verso da medalha"
Infertilidade
Protesto contra falta de apoios junto ao Parlamento
A Associação Portuguesa de Fertilidade reclama ajuda monetária para suportar os custos dos tratamentos. (ler mais aqui)
2008-10-29
www.tvi.iol.pt/
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Consulta de Ginecologia
Foto da capa do CD - ver aqui
Consulta de Ginecologia
A primeira consulta de Ginecologia deve acontecer no início da adolescência, independentemente de a jovem em questão ter ou não iniciado a sua vida sexual. O(A) ginecologista é um(a) médico(a), um(a) profissional que é a fonte mais fidedigna de informação correcta no que toca à sexualidade e à saúde reprodutiva. É a ele(a) que se pode e deve fazer todas (mesmo todas) as perguntas, por mais embaraçosas, patetas ou até escabrosas que elas nos pareçam. E é na posse de informação correcta que, sem medos nem mitos, poderemos disfrutar de uma vida sexual plena (num contexto de muito amor).
As consultas de Ginecologia existem nos Centros de Saúde, Hospitais e, claro, em consultórios privados. Se não houver uma recomendação (a situação mais comum) por parte de uma familiar ("eu vou ao da minha mãe") ou amiga, é sempre possível pedir o conselho do Médico de Família. Ou, em alternativa, ir a uma consulta de Planeamento Familiar.
Não existe uma "idade certa" para a primeira consulta - depende da maturidade psicológica e física da jovem em questão. É desejável que a decisão de consultar o ginecologista seja tomada em conjunto com um adulto (mãe, irmã, avó...) que a acompanhará nessa consulta. É comum que a primeira consulta surja associada ao aparecimento da primeira menstruação.
No entanto, se estes cenários "ideais" não se concretizarem, é inadiável uma ida ao ginecologista após a primeira relação sexual.
O que acontece na consulta?
Na primeira consulta, em primeiro lugar, são feitas perguntas de rotina, para que o médico conheça a história clínica da paciente. Perguntas como: quando surgiu a primeira menstruação; se o ciclo menstrual é regular; se a menstruação é acompanhada de dores mais ou menos fortes; se já teve relações sexuais; se utiliza algum método contraceptivo; se já teve alguma gravidez, bem ou mal sucedida; se existe alguma doença crónica na sua família, entre outras.
No caso de já ter iniciado a actividade sexual, além da habitual colpocitologia (o célebre exame de Papanicolau), feita durante o exame ginecológico de rotina, pode ser feito um rastreio mais fino às doenças sexualmente transmissíveis. É também esta a ocasião mais indicada para uma conversa sem preconceitos sobre o método anticonceptivo mais eficaz a utilizar para esta jovem, em particular.
Nas consultas de rotina faz-se o exame ginecológico. Atenção! O exame não dói! Trata-se, afinal, de um exame ao corpo, neste caso, a uma parte específica. Um dos aspectos mais importantes deste exame é que a mulher tenha confiança no seu ginecologista e não lhe esconda nada do que sentiu ou está a sentir durante o exame. Se for a primeira vez e se sentir mesmo insegura, a jovem pode pedir ao médico que lhe explique o que vai fazer. Qualquer bom médico o fará sem problemas.
Para fazer o exame, a mulher fica deitada de costas na mesa ginecológica, com os pés apoiados num suporte e as pernas afastadas.
Durante o exame o médico usa sobretudo as mãos (enluvadas), podendo recorrer a alguns instrumentos, como o espéculo (para facilitar o acesso e visibilidade na zona vaginal) ou a espátula (para retirar amostras citológicas). É também feito o toque bi-manual, exame durante o qual o médico introduz dois dedos na vagina, ao mesmo tempo que colca a mão sobre o abdómen, a fim de sentir os órgãos genitais (como o útero) e sentir se há alguma alteração (de posição, por exemplo) significativa a assinalar.
O exame termina, as amostras vão para o laboratório e, mais tarde, o ginecologista analisará os resultados.
