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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

"Vacina universal contra a gripe pode estar mais perto de ser desenvolvida"?!


http://pneumologia.med.br/site/?tag=gripe

 Ciência Hoje 25/08/2015

... "O principal alvo das vacinas tradicionais contra a gripe é a chamada “cabeça” da molécula hemaglutinina (HA), uma proteína presente na superfície do vírus  e que permite a sua fixação nas células humanas. É essa parte da molécula que se encontra em constante mutação e as vacinas desenvolvidas todos os anos vão no sentido de acompanhar essas transformações.
Desta vez, ambas as equipas de investigadores concentraram a sua pesquisa noutra parte da molécula – no tronco, uma parte mais estável, menos sofredora de alterações frequentes e mais semelhante nas várias estirpes do vírus.
 No caso do estudo divulgado na revista Nature, os testes das vacinas foram feitos com sucesso em ratos e furões. Os animais apresentavam os mesmos sintomas em relação aos humanos.
 Apesar de não ter neutralizado completamente o vírus H5N1, a vacina conseguiu imunizar os animais."
...
mas ...  
ler a notícia completa aqui

domingo, 16 de agosto de 2015

Há um ano que não é detectado nenhum caso de pólio em África

Fonte
O último caso de pólio detectado em África ocorreu a 11 de Agosto de 2014, há exactamente um ano, na Somália, na sequência do último surto conhecido da doença também conhecida por poliomielite ou paralisia infantil. “É um acontecimento e uma efeméride muito significativa na saúde global e que deixou os especialistas em saúde de todo o mundo a celebrar na sombra”, escreveu hoje o jornal New York Times.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

"Uma vacina que salvou o mundo" da Poliomielite


 
 
  

http://www.dailymotion.com/video/x16d4q4_uma-vacina-que-salvou-o-mundo-docspt_tech" target="_blank">Uma Vacina que Salvou o Mundo - docsPT
por http://www.dailymotion.com/Web-Man" target="_blank">Web-Man


A luta de Jonas Salk

"Primeiro cientista a descobrir a vacina contra a poliomielite, foi aclamado como herói e reconhecido no mundo inteiro por ter contribuído para a cura desta doença.

Até os anos 50, a poliomielite representava uma praga terrível. Desde o início do século, pode ter aleijado ou custado a vida de mais de um milhão de jovens. O vírus provoca um quadro semelhante a uma gripe, mas quando penetra no sistema nervoso leva à paralisia e, às vezes, à morte. É transmissível por contato direto com pessoas infectadas e ataca, principalmente, crianças. As epidemias eram anuais e provocavam medo e pânico.

As imagens que a imprensa veiculava de crianças pequenas com músculos atrofiados, em cadeiras de rodas, apoiadas em muletas ou necessitando de respiradores artificiais, eram particularmente impressionantes. Era inevitável que quem conseguisse exorcizar esses medos, se tornaria um herói internacional e seria reconhecido como "o salvador das crianças".

A probabilidade de um microbiólogo adquirir fama é mínima e logo contestada pelos concorrentes. No campo cientifico, até pequenas descobertas costumam deixar um rastro de reivindicações e reclamações, e podem suscitar inveja e maldade. Na verdade, o mérito de ter debelado e praticamente erradicado a poliomielite do mundo ocidental pertence não a um, mas a dois cientistas. Em meio a grande publicidade, declarações e controvérsias, as pesquisas no decorrer da década de 1950 eram lideradas por Jonas Salk e Albert Sabin. Usando métodos antagônicos e em acirrado conflito pessoal, os dois cientistas desenvolveram duas vacinas extremamente eficazes contra a pólio, com um intervalo de seis anos.

Mas como Salk chegou primeiro, recebeu as honras e os reconhecimentos do público leigo, já que o mundo científico não gostava muito dele e nunca o agraciou com o Prêmio Nobel, nem o aceitou como membro da Academia Nacional de Ciências.

