sábado, 30 de janeiro de 2010

Tutorial de Literacia da Informação

Destinado a todos os que desenvolvem trabalhos de pesquisa:
 o Tutorial de Literacia da Informação.

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enviado por
Joaquim Martins

BiblioZARCO
ES João Gonçalves Zarco

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Concurso " Dos 0 aos 100 _ Histórias de Cientistas"

A Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR) e o jornal Ciência Hoje (CH) lançaram um concurso designado por “Dos 0 aos 100 – Histórias de Cientistas”, numa iniciativa conjunta que tem em vista a divulgação da história e património científico da República, recordando acontecimentos, realizações alcançadas em diversos campos científicos e, mais concretamente, evocando os seus protagonistas.

Neurónios criados a partir de células da pele

Estudo sobre Medicina regenerativa publicado na «Nature»
Um estudo, publicado ontem na revista «Nature», abre novas portas para que um dia seja possível retirar uma amostra da pele de um paciente para transformar células em tecido, para transplantes referentes a tratamento de doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, ou para a cura de lesões de coluna e muitas mais.




Irv Weissman, director do Instituto de Células Estaminais e Medicina Regenerativa, da Universidade de Stanford – onde a investigação foi desenvolvida –, descobriu o primeiro tecido de células estaminais e ajudou a desenvolver novos tratamentos, usa-as para formar sangue puro e células estaminais de músculos do coração, que poderão ser usadas para tratar doenças cardíacas e do sistema sanguíneo.

O investigador conseguiu, a partir de células comuns da pele de ratos, transformá-las em neurónios e, segundo o cientista, são “totalmente funcionais” e “podem fazer todas as coisas principais que os neurónios fazem no cérebro”.

O artigo refere que para a experiência apenas foram usados três genes, para transformar as células cutâneas directamente em neurónios a que deram o nome de "células neuronais induzidas".

Células-tronco
Contudo, Weissman admitiu a um diário norte-americano que foi um processo “de alto risco”, por “não ter a certeza se iria funcionar”. Até agora, os cientistas consideravam que era necessário fazer as células regredirem a um estado mais primitivo antes que elas pudessem mudar de direcção.

Um dos grandes focos da Medicina regenerativa tem sido as ‘células-tronco’ embrionárias humanas, que têm a capacidade de criar qualquer tipo de tecido do organismo, mas o uso é ainda restrito e polémico.

Já trabalhos anteriores de Weissman, em ratos, puderam ser repetidos em humanos numa questão de meses. Entretanto, a sua equipa já está a tentar fazer o mesmo com células humanas.

V edição das Olimpíadas de Biotecnologia

Em 28-01.2010, o CienciaHoje também assinala:
"A Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto, promove, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Biotecnologia, a quinta edição das Olimpíadas da Biotecnologia. O evento destina-se aos alunos do secundário, sendo que as inscrições estão abertas até 31 de Janeiro.


A iniciativa visa constituir uma oportunidade de aproximação da Biotecnologia aos alunos, promovendo o conhecimento e o interesse pelas suas múltiplas vertentes. O objectivo é o de que os estudantes aprendam de uma forma lúdica e num contexto de convívio, ao mesmo tempo que se incentiva a resolução de diversos problemas através da utilização do método científico.

As Olimpíadas integram duas eliminatórias locais: a primeira decorre no dia 24 de Fevereiro e a segunda a 24 de Março, ambas às 14h. A final nacional está agendada para o dia 23 de Abril, às 10h, e terá lugar na ESB. Para além das provas que terão de prestar, os alunos podem realizar algumas experiências nos laboratórios da instituição, ilustrativas de vários conceitos teóricos estudados.

Os três primeiros classificados serão premiados e haverá diplomas de participação para todos os concorrentes e professores. Será ainda sorteado um prémio surpresa pelos finalistas."

Aproveito para lembrar que todos os alunos de BIO12º1 estão inscritos e quem não puder participar deve informar-me.

Consulte o regulamento e mais informações aqui:

http://www.esb.ucp.pt/olimpiadasbio/

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

"Põe-te a milhas das pastilhas"


Foi hoje, na Zarco, a palestra  “As drogas e o cérebro: Põe-te a milhas das pastilhas” sobre "os efeitos tóxicos do ecstasy em adolescentes" com a Dra Teresa Summavielle.  




Para quem não pode estar presente fica aqui um artigo publicado pelo
CienciaHoje em 2007-09-19.


