2010-02-04
Uma nova vacina experimental contra a malária revelou-se sem riscos e eficaz na protecção de crianças, segundo um ensaio clínico dirigido por investigadores da Universidade de Maryland, no leste dos Estados Unidos. A vacina foi testada em crianças escolhidas ao acaso, com idades entre um e seis anos, numa zona rural da República do Mali, por uma equipa internacional de médicos.
A malária é transmitida ao ser humano pela picada do mosquito do género Anopheles.
Algumas destas crianças receberam uma ou três doses da vacina, enquanto outras foram apenas vacinadas com uma anti-rábica. A dose tripla da vacina contra a malária, ou paludismo, revelou-se bem tolerada e provocou uma forte resposta imunitária, que durou um ano.
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A vacina baseia-se numa única fonte do parasita Plasmodium, responsável pela forma mais frequente e mortal da malária, doença transmitido ao ser humano pela picada do mosquito do género Anopheles, seu portador.
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"Os resultados deste ensaio clínico podem significar que talvez tenhamos conseguido produzir uma vacina que, pela primeira vez, reproduz a imunidade natural contra o parasita", afirmou Christopher Plowe, professor de medicina da Universidade de Maryland e principal autor do estudo.
"Os resultados deste ensaio clínico podem significar que talvez tenhamos conseguido produzir uma vacina que, pela primeira vez, reproduz a imunidade natural contra o parasita", afirmou Christopher Plowe, professor de medicina da Universidade de Maryland e principal autor do estudo.
Os resultados definitivos deverão ser conhecidos em 2013, abrindo a porta - em caso de sucesso - para a primeira vacina anti-malária eficaz em, pelo menos, 50 por cento e cujo efeito dura mais de um ano.
A malária, ou paludismo, mata mais de um milhão de pessoas em cada ano, em todo o mundo, sobretudo crianças com menos de cinco anos e mulheres grávidas, a grande maioria dos quais na África subsaariana.
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A malária é uma doença infecciosa causada por protozoários parasitas do género Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito Anopheles. Mata 3 milhões de pessoas por ano, incluindo um milhão de crianças com menos de cinco anos, e afecta mais de 500 milhões. É, portanto, uma grande vitória para toda a Humanidade a criação de uma vacina contra esta doença. Conforme provam os resultados, as vacinas são eficazes nas crianças, o grupo mais afectado. Esperemos, então, que esta investigação seja o próximo Nobel de Medicina, sinal que será uma vacina com sucesso.
ResponderEliminarEncontrei um vídeo, da Disney, que explica a melhor maneira de combater esta doença: http://www.youtube.com/watch?v=I4lYtSEkiLc&feature=related (está em inglês)
Espero que gostem!