Protecção integrada

A utilização de pesticidas a que a agricultura recorre para combater os insectos prejudiciais às culturas acarreta diversos problemas para o ambiente e para o Homem. Os principais são, sem dúvida, a contaminação da natureza, do meio agrícola e dos seus produtos com pesticidas, com os consequentes riscos para a saúde humana. Por outro lado, acabam também por aparecer resistências dos insectos aos pesticidas. O resultado é a necessidade de aumentar progressivamente as doses dos produtos aplicados, sem se conseguir controlar de forma equilibrada os problemas das pragas.

Porquê continuar a aplicar pesticidas tóxicos se há alternativas eficazes com intervalo de segurança de zero dias e nocividade nula para os auxiliares ?

Aranha num cacho

As aranhas têm-se revelado excelentes reguladores de pragas em sistemas agrícolas e muitas são conhecidos predadores de cigarrinhas-verdes. Algumas destas espécies permanecem todo o ano na vinha, outras, instalam-se apenas a partir da Primavera, mas todas estão agora activas sendo auxiliares essenciais numa boa gestão do habitat em explorações vitivinícolas.

AVES INSECTÍVORAS

Na natureza os seres vivos estão geralmente em equilíbrio e o controlo dos insectos é feito em grande parte pelas aves insectívoras que deles se alimentam. Em Portugal há algumas aves que, por tradição são respeitadas e até acarinhadas, como por exemplo, as andorinhas. Porém, isso não sucede com muitas outras aves, que são muitas vezes mortas com armas e armadilhas. Esta atitude é errada! No caso das insectívoras, a sua destruição impede que elas desempenhem a importante acção de controlo das populações de insectos. É este um dos motivos pelos quais as aves insectívoras estão protegidas por lei.

Ninhos de andorinhas _Vila Cortês da Serra_Maio/2008

cada andorinha come em média cerca de 1500 insectos voadores por dia.____________________________________________________________________