Sua vida

Salk nasceu em Nova York, em 1914; era filho primogênito de um casal de imigrantes judeus ortodoxos de origem polonesa que viviam no Bronx e trabalhavam na área de confecções femininas. Em casa era o mais religioso dos irmãos, que o chamavam de "pequeno rabino".

Colocava os tefilin diariamente e freqüentava regularmente a sinagoga até terminar o colegial. Sua mãe teria gostado que se tornasse professor ou rabino. Mas ele afirmava que se interessava "pelas leis da natureza" e desde pequeno "o impressionavam as tragédias da vida, para continuar indiferente ao que acontecia ao próximo". Isso o estimulou a realizar algo positivo em prol da humanidade.

Foi aluno brilhante no curso universitário básico e na Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York. Desde cedo teve vocação para a pesquisa, embora admita: "Minha mãe ficaria muito feliz se eu tivesse um consultório na Park Avenue".

Recém-formado, conseguiu uma posição invejável como pesquisador na Universidade de Michigan para estudar virologia ao lado do eminente professor Thomas Francis. Juntos trabalharam para o desenvolvimento de uma das primeiras vacinas contra a gripe, usando o vírus influenza inativado.
Em 1939 casou com Donna Lindsey. Tiveram três filhos, mas divorciaram-se em 1969. Seus três filhos se tornaram médicos. Pouco depois, casou novamente com Françoise Gilot, escritora e pintora francesa que fora companheira de Picasso no final da década de 40, início da de 50.

Vacina contra-pólio


Depois da Segunda Guerra Mundial, Salk mudou-se para a Universidade de Pittsburg, onde se dedicou à pesquisa sobre a poliomielite. Por sorte, chegou a publicar alguns trabalhos teóricos básicos sobre o vírus, que chamaram a atenção de Basil O' Connor, presidente da Fundação para a Paralisia Infantil: acreditando em Salk, investiu fundos e lhe deu total autonomia para desenvolver seu trabalho.

Mas quem forneceu a peça chave que permitiu a Salk produzir sua vacina foi John Enders, de Harvard, que recebeu em 1954 o Prêmio Nobel por ter conseguido cultivar "in vitro" o vírus da poliomielite - um trabalho revolucionário - fornecendo aos cientistas empenhados na produção da vacina quantos vírus fossem necessários, de forma rápida e segura.

O objetivo estava, então, configurado. Chegar primeiro era apenas questão de sorte e de rapidez - no que Salk era forte. Ele trabalhava com uma vacina obtida com vírus mortos.

Já Sabin vinha de uma escola antagônica de pesquisa de vacinas. Como Louis Pasteur, acreditava que o caminho para produzir imunidade permanente passava pela criação de uma infecção leve usando um vírus vivo, mas de virulência extremamente atenuada. Trabalhava na produção de uma vacina de acordo com esta teoria.

Salk, valendo-se de sua experiência com a vacina contra a gripe, sabia muito bem que o sistema imunológico podia ser estimulado sem infecção propriamente, apenas com um vírus inativado ou morto.

A vacina de Salk, que usava um soro injetável contendo vírus mortos, era de preparo mais fácil e rápido: foi testada pela primeira vez em 1952, e, em 1954, Salk e Francis iniciaram uma vacinação em massa no maior experimento médico realizado nos Estados Unidos. Vacinaram mais de um milhão de crianças, entre 6 e 9 anos, parte com a vacina e parte com o placebo.

A vacina funcionou. Mas no mundo científico, a divulgação desses dados deveria seguir um protocolo: primeiro a publicação em revista médica espe-cializada e depois o mais amplo possível reconhecimento dos créditos. Salk não seguiu este protocolo, deu uma entrevista coletiva e falou pelo rádio. Acabou recebendo todos os créditos.Esse erro o perseguiria. Para os cientistas, Salk fora vaidoso. Até hoje, não o perdoaram por não ter reconhecido o valor e citado Enders e os colegas de Pittsburg. Tudo o que fez posteriormente foi visto com certa desconfiança.