Cientistas do Porto que provaram que ecstasy faz mal aos neurónios vão explicar processo nas escolas

"Os cientistas do Porto que provaram que consumir ecstasy leva à degradação progressiva dos neurónios estão a desenvolver nas escolas uma campanha de alerta sobre os efeitos prejudiciais das drogas com o nome "Põe-te a Milhas das Pastilhas".


Teresa Summavielle, do Instituto Biomolecular e Celular da Universidade do Porto (IBMC), uma das autoras do estudo hoje publicado no Journal of Neuroscience, explicou à Agência Lusa que o trabalho pretendeu verificar os efeitos tóxicos do ecstasy em adolescentes, "porque são eles os principais consumidores desta droga".

Os investigadores usaram na sua experiência ratos 'adolescentes', porque os jovens são a maioria dos consumidores de ecstasy e têm um sistema cerebral e hormonal particularmente vulnerável, que ainda não está plenamente maturo.
A equipa, que inclui ainda Ema Alves, também do IBMC, e Félix Carvalho, do Serviço de Toxicologia da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, descobriu que o excesso de serotonina - um neurotransmissor conhecido por 'hormona da felicidade' - libertada pelo consumo de ecstasy, não tem apenas efeito no exterior das células, nas sinapses, como estava descrito até agora.

"A serotonina que está acumulada no interior da célula por efeito do consumo de ecstasy não pode ficar lá e vai ter de ser retirada", explicou Teresa Summavielle, acrescentando que, "ao ser retirada, vai ser transformada por uma enzima, a MAO-B (monoamina oxidase), que está no interior da mitocondria".

A MAO-B transforma a serotonina em peróxido de hidrogénio, vulgarmente conhecido por água oxigenada, um elemento que também é tóxico e faz normalmente parte do processo normal de envelhecimento da célula, "mas que neste caso aumenta e acelera este processo".

"O que acontece é que toda essa água oxigenada que se forma vai entrar dentro da mitocondria, onde começa a destruir uma estrutura que é responsável pela produção de energia na célula e vai limitar a capacidade da célula de produzir energia", declarou.

Mais consumo, maior problema

"Quanto maior for o consumo da droga, mais este problema se fará sentir e maior será a possibilidade de a célula morrer", defende a cientista, realçando que durante a investigação apenas foi dado ecstasy a ratos durante um dia. "Quinze dias depois os danos continuavam presentes numa quantidade muito significativa, portanto não é uma coisa que acontece naquele momento e depois desaparece. É um efeito a longo prazo", destaca.

Depois da avaliação dos danos da droga ao nível de energia molecular, agora publicados, a equipa de cientistas está também a investigar quais as alterações que a droga provoca no comportamento dos indivíduos.
No entanto, e dadas as conclusões da investigação, os autores iniciaram uma campanha de intervenção em escolas do grande Porto intitulada "Põe-te a Milhas das Pastilhas", que já chegou a dois mil alunos do nono ano de escolaridade.

Investigadores vão às escolas
Os investigadores vão a escolas com as quais celebraram protocolos falar sobre a investigação que desenvolvem e as conclusões a que a ciência tem chegado nos últimos anos sobre os efeitos do consumo de drogas, em particular do ecstasy.

"Escolhemos crianças do 9º ano porque é o limite da escolaridade obrigatória e chegamos a crianças que se calhar no 10º ano já deixaram a escola. Ora, são precisamente os que deixam a escolaridade que estatisticamente têm mais possibilidade de consumir drogas", afirma a investigadora, realçando que a campanha pretende que a evidência científica contribua para prevenir o consumo de drogas.

A campanha "Põe-te a Milhas das Pastilhas" terá, no início de 2008, um 'website' feito em colaboração com a Escola Superior de Jornalismo do Porto, que terá informações para alunos, pais e professores, com um espaço para crianças mais pequenas, com jogos e outras abordagens didácticas do tema.

"Os professores podem descarregar toda a informação e usá-la nas aulas e os pais têm um espaço para porem dúvidas e procurarem ajuda", revelou Teresa Summavielle. "


visite o seguinte site:  http://e-drogas.blogspot.com/search/label/c%C3%A9rebro/
onde encontrei esta
"Aula divertida de Neuroanatomia

Porque para perceber os efeitos das drogas no cérebro é preciso conhecer bem a constituição do cérebro humano, aqui fica uma divertida aula de neuroanatomia com o Pinky e o Brain."

