sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

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CienciaHoje
2011-02-17
Pescadores espanhóis sofreram mutação desde o Prestige

Novo estudo reforça relação entre problemas de saúde e maré negra

 Segundo um recente estudo, realizado em Espanha, o DNA de alguns pescadores terá sofrido uma mutação após terem estado em contacto com a maré negra provocada pelo desastre do Prestige, em 2002. Já tinham sido lançadas algumas suspeitas há um ano, mas o novo trabalho reforça a hipótese de relação entre a acidente e as alterações genéticas dos voluntários nas operações de limpeza. Alguns deles, tinham ajudado a limpar a costa e, mal equipados, estiveram durante meses expostos ao petróleo derramado.
Este mistério tem intrigado a comunidade científica. Após o sucedido, os médicos que seguiram pessoas ligadas à catástrofe perceberam modificações no património genético destes, ao longo dos anos.
Doenças crónicas, achaques repetidos e risco de desenvolver doenças cancerígenas são algumas das consequências das composições de hidrocarboneto transportadas pelo barco responsável pelas mutações.
Coincidência ou não, os sintomas revelaram-se nos pescadores em contacto com a maré negra, mas a alguns pacientes foi-lhes diagnosticada a doença de Huntington – o que levantou dúvidas. Contudo, a exposição aguda aos hidrocarbonetos aromáticos (presentes no petróleo) tem sido associada a sintomas respiratórios e alguns compostos deste combustível, como o benzeno, são cancerígenos.
O petroleiro liberiano naufragou a 13 de Novembro de 2002 na costa da Galiza, tendo derramado 50 mil toneladas de combustível, transformou-se num dos piores acidentes ambientais da história.

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