A vacina de Albert Sabin, com vírus vivo atenuado e para administração por via oral, ficou pronta em 1961. O vírus vivo daria uma imunidade superior e mais prolongada, entretanto as duas vacinas são eficazes e usadas até hoje nos Estados Unidos.

Em 1963, Salk fundou e dirigiu o "Instituto Salk para Estudos Biológicos", em La Jolla, Califórnia. Desde 1986, dedicou-se ao desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. "Não podia parar; a pessoa fracassa se para cedo", dizia o cientista. Em 1994, menos de um ano antes de sua morte, dizia que havia feito "progressos enormes".

Salk encarava os obstáculos filosoficamente como desafios: "Eu era consciente de que algumas portas que me foram fechadas resultaram em outras portas que se abriram". Ainda jovem se candidatou a trabalhar na pesquisa das doenças reumáticas e não foi aceito. Uma porta lhe foi fechada, por isso se voltou à pesquisas do vírus da gripe.

Salk acreditava que a sua origem judaica teve um papel fundamental em sua vida e sua carreira: "...forneceu-me as qualidades necessárias para sobreviver e evoluir. Assim tenho visto as adversidades: como uma vantagem. Os judeus aprenderam a desenvolver uma sabedoria inata sobre como conseguir lutar e crescer. Pude ver isso da forma que minha mãe criou seus filhos. O que ela queria acima de tudo era que fôssemos melhores que ela."

Salk morreu em 1995 de um infarto do miocárdio. Estava estudando e trabalhando com o vírus da Aids.

Com a descoberta da vacina que erradicou a poliomielite, Jonas Salk se tornou um grande herói da medicina. Seu nome será sempre associado às vidas salvas de uma das mais temíveis doenças do século XX.

Quanto a Albert Sabin, sua contribuição à virologia se estende muito além do seu trabalho com a poliomielite. Antes de criar sua vacina oral, este cientista, também de origem judaica polonesa, desenvolveu as vacinas contra a dengue e contra a encefalite japonesa.

Ao morrer, em 1993, com 86 anos, estudava o papel dos vírus nos tumores."
 
 

sexta-feira, 13 de março de 2015

Plano de vacinação em Portugal

Clik para ampliar
http://www.vacinas.com.pt/calendario-de-vacinacao/pnv/calendario-nacional


quinta-feira, 5 de março de 2015

Paquistão: mais de 500 pais detidos por proibirem filhos de serem vacinados contra pólio

A polícia paquistanesa prendeu mais de 500 cidadãos da cidade de Peshawar por não permitirem que os seus filhos fossem vacinados contra a poliomielite – ou pólio. De acordo com o comissário-adjunto da polícia local, Riaz Khan Mehsud, as 513 pessoas presas na segunda e terça-feira poderão ser libertadas se assinarem uma declaração a permitir a vacina aos seus filhos.



A taxa de vacinação no Paquistão é invulgarmente baixa, por várias razões: ataques a funcionários médicos, falta de pessoas devido a operações militares correntes ou desconfiança das famílias. Segundo a Global Polio Eradication Initiative, uma parceria público-privada que inclui a World Health Organization e a Unicef, o Paquistão lidera a lista de novos casos de pólio nos últimos anos, globalmente – nove dos dez casos reportados este ano são de crianças paquistanesas.
Em 2014, o Paquistão teve 327 casos de pólio – o segundo país da lista, Nigéria, teve “apenas” 36.
ler notícia  completa continua

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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Vírus da poliomielite já ameaça Europa



Organização Mundial de Saúde considera que propagação do “vírus da paralisia infantil” já se tornou num risco de saúde pública.
Campanha de vacinação contra a poliomielite em Damasco, em finais de Outubro SANA/REUTERS
Preocupada com o aumento dos contágios de poliomielite nos últimos seis meses, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou esta segunda-feira o estado de emergência mundial, pedindo aos diferentes países uma "acção coordenada" no combate à disseminação do vírus.