Palestra "Aplicações da Engenharia Genética na actualidade"

"No dia 21 de Janeiro, realizou-se na Escola Secundária Gonçalves Zarco uma palestra intitulada “Aplicações da Engenharia Genética na actualidade”. Esta actividade foi dinamizada pela Dra. Paula Rendeiro, do Centro de Genética Clínica."
"A sessão decorreu no Anfiteatro da escola os temas abordados foram muito interessantes e com uma apresentação dinâmica, com espaço para a partilha de ideias, permitindo a intervenção dos alunos e colocação das suas dúvidas.
Esta actividade teve como objectivos conhecer procedimentos laboratoriais relativos ao património genético, conhecer as aplicações da engenharia genética actualmente e reconhecer a engenharia genética como área privilegiada de intervenção biotecnológica".
...
"As professoras responsáveis agradecem à oradora, e ao Centro de Genética Clínica a disponibilidade para a realização deste evento." Carolina Freire, Celeste Lameiras e Susana Santos
 (in Relatório da actividade)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Leite de coelha geneticamente modificado é nova terapia

Doentes cardiovasculares podem ser os grandes beneficiados

2010-01-25
CienciaHoje

Leite de coelha modificado pode ir para o mercado no final deste ano

Investigadores holandeses descobriram que leite de coelha geneticamente modificado pode ter efeitos positivos para quem sofre de doenças cardiovasculares. A notícia foi divulgada no diário britânico «The Times».
Há uma exploração na Holanda que já está a produzir este tipo de leite. Os coelhos foram geneticamente modificados para o seu leite incluir um gene humano e o conteúdo de uma proteína - o inibidor C1, que ajuda a controlar inflamações no corpo.

Até agora, esta proteína era extraída do sangue humano e de outros animais. Mas esse processo era muito caro e arriscado. Havia o perigo de infecção com o vírus da sida ou com a CJD (variantes humana da doença das vacas loucas).
continua...

sábado, 23 de janeiro de 2010

Retrato genético de bactéria multirresistente a antibióticos

Estudo com participação portuguesa publicado hoje na «Science»
CienciaHoje _2010-01-22


"A crescente resistência das bactérias aos antibióticos representa um grave problema de saúde pública. Olhando para um dos agentes infecciosos mais temido nos hospitais, a bactéria Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), e usando uma tecnologia avançada para sequenciação completa de genomas, uma equipa internacional de investigadores – que, em Portugal, contou com a coordenação de Hermínia Lencastre, docente no Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) – seguiu a história de um clone epidémico, ao longo de quatro décadas, através do globo. O trabalho é publicado hoje na revista «Science»."



...

"A Staphylococcus aureus é uma das espécies patogénicas mais comuns e a mais virulenta do seu género."
....


Mutações

Ao longo da sua história, as bactérias vão acumulando alterações no DNA (mutações) que por vezes se traduzem na aquisição de resistência aos antibióticos. Calculando a velocidade com que se deram as mutações na linhagem estudada, os cientistas estimaram a sua origem nos anos 60, uma altura em que o uso de antibióticos se generalizou na Europa. No entanto, há descendentes com mutações iguais adquiridas de forma independente.

Concentrando-se depois na evolução das bactérias à medida que são transmitidas de um doente para outro, os investigadores estudaram 20 amostras recolhidas ao longo de sete meses num hospital no Nordeste da Tailândia. Graças à sensibilidade da técnica, verificaram que não há duas infecções provocadas exactamente pela mesma bactéria embora algumas amostras sejam mais parecidas entre si do que outras.

As cinco amostras mais parecidas diferiam ao todo em apenas 14 letras (bases) do seu código genético e a sua relação genealógica foi corroborada com a sua origem: pacientes em enfermarias adjacentes em períodos de tempo coincidentes.

Selo português

O trabalho envolveu mais dois investigadores portugueses, para além de Hermínia de Lencastre, coordenadora desde 1995 de uma rede de caracterização de MRSA e foi reconhecida pela Science Watch como a investigadora com mais publicações na área, segundo dados de 2008.

Para esta professora catedrática do ITQB, “é muito gratificante ver como o trabalho de epidemiologia molecular, realizado durante 20 anos, aliado à acessibilidade da sequenciação completa de genomas nos dá mais uma ferramenta de combate às MRSA”.”

Com uma colecção de milhares de isolados de algumas das bactérias patogénicas mais importantes para o Homem, a cientista espera agora seguir a evolução, no espaço e no tempo, de outros agentes patogénicos e "contribuir também para o combate a outras infecções importantes".

