CienciaHoje
2010-02-17
Sobrinho Simões falou a propósito da conferência «Novas respostas da ciência» que decorre amanhã
O director do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) falava a propósito da conferência que irá proferir quinta feira, no Porto, sobre «Novas respostas da ciência», integrada no ciclo «Novas Respostas a Novos desafios», organizado pela Fundação Mário Soares e Fundação Inatel.
Manuel Sobrinho Simões-IPATIMUP
O investigador defende que é necessário evoluir de uma perspectiva científico-tecnológica para "uma muito mais cultural, política e, no limite, até religiosa". Frisou que acredita que é a cultura que perspectiva a ciência e não o contrário.
Do ponto de vista científico, o Sobrinho Simões considera que "tudo tem sido feito. Temos robôs, capacidade de fazer medicina regenerativa, capacidade de a partir de células estaminais reproduzir organismos e as nanotecnologias são extraordinárias, pela capacidade que têm de aumentar a eficiência".
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Assim, em seu entender, "a resposta científica pode ser uma tragédia. Se não introduzirmos controlos éticos, por exemplo, vamos poder fazer melhoria genética das pessoas e isto, penso eu, não é desejável em termos da sociedade".
"Não me refiro a curar doenças e ao aconselhamento genético, mas sim aos pais que querem que os filhos sejam mais bonitos, mais inteligentes e tenham olhos azuis. É um desafio que se põe hoje a ciência e que tem de ser resolvido", frisou.
E questiona: "Será que este desafio interessa à sociedade? Será que a sociedade está disposta a tolerar a melhoria genética?"
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