E, para finalizar, algumas ideias erradas que ainda existem na cabeça de muitas pessoas:
1. O exame ginecológico não dói.
2. O toque bi-manual não provoca perda de virgindade.
3. Os instrumentos utilizados, nomeadamente o espéculo, também não provocam a ruptura do hímen, sobretudo porque o seu tamanho varia com as características anatómicas da mulher.
http://www.educacao.te.pt/professores/index.jsp?p=169&id_art=254
Cancro do colo do útero
Cancro do colo do útero
Breve estatística
Portugal é dos países da União Europeia o que regista a maior incidência de cancro de colo do útero: cerca de 17 casos por cada 100 mil habitantes, com 900 novos casos por ano.
Todos os anos morrem mais de 300 mulheres em Portugal com este tipo de cancro.
O que é
As infecções por Vírus do Papiloma Humano (VPH) são muito comuns - estima-se que mais de 70% das pessoas com uma vida sexual activa contraiam pelo menos uma infecção deste tipo. A esmagadora maioria das infecções é controlada pelo nosso sistema imunitário e é quase inofensiva; mas cerca de 20% das infecções tornam-se crónicas e podem estar na origem de um cancro, sobretudo se associadas a outros factores, como os factores genéticos ou os adquiridos, como o tabagismo.
O VPH é um vírus do qual se conhecem, pelo menos, setenta tipos associados a manifestações clínicas específicas, dos quais mais de vinte podem infectar o aparelho genital. Os vírus do papiloma humano, podem ser de alto ou baixo risco, de acordo com o seu potencial oncogénico (ou seja, a capacidade para dar origem a um tumor).
A infecção, que se transmite, habitualmente, por via sexual, frequentemente não apresenta qualquer sintoma específico e pode desaparecer espontaneamente. Em alguns casos, a infecção é persistente, sendo a principal causa de cancro do colo do útero. Está também associada a outras formas de cancro, como o cancro do canal anal e do pénis.
Estima-se que mais de 99% de todos os casos de cancro do colo do útero estejam associados à infecção por VPH, sendo os subtipos 16 e 18 responsáveis por cerca de 70% destes casos.
A vacina
A inclusão da vacina no Programa Nacional de Vacinação surge com a descoberta de duas vacinas: uma contra os subtipos de VPH 6 e 11 e outra contra os subtipos 16 e 18.
A vacina visa prevenir o cancro do colo do útero e outras doenças provocadas pelo VPH.
Em Outubro de 2008 a vacina começou a ser dada a raparigas com 13 anos de idade (nascidas em 1995). Será realizada uma campanha de "repescagem", entre 2009 e 2011, vacinando as raparigas que completem 17 anos no ano da campanha (ou seja abrangendo as mulheres nascidas em 1992, 1993 e 1994).
No combate ao colo do útero aposta-se também na prevenção secundária, na fase adulta da mulher, através do exame citológico do colo do útero.
publicado em:
http://www.educacao.te.pt/professores/index.jsp?p=169&id_art=300
domingo, 26 de outubro de 2008
T. Pesquisa_ Grelhas de auto e heteroavaliação
Coloquei no moodle as grelhas de auto-heteroavaliação da apresentação à turma dos T.Pesquisa - " Manipulação da fertilidade ", para levar, para a próxima aula, 2ª feira.
Quem não me enviar a grelha de auto-heteroavaliação do T. em grupo, leva preenchida na 2ª feira.
Até lá...
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
CIENTIC - link útil
Diapositivos sobre o sistema reprodutor feminino. Morfologia e fisiologia. Estrutura do ovário. Oogénese e desenvolvimento folicular. Hormonas. Ciclo ovárico e ciclo uterino. Controlo hormonal na mulher.
Diapositivos sobre o sistema reprodutor masculino. Morfologia e fisiologia. Estrutura do testículo. Espermatogénese. Espermiogénese. Espermatozóide. Hormonas. Controlo hormonal no Homem.
Diapositivos sobre a embriogénese humana. Reacção acrossómica e fecundação. Crescimento, morfogénese e diferenciação celular no embrião. Anexos embrionários, Regulação hormonal durante a gravidez, parto e aleitamento.
Diapositivos sobre a manipulação da fertilidade. Contracepção. Os diferentes métodos contraceptivos. Infertilidade masculina e feminina. Reprodução assistida - a inseminação artificial; a fertilização in vitro; a transferência intratubárica de gâmetas, de zigotos ou de embriões; a injecção intracitoplasmática de espermatozóides (microinjecção).
