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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Parecer da Prova de BIOLOGIA E GEOLOGIA 1ªFase (APPBG)

Exame Biologia e Geologia - 1ª Fase 2014
 
Parecer acerca da Prova de Exame Nacional do Ensino Secundário


"Globalmente, a prova apresenta-se equilibrada, balizada pelos programas homologados da disciplina, assim como bem articulada com a informação-exame divulgada pelo IAVE, I.P.. Registamos igualmente um correto equilíbrio entre as componentes de Biologia e Geologia na diversidade dos conteúdos avaliados, seja de 10/11º ano, seja nos seus diversos temas, assim como a avaliação de competências nos domínios concetual e procedimental.
Relativamente às provas dos últimos dois anos, esta configura-se-nos bem construída e mais adequada à avaliação das aprendizagens dos conteúdos e procedimentos elencados no programa, ao nível etário de alunos de 11º ano, assim como à literacia científica e de língua materna exigíveis neste nível de ensino. Os quatro grupos contêm suportes documentais mais explícitos, tendo a generalidade dos itens uma formulação mais objetiva, estando mais centrada no conhecimento do que na interpretação. Apresenta-se igualmente equilibrada quanto ao grau de dificuldade dos itens.
Entendemos que os critérios gerais e específicos de classificação, são coerentes cientificamente e globalmente adequados ao âmbito das questões. Porém, reconhecemos a utilização pontual de termos/processos importantes para a boa compreensão dos documentos e correta resolução de itens, que, apesar de cientificamente válidos, são desconhecidos da generalidade dos estudantes deste nível de ensino. Referimo-nos ao processo de frutificação dos fungos patente no suporte documental e requerido para resolver o último item da prova."
A Direção Nacional da APPBG

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Parecer sobre a Prova de Biologia e Geologia 11º ano (APPBG)




Prova Escrita de Biologia e Geologia 702 - 2ª Fase 2013 (GAVE)
Critérios (GAVE)

Parecer sobre a Prova de Exame Nacional do Ensino Secundário -(APPBG)

"A prova é composta por quatro grupos, partindo de suportes documentais de grau de dificuldade heterogéneo. À semelhança da 1ª fase, contém dois grupos com documentos mais curtos e mais simples de interpretar e dois grupos a mobilizar níveis de atenção e interpretação mais elevados, dada a extensão e a complexidade dos suportes documentais, indo ao encontro do disposto na informação-exame. Entendemos contudo que, à semelhança de exames anteriores, o grau de exigência decorrente do enunciado dos itens e o grau de aprofundamento requerido nos critérios de classificação excede os programas da disciplina, nem sempre se encontrando adequado ao nível de ensino a que o exame diz respeito. Fundamentamos este fato nas competências requeridas para descodificar alguma informação presente nos documentos (tendo como exemplo os suportes apresentados, densos e complexos, nos grupos II e III da prova em análise), dado que são baseados em artigos científicos da comunidade académica e apresentam níveis de literacia científica muito elevados.
(continua)Registamos equilíbrio entre as componentes de biologia e geologia, surgindo contudo os temas do 10º ano com maior representatividade na prova. Notamos também que a componente de biologia se encontra excessivamente centrada em conteúdos de biologia celular e molecular.

A avaliação de competências nos domínios concetual e procedimental encontra-se de acordo com o anunciado. Porém, os itens de natureza procedimental avaliam competências muito diferentes das trabalhadas e avaliadas em contexto de ensino e aprendizagem formal. Seria desejável uma maior convergência a este nível.
Entendemos que os critérios gerais e específicos de classificação, salvo situações pontuais, são coerentes cientificamente e globalmente adequados ao âmbito das questões.

À semelhança das provas de exame dos anos anteriores, a prova contempla conjuntos de itens com níveis de dificuldade diferenciados. Consideramos todavia que o nível de dificuldade da prova é mais elevado, havendo menor quantidade de itens destinados a avaliar competências mais básicas da disciplina.

Em relação aos itens propriamente ditos, alguns itens/critérios de classificação suscitam a nossa reflexão/comentário (ler aqui):

A análise das provas de exame de 2013, associada aos resultados divulgados da 1ª fase, assim como a evolução dos resultados dos últimos 3 anos, suscita-nos inquietações e a necessidade de uma urgente reflexão acerca dos programas, da explicitação da componente procedimental da disciplina, da avaliação e da estrutura das provas de exame. A este propósito, a APPBG irá promover umas jornadas/colóquio de reflexão no mês de outubro para aprofundar estas temáticas, apelando, desde já, a uma participação significativa dos interessados."