2010 - ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE

Se algumas espécies desaparecessem, a Humanidade terminava em poucos meses




UN Secretary General Welcome Message for the 2010 International Year of Biodiversity from CBD on Vimeo.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Palestra sobre Genética Clínica

(5ª feira - 21/01/2010 - às 10:30h)
com a Drª Paula Rendeiro do CGC Centro Genética Clínica






TVI24 - Reportagem sobre o CGC Centro de Genética Clínica em 2009-07-26

Identificação de Doenças e Calculo de Risco Familiar:
http://www.cgcgenetics.com/noticias/?imr=1&year=2009&month=07&imc=19n&fmo=ln¬icia=172

domingo, 17 de janeiro de 2010

BIOTECNOLOGIA


Biotecnologia é tecnologia baseada na Biologia, especialmente quando usada na agricultura, ciência dos alimentos e medicina.
A Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU possui uma das muitas definições de biotecnologia:[1]

"Biotecnologia define-se pelo uso de conhecimentos sobre os processos biológicos e sobre as propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e criar produtos de utilidade."

A definição ampla de Biotecnologia é o uso de organismos vivos ou parte deles, para a produção de bens e serviços. Nesta definição se enquadram um conjunto de actividades que o homem vem desenvolvendo há milhares de anos, como a produção de alimentos fermentados (pão, vinho, iogurte, cerveja, e outros). Por outro lado a biotecnologia moderna se considera aquela que faz uso da informação genética, incorporando técnicas de DNA recombinante.

A Biotecnologia combina disciplinas tais como Genética, Biologia Molecular, Bioquímica, Embriologia e Bologia Celular, com a Engenharia Química, Tecnologia da Informação, Robótica, Bioética e o Biodireito, entre outras.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biotecnologia

sábado, 16 de janeiro de 2010

Biotecnologia_Bioinformática


Levem o portátil  para a próxima aula prática - 2ª feira - 18/01/2010, se puderem. Vamos fazer uma aula de Bioinformática...

O que é Bioinformática !!!???
http://www.odnavaiaescola.com/

O que são enzimas de restrição?
http://www.e-escola.pt/topico.asp?id=279#areaNameAndNav

 

Sites de bancos de dados genéticos:


http://rebase.neb.com/  - (Rebase Enzymas) - enzimas de restrição

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ - Genbank (Genes & Disease) e Blast - identificação de sequências nucleotídicas

http://rebase.neb.com/rebase/rebase.html

Teste de Paternidade:
http://biotecnologia-na-escola.up.pt/teste_paternidade/teste.HTM

Vírus da gripe A terá sido em muitos casos assintomático - JN

Vírus da gripe A terá sido em muitos casos assintomático - JN

Cientistas comprovam relação entre cancro e stress

Leiam esta notícia que dá continuidade ao assunto da última aula: "Proto-oncogenes e genes supressores tumorais"


2010-01-15
no CienciaHoje
Pela primeira vez, investigadores americanos e chineses demonstraram cientificamente que há uma relação directa entre o cancro e o stress. De acordo com o estudo publicado esta semana na revista Nature, as células atingidas pelo stress podem emitir sinais que induzem à formação de tumores que afectam as células saudáveis.



Apesar de ter sido realizado com moscas da fruta, o estudo indica que os mesmos genes e as mesmas sequências biológicas envolvidas neste processo estão presentes nos seres humanos.

Até agora, já era conhecida a relação entre as inflamações crónicas (principal causa do stress) e o crescimento dos tumores em doentes oncológicos. Além disso, alguns especialistas também argumentam que as emoções negativas, o stress, as inflamações e o cancro podem estar correlacionados, embora não exista uma evidência clara, e que as mutações genéticas responsáveis pelo cancro só afectam individualmente as células. No entanto, este estudo demonstra que nem sempre isso acontece visto que diferentes mutações em células distintas podem colaborar para o desenvolvimento de tumores.

Este estudo foi centrado na actividade de dois genes mutantes que por si só não causam cancro, sendo eles o RasV12, que está relacionado com 30 por cento dos casos de cancro, e o scrib-, um gene supressor dos tumores, que quando se apresenta de maneira defeituosa propicia o desenvolvimento do cancro.

Os investigadores estudaram as moscas da fruta que continham as mutações genéticas e descobriram que uma célula que tem só o RAS mutante pode gerar um tumor maligno se envolvida a uma célula próxima com um gene supressor defeituoso, concluindo assim que o stress era o factor determinante que unia as células, gerando proteínas marcadoras, para poder passar de célula para célula.
O estudo demonstra assim que é mais fácil do que se pensava que o cancro se enraíze no organismo humano, após constatar a maior probabilidade das mutações atingirem várias células distintas do que em uma só.