Afinal, o genoma tem mais autonomia do que se pensava
A equipa utilizou uma linha de ratinhos com o cromossoma 21 humano
Estudo publicado na "Science"
Afinal, o genoma tem mais autonomia do que se pensava
17.10.2008 - 21h20 Nicolau Ferreira
Os nossos cromossomas funcionam nas células de ratinhos da mesma forma que funcionam nos humanos e têm uma autonomia até agora desconhecida. É essa a principal conclusão defendida por uma equipa da Universidade de Cambridge, que o português Nuno Barbosa-Morais integra, no estudo publicado hoje na revista "Science".
No mundo microscópico das células, os investigadores tentaram perceber se o funcionamento dos cromossomas – ou seja, a regulação de genes e a produção de proteínas – é controlado pelos próprios cromossomas ou pelo ambiente celular que os rodeia.
“Não se sabe a cem por cento como é que se dá a regulação da actividade genética”, começa por explicar ao PÚBLICO, por telefone, Nuno Barbosa-Morais. O cientista português, de 30 anos de idade, há cinco em Cambridge, é responsável pela parte computacional do estudo que usou ratinhos com cromossomas humanos para responder a esta questão.
A equipa utilizou uma linha de ratinhos com o cromossoma 21 humano, criada por cientistas para investigar a síndroma de Down. “Os ratinhos trissómicos (...) eram o modelo ideal, porque tinham ADN humano num ambiente celular de ratinho”, diz.
Foram utilizadas as células do fígado; apesar de o funcionamento do órgão do roedor ser parecido com o nosso fígado, “há uma diferença muito grande em como as células são reguladas”. O cromossoma humano corresponde em parte ao cromossoma 16 no ratinho e seria possível perceber quem era responsável pela regulação dos genes, o cromossoma ou o meio celular. Os cientistas concluíram que o cromossoma 21 nas células hepáticas do ratinho se comportava como se estivesse em células hepáticas humanas e não como o cromossoma 16. Os genes activados, apesar de serem os mesmos, expressavam-se na quantidade que se expressam no humano.
O ratinho tem proteínas capazes de activar e desactivar os genes do cromossoma 21. Mas, segundo Barbosa-Morais, estas proteínas “agarram-se ao cromossoma como se ele fosse humano”. O cromossoma tem que ter informação que leva estas proteínas a comportar-se como nas células humanas.
“O genoma manda mais do que o que se pensava”, conclui Barbosa-Morais. A partir daqui, a equipa vai fazer o mesmo teste noutras espécies de mamíferos para criar um modelo. “Vamos tentar interpretar a informação que está no ADN.” Este tipo de informação poderá ajudar a explicar o desenvolvimento do cancro.
domingo, 12 de outubro de 2008
sábado, 11 de outubro de 2008
Visita das Escolas ao IBMC - INEB
Mais pormenores aqui
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Prémio Nobel da Medicina 2008
Três europeus distinguidos pela descoberta dos vírus VIH e HPV
O Prémio Nobel da Medicina 2008 foi atribuído ao alemão Harald zur Hause e aos franceses Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier por diferentes investigações sobre vírus responsáveis por graves doenças em seres humanos.
Os franceses Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier descobriram o vírus responsável pela Sida, o VIH - Vírus da Imunodeficiência Humana.
"Uma descoberta essencial para a compreensão da biologia desta doença e para o tratamento com anti-retrovirais", indica o comité Nobel em comunicado.
O cientista alemão Harald zur Hausen foi distinguido por ter descoberto que o cancro do colo do útero é provocado pelo HPV - Vírus do Papiloma Humano. O cancro do colo do útero é o segundo tipo de cancro mais comum nas mulheres.Os três laureados vão agora partilhar um prémio no valor de 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a 1,02 milhões de euros.
Este prémio e uma medalha de ouro serão entregue a 10 de Dezembro, aniversário da morte de Alfred Nobel em 1896.
O inventor da dinamite determinou que os prémios abrangessem as categorias de Medicina, Física, Química, Literatura e Paz, a atribuir nos próximos dias. O Prémio da Economia foi criado pelo banco central sueco em 1964.
A descoberta do vírus da Sida
Françoise Barré-Sinoussi, nascida em 1947 e professora de virologia no Instituto Pasteur, e Luc Montagnier, nascido em 1932 e professor de virologia na Universidade de Paris, conseguiram, no princípio dos anos 80, isolar o VIH a partir do estudo de células de um nódulo linfático de um paciente seropositivo com nódulos inchados, um dos primeiros sintomas da imunodeficiência característica da doença.