Coimbra, 18 de julho de 2013,

A Direção Nacional da APPBG

(enviado por e-mail)  leitura integral aqui
- Concordo com muitos aspetos referidos mas não com todos.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

APPBG_Parecer sobre a Prova Escrita de Biologia e Geologia 702 - 1ª Fase 2013





Prova Escrita de Biologia e Geologia 702 - 1ª Fase 2013

Critérios de Classificação




Parecer sobre a Prova de Exame Nacional do Ensino Secundário
"Globalmente, a prova pareceu-nos equilibrada, balizada pelos programas homologados da disciplina, assim como bem articulada com a informação-exame divulgada pelo GAVE. Registamos igualmente um correto equilíbrio entre as componentes de Biologia e Geologia assim como a avaliação de competências nos domínios concetual e procedimental anunciada.
Entendemos que os critérios gerais e específicos de classificação, salvo situações muito pontuais*, são coerentes cientificamente e globalmente adequados ao âmbito das questões.
A prova é composta por quatro grupos, partindo de suportes documentais de grau de dificuldade heterogéneo. Trata-se de algo novo na estrutura das provas de exame de BG702, com o qual nos vínhamos debatendo em anos transatos: dois grupos com documentos mais curtos e mais simples de interpretar e dois grupos a mobilizar níveis de atenção e interpretação mais elevados, dada a extensão e complexidade dos suportes documentais. Este fato tornou a leitura e descodificação dos conteúdos dos grupos I e IV mais facilitada e a sensação de “uma prova mais fácil” referida pelos examinandos.
Registamos, igualmente com agrado, um devido equilíbrio na diversidade dos conteúdos avaliados, seja de 10/11º ano, seja nos temas de Biologia e Geologia.
À semelhança das provas de exame dos anos anteriores, a prova contempla conjuntos de itens com níveis de dificuldade diferenciados, permitindo a alunos com avaliações internas inferiores a certificação das suas classificações."
continua aqui

A Direção Nacional da APPBG

* realçado (mclameiras)

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Exame de Biologia e Geologia_1ª fase

Parecer sobre o Exame Nacional do Ensino Secundário de Biologia e Geologia (702) - 1ª Fase 2012

"Globalmente, a prova pareceu-nos equilibrada, balizada pelos programas homologados da disciplina, assim como bem articulada com a informação-exame divulgada pelo GAVE. Registamos igualmente um correto equilíbrio entre as componentes de Biologia e Geologia e a avaliação de competências nos domínios concetual e procedimental entretanto anunciada.
Entendemos que os critérios gerais e específicos de classificação, salvo situações pontuais, são coerentes cientificamente e globalmente adequados ao âmbito das questões.
A prova é composta por quatro grupos, partindo de suportes documentais excessivamente longos, complexos e de difícil interpretação, particularmente para o quadro conceptual de examinandos do 11º ano. Tanto na componente de Biologia como de Geologia, a prova incide sobre um conjunto de conteúdos reduzido, pouco representativo da abrangência dos programas. A saber, a componente de Biologia demasiadamente centrada em questões de Biologia Celular e Molecular, negligenciando a abordagem de sistemas orgânicos e uma visão mais macro dos sistemas vivos; a componente de Geologia concentrada em conteúdos que versam fundamentalmente temas de Tectónica/rochas/ recursos hídricos.

À semelhança de provas de exame de anos transatos, a prova reúne conjuntos de itens com graus de dificuldade diferenciados. Todavia, consideramos a existência de uma menor quantidade de itens que entendemos mais acessíveis, geralmente destinada a avaliar competências/conteúdos básicos da disciplina, o que compromete o equilíbrio/correlação entre as avaliações internas e externas e até a aprovação na disciplina para alunos admitidos a exame com classificações mais baixas.

Numa análise mais fina, alguns itens/critérios de classificação pontuais suscitam a nossa reflexão/comentário:

Grupo I, item 8 - Acerca dos critérios específicos de classificação, a referência a “ambientes sedimentares pouco profundos” não nos parece relevante, mas sim, a associação a condições de sedimentação fina.

Grupo II, item 9 - Relativamente aos critérios específicos de classificação, parece-nos que em alternativa aos processos discriminados (endossimbiose / transferência de genes / fusão de genomas), seria de considerar igualmente o termo simbiogénese, dado o seu significado mais abrangente, assim como a sua explicitação no texto não ser clara.

Grupo III, Figura 3 - denotamos uma excessiva complexidade analítica na interpretação da figura, assim como alguma incongruência com a informação do texto relativamente à definição dos aquíferos e à extensão das zonas de meteorização.

Grupo III, item 2 - o item é de difícil resolução na medida em que o documento é omisso em relação ao teor em sílica destas águas e os alunos desconhecem o comportamento desta molécula em soluções aquosas. Relativamente à competência avaliada, esta é redundante com o item de construção 7.

Grupo IV, gráficos 1A e 1B - concordamos da não relevância da gralha de impressão, nomeadamente por não ser pertinente na resolução dos itens. Recomendamos, porém, que os símbolos selecionados mantenham coerência de significado. Por exemplo - círculo negro deveria significar sempre 4% nesta representação pictórica."