Tian Xu, da University of Connecticut School of Medicine (EUA), principal responsável pela investigação, manifestou que esta descoberta é uma má notícia, porque "há uma grande variedade de condições que podem desencadear o stress físico e emocional, assim como as infecções e as inflamações".

Por outro lado, de acordo com Ming Wu, outro dos investigadores responsáveis pelo estudo, a boa notícia é que "um melhor entendimento do mecanismo subjacente ao desenvolvimento do cancro oferece novos instrumentos para combater a doença".

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=38741&op=all#cont

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

V OLIMPÍADAS DE BIOTECNOLOGIA



Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Biotecnologia, promove a organização das V Olimpíadas de Biotecnologia, dirigidas aos alunos do ensino secundário.


Com a organização deste evento, pretende-se promover: o conhecimento e o interesse pela temática da Biotecnologia nas suas múltiplas vertentes; a utilização do método científico na resolução de problemas; o interesse dos alunos em actividades realizadas fora da sua comunidade escolar; o intercâmbio de ideias e a confraternização entre alunos de diferentes comunidades escolares; e a interacção professor/aluno em ambiente não lectivo.

1 - As Olimpíadas de Biotecnologia incluem duas eliminatórias locais e uma final nacional.
2 - As primeira e segunda eliminatórias terão lugar em simultâneo nas várias escolas participantes de acordo com a calendarização seguinte:

Inscrições até 31 de Janeiro de 2010

Primeira eliminatória a 24 de Fevereiro (4ª feira) de 2010 às 14 h
Segunda eliminatória a 24 de Março de 2010 às 14 h
Final nacional a realizar na Escola Superior de Biotecnologia a 23 de Abril de 2010 às 10 h

Consulte o regulamento aqui:
http://www.esb.ucp.pt/olimpiadasbio/

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

cancro do colo do útero

O cancro do colo do útero é comum?


Na Europa*, o cancro do colo do útero sucede ao cancro da mama como a segunda causa de morte por cancro em mulheres com idades entre os 15 e 44 anos.

Na Europa, todos os dias, quarenta mulheres morrem de cancro do colo do útero.

Este número tem vindo a diminuir desde há alguns anos graças a programas de rastreio. No entanto, em França, em 2000, foram detectados 3400 novos casos.


O que causa o cancro do colo do útero?

Ao contrário de muitos outros cancros, a origem do cancro do colo do útero não é hereditária.
Este cancro é sempre causado por um vírus, o Papilomavírus Humano (HPV).
Certos tipos deste vírus são capazes de transformar as células do colo do útero, provocando lesões, que em alguns casos progridem para lesões cancerosas.
Esta progressão acontece apenas num número reduzido de casos e desenvolve-se ao longo de vários anos.

Quem pode ser afectado por este cancro?

Todas as mulheres podem ser afectadas.
40% de todos os casos de cancro do colo do útero são diagnosticados em mulheres com idades entre os 35 e os 54 anos. No entanto, foi demonstrado que a maioria das mulheres contraem o Papilomavírus na adolescência ou início da idade adulta.

Cerca de 70% das mulheres e homens entrarão em contacto com o Papilomavírus durante as suas vidas. Este vírus é muito comum e é transmitido por simples contacto genital de uma pessoa para a outra.

Felizmente, a maioria das pessoas infectadas com o vírus não desenvolverão cancro porque, em 90% dos casos, o Papilomavírus é eliminado naturalmente.
...
Continua...
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Como me posso proteger contra estas doenças relacionadas com o Papilomavírus?


O rastreio é essencial porque detecta alterações nas células numa fase precoce, permitindo que se evite a progressão para lesões cancerosas. No entanto, o rastreio não protege contra a infecção por Papilomavírus nem contra as alterações nas células.

A origem vírica dos cancros relacionados com Papilomavírus oferece uma oportunidade de prevenção primária destas doenças e das lesões que as precedem, através de vacinação.
O rastreio continua contudo a ser necessário para vigiar o aparecimento de alterações celulares. A combinação do rastreio e da vacinação deverão maximizar a eficácia no combate ao cancro do colo do útero.

Quando deve ser feita a vacinação?


Uma vez que a infecção pelo vírus é mais frequente no início da vida sexual, a vacinação deverá ser feita de preferência em pré-adolescentes e adolescentes.
No entanto, a vacinação de mulheres jovens já exposta a um tipo de vírus permitirá a sua protecção contra tipos de Papilomavírus com os quais não tiveram contacto.