Notícias relacionadas:

 ler aqui: "OMS declara emergência internacional por aumento de casos de pólio"
OMS declara emergência internacional por aumento de casos de pólio
e aqui: "Leia 10 factos importantes sobre a pólio".


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Mais de 22 milhões de crianças estão por vacinar

Mais de 22 milhões de crianças no mundo, cerca de uma em cada cinco, estão por vacinar contra doenças básicas, alerta hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS), nas vésperas da Semana Mundial da Vacinação....Mais de 70% destas crianças vivem em dez países apenas: República Democrática do Congo, Etiópia, Índia, Indonésia, Iraque, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Uganda e África do Sul.

segunda-feira, 17 de março de 2014

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Vírus geneticamente modificado "mata" cancro

 11 de fevereiro de 2013
saude.sapo.pt

Um vírus geneticamente modificado testado em 30 doentes em fase terminal de cancro do fígado prolongou significativamente as suas vidas, matando os tumores existentes e impedindo o crescimento de novos, informaram cientistas.

“Pela primeira vez na história da medicina demonstrámos que um vírus geneticamente manipulado pode melhorar a sobrevivência de doentes com cancro”, disse no domingo David Kirn, co-autor do estudo internacional, à agência France Presse.
Os 16 doentes que receberam uma dose elevada da terapia sobreviveram em média 14,1 meses, contra 6,7 meses dos 14 restantes pacientes que receberam uma dose mais baixa.
O ensaio durante quatro semanas com a vacina Pexa-Vec ou JX-594, divulgado na revista Nature Medicine, pode representar um progresso no tratamento de tumores sólidos avançados.

“Apesar dos avanços no tratamento do cancro nos últimos 30 anos, com quimioterapia e biológicos, a maioria dos tumores sólidos continuam incuráveis depois de metastizarem (se espalharem para outros órgãos)”, escreveram os autores do estudo.

O Pexa-Vec “foi concebido para se multiplicar e subsequentemente destruir as células cancerosas, ao mesmo tempo que torna o sistema imunitário dos doentes também capaz de as atacar”, disse Kirn, da empresa de bioterapia Jennerex com sede na Califórnia.
“Os resultados demonstraram que o tratamento Pexa-Vec, com ambas as doses, resultou na redução do tamanho do tumor e na diminuição do fluxo sanguíneo para os tumores”, informou a Jennerex num comunicado, adiantando que os dados mostram igualmente que “o tratamento induziu uma resposta imune contra o tumor”.

notícia integral aqui:
http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/virus-geneticamente-modificado-mata-cancro.html

ler a mesma notícia aqui: CienciaHoje Vírus geneticamente modificado salva doentes em fase terminal - Pexa-Vec destrói células cancerígenas

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Doentes com SIDA testam vacina que promete a cura da doença

Medicamento começa hoje a ser testado em 48 seropositivos

SAPO Saúde
29 de janeiro de 2013  
"... O laboratório de biologia experimental do Hospital de Timone, em Marselha, prepara-se para testar em 48 seropositivos uma vacina que promete trazer a cura para a SIDA, escreve o Le Monde.
A vacina, que foi testada com sucesso em animais, é um raio de esperança para os doentes infetados com VIH. Os testes, que se seguirão à primeira dose, começam nos próximos dias.

Os doentes deverão ser injetados outras duas vezes no espaço de um ano para se aferir a dose mais indicada no combate à doença. Os primeiros resultados da vacina devem ser conhecidos nos próximos cinco meses.
A vacina contém uma molécula que ataca a proteína TAT, responsável por impedir que o sistema imunitário dos doentes se livre das células infetadas.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2011, existiam 34 milhões de pessoas no mundo com o vírus VIH, ano em que se contou 2,5 milhões novos casos. Desde a sua descoberta, em 1983, o vírus causou mais de 30 milhões de mortos e calcula-se que 1,8 milhões de pessoas morrem anualmente devido ao VIH/SIDA.