A Direção Nacional da APPBG
20/06/2012


Documento integral retirado de APPBG

Exceto alguns aspetos referidos no primeiro parágrafo, concordo praticamente em tudo.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

APPBG_Parecer sobre a Prova Escrita de Biologia e Geologia (702) - 1ª Fase 2011

Para quem estiver interessado deixo aqui ficar o parecer da APPBG:

"Globalmente, a prova pareceu-nos equilibrada, balizada pelo programa da disciplina, assim como bem articulada com a informação-exame divulgada pelo GAVE, apresentando um tamanho adequado à duração proposta.
Registamos um correto equilíbrio entre as componentes de Biologia e Geologia (100+100 pontos), uma esperada avaliação de competências nos domínios concetual e procedimental, denotando, todavia, um claro pendor na avaliação de competências adstritas ao 11º ano (apesar da transversalidade programática de alguns conteúdos).
O nível de dificuldade dos itens parece-nos equilibrado (e coerente com provas anteriores), na medida em que avalia competências diversificadas (de mais básicas a mais elaboradas). Tendo um nível interpretativo elevado, reúne, porém, um conjunto de itens de fácil resolução, para um examinando que tenha adquirido as competências básicas da disciplina.
Entendemos que os critérios gerais e específicos de classificação são coerentes cientificamente e globalmente adequados ao âmbito da questão.
É composta por quatro grupos, partindo de estudos de caso (apresentados em fontes documentais com suportes diversificados) com relevância científica e atual. Constatamos, com agrado, a inclusão de trabalhos portugueses.
Numa análise mais fina, alguns itens pontuais suscitam a nossa reflexão/comentário:
Grupo II, item 2 - a questão de escolha múltipla, requeria a relação entre o processamento alternativo e a "remoção dos intrões e alguns exões". Apesar do processo se encontrar convenientemente descrito no texto, este conceito sugere alguma ambiguidade quando confrontado com a legenda da figura 4 (onde surge expresso que existem "sequências que se tornam intrões") e com as aprendizagens formais, quando se aprende de forma clara que exões são sequências codificantes, sendo intrões sequências não codificantes. Alguns examinandos que partiram dos conhecimentos adquiridos e da informação expressa no documento (figura 4), optaram pela opção "apenas intrões", perante a aparente incoerência.
Grupo III, item 2 - questão de escolha múltipla corretamente formulada, porém a requerer o domínio de conceitos muito específicos (que, podendo ser abrangidos pelo programa da disciplina, não figuram objectivamente neste). Apesar da menção objetiva a ambientes sedimentares continentais,de transição e marinhos (BG11, p.20), o conhecimento exaustivo dos diferentes tipos de depósitos sedimentares (como os lagunares), associados às respetivas fácies (neste caso, de transição), afigura-se-nos excessivo.
Grupo III, item 7 - este item de construção de resposta restrita, requeria a relação entre a alternância de escoadas basálticas e de leitos piroclásticos com o tipo de actividade vulcânica do Cretácico superior de Lisboa. O nosso comentário incide sobre a redação dos critérios de classificação, que nos parece imprecisa científica e pedagogicamente. Deste modo, tratando-se o episódio vulcânico do Cretácico superior de Lisboa de um só evento, este, e em total acordo com os dados apresentados, registou fases explosivas (com emissões piroclásticas) e fases efusivas (testemunhadas nas escoadas lávicas predominantes). Como tal, a actividade vulcânica requerida, dever-se-á classificar como mista (em acordo com os conteúdos programáticos do 10º ano) e os critérios deverão aceitar esta possibilidade de resposta.
Grupo IV - o texto que descreve a experiência da produção industrial de citrato não está claro, podendo suscitar dúvidas na interpretação dos resultados. No 5º parágrafo está escrito "Adicionaram- se ao meio de cultura (...) glícidos comerciais como fonte de carbono...". Contudo, deveria constar ... "Adicionaram-se ao meio de cultura (...) glícidos como fonte suplementar de carbono". Como está escrito, deduz-se que a única fonte de carbono são os glícidos comerciais que se adicionaram ao meio. Esta afirmação não é coerente com os resultados referentes ao ensaio 7, apresentados na Tabela 1. O aluno poderá questionar: se no controlo não existe nem glucose nem sacarose, não existe fonte de carbono, como explicar a síntese de citrato (373,2 g/Kg)? É claro que o meio de cultura tem uma fonte de carbono, por isso os glícidos comerciais que se adicionaram são suplementares. No enunciado do item, controlo deverá ser descrito como: sem adição de fonte suplementar de carbono Este fato resulta numa dificuldade interpretativa acrescida na resolução do item 3 do referido grupo."

A Direção Nacional da APPBG