"Detectaram actividade da enzima retroviral transcriptase reversa, sinal directo da replicação retroviral, e descobriram partículas retrovirais a surgir nas células infectadas", lê-se na citação do júri.
Depois disso, "observaram que os vírus isolados infectavam e matavam linfócitos tanto de dadores doentes como saudáveis, e reagiam com anticorpos de pacientes infectados".
"A importância dos seus trabalhos deve ser considerada no contexto da epidemia omnipresente no mundo e que afecta quase 1% da população", segundo a citação.
"O êxito da terapia retroviral permitiu aumentar a esperança de vida das pessoas infectadas com o VIH, esperança hoje semelhante à das pessoas saudáveis", refere.
A 20 de Maio de 1983, num artigo publicado na revista Science, uma equipa de médicos e investigadores do Instituto Pasteur, dirigida por Montagnier, descrevia um novo vírus, diferente dos conhecidos até então e suspeito de ser o responsável pela Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida) Ler aqui
A cor verde que iluminou o estudo VIDA _ Prémio Nobel da Química 2008
LUÍS NAVES
O Nobel da Química de 2008, ontem divulgado em Estocolmo, premeia a descoberta e desenvolvimento da Proteína Fluorescente Verde (GFP, na sigla inglesa), instrumento com amplas aplicações na própria investigação científica. Os três investigadores (um japonês e dois americanos) criaram uma ferramenta que permite melhorar a observação dos tecidos vivos.
A importância da GFP, segundo as palavras de Roger Tsien, deve-se “...ao impacto que teve em muitas áreas das ciências biológicas porque forneceu aos investigadores uma ligação directa entre os genes e o DNA e algo que se pode ver no interior de uma célula ou organismo”.
Nos laboratórios de todo o mundo, a GFP é utilizada para seguir processos biológicos complexos, anteriormente invisíveis, tais como o desenvolvimento de tumores ou o funcionamento de células nervosas, entre outros tecidos.
Um terço do prémio irá para o japonês Osamu Shimomura, que em 1962 isolou a GFP dos tentáculos de uma pequena medusa, Aequorea victoria, comum nas águas ao largo da América do Norte. O cientista conseguiu extrair uma quantidade da fotoproteína a partir de dez mil medusas, o suficiente para estudar as respectivas propriedades. Shimomura percebeu que podia alterar a forma da proteína e provocar uma emissão de fotões.
O trabalho da dupla americana que receberá os outros dois terços do prémio desenvolveu a aplicação na área da bioquímica. Martin Chalfie mostrou que a proteína podia ser usada como marcador dos processos biológicos. Numa das suas experiências, coloriu células individuais num organismo naturalmente transparente, o nemátodo Caenorhabditis elegans, que tem 959 células. O trabalho de Chalfie também permitiu isolar o gene responsável pela fluorescência, facilitando a fabricação industrial da proteína.
Por seu turno, Roger Tsien conseguiu criar uma verdadeira paleta de cores, o que permite hoje aos cientistas seguir vários processos bioquímicos ao mesmo tempo, associando os marcadores ao estudo das diferentes proteínas.
As aplicações destes desenvolvimentos são muito numerosas. Isso foi sublinhado pelo biofísico português José Rino, do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina de Lisboa. Segundo explicou o cientista, citado pela Lusa, o processo permite "estudar a dinâmica e a interacção das proteínas dentro das células". As investigações baseadas na GFP já deram origem a mais de 20 mil artigos científicos, acrescentou José Rino.|
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segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Aula Prática de Microscopia - vídeos
Histologia do testiculo
Histologia do ovário
Caracteres sexuais Secundários:
Publicado por C.Reis a partir daqui.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Dia Nacional da Água na Zarco
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
"Salva"... pela greve
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
O que querem saber os jovens sobre sexo?
Por: Judite França
domingo, 28 de setembro de 2008
Novidades no Moodle
Os critérios de classificação dos testes e a proposta de correcção da ficha diagnóstico já estão no Moodle.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
" Noite dos investigadores - 2008" na Marginal de Matosinhos
Foto: Liliana Rocha Dias/Arquivo JPN
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Bem vindos ao Blogue de Biologia da turma 12º1ª
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