Contacte o seu médico para mais informação!

Agora é consigo!
Agora que tem toda a informação, não permita que o cancro decida o seu futuro, ou o da sua melhor amiga, da sua prima, da sua irmã ou da sua filha...

Passe a palavra.

Fonte: http://www.ligacontracancro.pt/


Visualize a animação " O amor em tempos de HPV ", aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=OlHkABRvSwI

Regulação do Ciclo Celular

Porto Editora 11º ano BG
Areal Editores 11ºano BG



terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Queres ser...biólogo(a)?

Caminhos profissionais *

CienciaHoje
2010-01-12

Por Carla Sofia Flores

Falar dos contemporâneos problemas ambientais, alimentares e de saúde é falar de “biologia” e muitos são aqueles que querem salvaguardar o mundo de todas estas questões. Sendo o biólogo um profissional que estuda a vida nas suas diferentes formas de expressão, as suas áreas de actuação podem ser transversais a tudo o que nos rodeia, desde o solo que pisamos àquilo que comemos, passando pela vida animal e vegetal.


Para desvendar e dar a conhecer a abrangência desta actividade, o Ciência Hoje foi falar com estudantes e profissionais da área que nos expuseram tudo aquilo que se pode esperar de um biólogo.

* Caminhos profissionais é a rubrica de Ciência Hoje que desvenda segredos de uma eventual futura carreira

Para se ser biólogo é preciso “cinco por cento de inspiração e 95 por cento de transpiração”. Foi assim que Amadeu Soares, presidente do Conselho Directivo do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro (DeBio - UA), classificou esta profissão, destacando a necessidade de “se ser curioso e gostar de coisas vivas”, mas também de se “ter espírito crítico, perseverança e muita rotina”.

continua ...

Marcadores do cancro do ovário surgem anos antes da doença

Aumento de concentração de proteínas só é considerável um ano antes do diagnóstico



CienciaHoje
2010-01-12

A concentração de três proteínas começa a aumentar três anos antes de as mulheres serem diagnosticadas com cancro do ovário, sendo este aumento mais significativo um ano antes deste diagnóstico, revela um estudo publicado no “Journal of the National Cancer Institute”.
continua...

Chernobyl é causa de aumento de doenças na Ucrânia

Investigadores defendem que 30 por cento das maleitas se devem à radioactividade


2010-01-11
Ciencia Hoje


 
O acidente nuclear de Chernobyl, que aconteceu há 24 anos, antiga Vladimir Lenin, na Ucrânia (então parte da União Soviética), continua a dar o que falar pelos seus efeitos nocivos na saúde da população. Especialistas e médicos dos hospitais de crianças com cancro de Minsk, Belarus, e de radiologia, em Vilne, no Este da Ucrânia, verificam inusuais mutações de doenças cancerígenas e sanguíneas ligadas à explosão.
A liberação da nuvem radioactiva provocou 400 vezes mais contaminação do que a bomba que atingiu Hiroshima. No entanto, os investigadores dizem que é impossível provar que esta mortalidade infantil, que se verifica a milhares de quilómetros do local onde aconteceu o acidente, aumentou de 20 a 30 por cento em 20 anos, ou ainda muitos dos problemas genéticos, órgãos internos deformados e cancro da tiróide.


 continua...

Lagartos brancos ajudam a explicar evolução

Interessante! Faço aqui um desafio (para quem quer praticar Biologia 11º Ano):
 - Relacione estes factos e explique-os, não segundo este "ar" lamarkista, mas sim baseado no neodarwinismo.

Três espécies desenvolveram peles brancas
cienciahoje.pt/
2010-01-11


Lagartos adaptaram-se às White Sands, no Novo México


"As dunas White Sands, no Novo México, são um bom local para o estudo da evolução de espécies. Formadas há apenas 6 mil anos, as dunas brancas destoam da realidade que as cerca.


Erica Bree Rosenblum, professora da Universidade de Idaho que estuda a evolução nas White Sands, garante que “de uma perspectiva evolucionária, isso corresponde a um piscar de olhos”.


Em estudo estão três espécies de lagartos que, noutros lugares, possuem pele escura e que em White Sands desenvolveram uma variedade de peles brancas que as torna difíceis de encontrar.


“Todos ficaram brancos para que pudessem fugir dos seus predadores com mais facilidade”, explica Rosenblum. Este exemplo de evolução convergente mostra como diferentes espécies foram adquirindo os mesmos traços de modo independente.


O estudo, publicado no The Proceedings of the National Academy of Sciences, revela que a mutação do gene ligado à produção do pigmento de pele chamado melanina foi a responsável pela alteração da cor em pelo menos duas das espécies de lagartos.
Mas nas duas espécies as mutações são distintas e o mecanismo pelo qual se produz melanina também é diferente.
Além disto, Rosenblum afirmou que os diferentes mecanismos tiveram um efeito sobre como os traços de pele branca se espalharam através das populações: em uma a mutação tornou a característica dominante e noutra a mutação tornou-se recessiva. E por isto mesmo, a característica espalha-se mais rapidamente na primeira espécie de lagarto do que na segunda.
Esta investigação sustenta que mesmo tratando-se da convergência fenotípica (variação genética) do mesmo gene, os mecanismos moleculares podem ter consequências distintas na trajectória de adaptação."


sábado, 9 de janeiro de 2010

"Um passo à frente no saber? ... Falhanço culinário!?

"Em 1924, o cientista russo Karpechenko realizou diversas experiências com plantas, tentando reunir características com interesse económico de diversos organismos numa única espécie. Uma das experiências que realizou visava o obter uma planta com a raiz comestível do rabanete e as folhas da couve.



Brassica oleracea





Tanto a couve como o rabanete apresentam um número diplóide de 18.
Após o cruzamento , Karpechenko verificou que o híbrido resultante também apresentava 2n=18 mas era estéril. No entanto, alguns híbridos apresentavam 2n=36 e esses eram todos férteis.





Raphanus sativus L.


A explicação para este facto reside na poliploidia (mutação cromossómica numérica): no híbrido os cromossomas não emparelham na meiose logo este é estéril,  mas se existir uma duplicação do total dos cromossomas (após a replicação do DNA não ocorre a disjunção cromossómica) o híbrido irá apresentar dois conjuntos completos de cromossomas, permitindo o emparelhamento. O híbrido tetraplóide produz, assim, gâmetas 2n viáveis.

Assim, Karpechenko durante a experiência criou um tetraplóide, uma nova espécie, "o híbrido fértil da couve e do rabanete." (que nunca chegou às nossas mesas, pois formou-se uma planta com a raiz da couve e as folhas do rabanete…).
Apesar de ter sido um falhanço culinário, esta experiência permitiu compreender o fenómeno de especiação por Poliploidia.

"Actualmente, muitas das plantas cultivadas são poliplóides, como batatas, bananas, cana de açúcar e café, bem como, calcula-se, cerca de 47% das angiospérmicas.




Os organismos poliplóides são geralmente maiores, mais fortes e com maior capacidade de adaptação a novas condições que os organismos diplóides pois apresentam uma grande resistência a doenças genéticas e a mutações devido à redundância genética, o que lhes permite “fugir” um pouco ás pressões de selecção.



Este fenómeno da poliploidia não parece apresentar grandes problemas em plantas, pois dado que estas podem reproduzir-se ao longo de incontáveis gerações apenas vegetativamente (assexuadamente), os indivíduos estéreis podem manter-se até que a poliplóidia ocorra espontaneamente."

Adaptado de Porto Editora, Biologia de12ºAno 2001

Homem XX e MulherXY...?!

Um só gene e muita coisa muda na vida dos indivíduos.

Fonte:Porto Editora 2009 (Clik na imagem para ampliar)

Alterações do material genético - MUTAÇÕES

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

"Ancestrais do Homem" (para quem estiver interessado em saber mais...)

Novo fóssil africano substitui Lucy como esqueleto mais antigo


02/10/2009 - 11:06 - The New York Times



Ardi, a versão mais curta de Ardipithecus ramidus, é o mais novo esqueleto fóssil descoberto na África que entrará para a galeria da origem da raça humana.
Com 4,4 milhões de anos, este hominídeo viveu muito antes e era mais primitivo que a famosa Lucy de 3,2 milhões de anos, da espécie Australopithecus afarensis.

Desde a descoberta de fragmentos do hominídeo mais velho em 1992, uma equipe internacional de cientistas tem procurado mais espécimes e na quinta-feira apresentou um esqueleto bastante completo e sua primeira análise.

Substituindo Lucy como o primeiro esqueleto conhecido da raça humana na árvore genealógica da família primata, segundo os cientistas, Ardi abre uma janela para "os primeiros passos evolutivos que nossos antepassados deram depois que nós divergimos de nosso antepassado comum com os chimpanzés".

Representação e restos dos fosseis  de Ardi

O hominídeo mais velho já era tão diferente dos chimpanzés que sugeria que "nenhum macaco moderno pode ser usado para caracterizar a evolução dos primeiros hominídeos", eles escreveram.

O espécime Ardipithecus, uma fêmea adulta, tinha cerca de cerca de 1m20 de altura e pesava 55 quilos, quase 30 cm mais alto e duas vezes mais pesado que Lucy. Seu cérebro não era maior do que o de um chimpanzé moderno.
O hominídeo mantinha a agilidade para subir em árvores mas já caminhava sobre duas pernas na vertical, uma inovação transformadora para os hominídeos, entretanto não tão eficazmente quanto a família de Lucy.
Os pés de Ardi ainda teriam que desenvolver a estrutura em arco que veio depois com Lucy e consequentemente para os humanos.
As mãos eram mais parecidas com a de macacos extintos. E os braços muito longos e pernas curtas também se assemelham às proporções de macacos extintos.

Tim D. White da Universidade da Califórnia, Berkeley, líder da equipe, disse em uma entrevista esta semana que o gênero Ardipithecus parece solucionar muitas incertezas a respeito "da fase inicial de adaptação evolutiva" depois que a linhagem dos hominídeos se dividiu da dos chimpanzés.

Nenhum rastro fóssil do último antepassado comum, que viveu em algum momento há 6 milhões de anos de acordo com estudos genéticos, foi descoberto até agora.

As outras duas fases significativas aconteceram com o surgimento do Australopithecu, que viveu aproximadamente entre 4 milhões e 1 milhão de anos atrás, e então o aparecimento do Homo, nosso próprio gênero, a menos de 2 milhões de anos.

A relação ancestral entre o Ardipithecus e o Australopithecus não foi determinada, mas a família australopithecine de Lucy é geralmente reconhecida como o grupo ancestral do qual o Homo evoluiu.

Cientistas não envolvidos na nova pesquisa aclamaram sua importância, colocando o esqueleto de Ardi em um pedestal ao lado de figuras notáveis na evolução dos hominídeos como Lucy e o Menino de Turkana de 1,6 milhão de anos, um espécime quase completo de Homo erectus com anatomia notavelmente semelhante ao Homo sapiens moderno.

- Anne Lawrence Guyon

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Migrações das populações humanas ancestrais baseado em dados do DNA mitocondrial


A análise conjunta do DNA mitocondrial e do DNA do cromossoma Y tem permitido seguir as pisadas da espécie humana no seu percuso evolutivo.(Clik na imagem para ampliar)
Fonte:Areal Editores_2009


Ler ainda: " DNA mitocondrial de EVA

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O Património Genético Português - A história humana preservada nos genes



O Património Genético Português
A história humana preservada nos genes

Luísa Pereira e Filipa M. Ribeiro



CIÊNCIA ABERTA



Quem somos, afinal?

Combinando contributos de áreas tão diferentes como a genética, a arqueologia, a antropologia, a história e até a climatologia, este livro oferece uma visão multifacetada de uma memória que deixamos impressa neste mundo: seja pelos genes, pelas viagens, pelas relações interpessoais ou por um pouco de tudo isto. Cada homem, na sua especificidade genética, tem um significado evolutivo. E não se pode compreender a evolução sem compreender a variação.

Fruto de um trabalho de investigação científica, a presente obra inova pela sua interdisciplinaridade, acessibilidade, complementaridade e pelo seu conteúdo de referência para quem trabalha em evolução humana. O leitor é acompanhado ao longo de uma aventura de múltiplas facetas, explorando muitas perspectivas dos recentes avanços no conhecimento quanto às origens e migrações humanas no passado, focando uma temática que nunca havia sido tratada em livro: o património genético português.



- O QUE SE DIZ SOBRE O LIVRO


«Há tempos que não aprendia tanto a ler um livro. Nem me divertia tanto, valha a verdade. A junção de uma especialista em genética populacional com uma jornalista de ciência criou uma obra interessantíssima, acessível, culta, com sentido de humor, que me apetece rebaptizar, à la Woody Allen: ‘Tudo o que gostaria de saber sobre a origem dos portugueses que saíram da África subsariana há muitos milhares de anos.’»


Manuel Sobrinho Simões, IPATIMUP

continua

domingo, 3 de janeiro de 2010

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Poema de Ano Novo

Recomeça….

Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
 

Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.



E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…


Miguel Torga