Em Barcelona, outra vacina
..."
notícia completa aqui
Ler também CienciaHoje
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Programa Nacional de Vacinação (PNV) de 2012

As vacinas permitem salvar mais vidas e prevenir mais casos de doença do que qualquer tratamento médico.

O Programa Nacional de Vacinação (PNV) é um programa universal, gratuito e acessível a todas as pessoas presentes em Portugal. Apresenta esquemas de vacinação aconselhados, constituindo cada um deles uma "receita universal".
Os resultados obtidos através do PNV estão consolidados, conforme comprova a "Avaliação do Programa Nacional de Vacinação – 2º Inquérito Serológico Nacional – Portugal Continental 2001-2002". Ficou então demonstrado o elevado grau de imunização da população portuguesa, como se verifica pelo exemplo da imunização contra o tétano, cujos resultados constam da Figura 1. 

Figura 1 - Distribuição dos indivíduos com resultado positivo (concentração de anticorpos IgG ≥ 0,1 UI/mL) para a toxina do tétano, por grupo etário


Informação: A Haemophilus influenza, é uma bactéria que provoca meningites e septicémias, ambas geralmente em crianças (menores de 5 anos de idade); infecções no ouvido médio e na garganta; e, mais raramente, outras doenças, como pneumonia. A utilização de vacinas diminuiu drasticamente o número de pessoas infectadas. Os tipos de H. influenzae vão de A a F, predominando o tipo B, o mais virulento deste grupo.
Este procarionte simples foi o primeiro organismo a ter seu genoma completamente sequenciado, com aproximadamente 1.740 genes.

sábado, 12 de março de 2011

Vacina contra a tuberculose

BIOTECNOLOGIA E VACINAS GÊNICAS



"A vacina gênica - ou vacina de DNA -, ainda em fase de experimento e padronização, pode se tornar a maior promessa de combate a doenças infecciosas para as quais até hoje não existe prevenção segura, como herpes, AIDS, malária, tuberculose, hepatite, esquistossomose e dengue entre outras". A afirmação é do pesquisador Célio Lopes Silva, coordenador do Laboratório de Vacinas Gênicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP.
Ele explica que para a produção da vacina gênica, os cientistas retiram do agente causador da doença, que pode ser um vírus, bactéria, fungo ou parasita, um pedaço da molécula de DNA, onde fica seu código genético. Quando inoculado nos animais ou em humanos, esse pedaço de DNA que codifica uma proteína imunogênica, ou um fator de virulência, tem a potencialidade de induzir o sistema imunológico a produzir anticorpos ou estimular a imunidade mediada por células, principalmente linfócitos T auxiliares ou citotóxicos (uma das principais células de defesa de nosso organismo), protegendo contra a infecção causada pelo agente patogênico de onde se originou o DNA. continua
http://www.comciencia.br/reportagens/tuberc/tuberc3.htm


ver ainda:
http://www.redetec.org.br/inventabrasil/tuber.htm/

sábado, 26 de junho de 2010

Empresa portuguesa no desenvolvimento da primeira vacina conjugada contra a tifóide

"Salmonella typhi" invade célula humana.

CienciaHoje
2010-06-21
O mundo da biotecnologia constrói-se de passos muito pequenos.

Em Portugal, uma empresa do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica deu um gigante ao produzir a primeira vacina conjugada contra a febre tifóide. A “inovação científica genuína” da GenIBET foi “construir um processo de fabrico para a vacina em larga escala”, explicou o presidente executivo, António Duarte. Ou seja, passar de uma “escala de dois litros”, no laboratório, para uma “escala de 50 litros”, que permita iniciar a produção industrial de um medicamento.

“Aquilo que funciona na bancada não funciona necessariamente numa escala maior, e se não funciona numa escala maior não há vacina. Se fizéssemos só dois litros de cada vez, não havia maneira de colocar esse produto no mercado. Nem sequer é uma questão de rentabilidade, é uma questão de exequibilidade”, clarificou.

Criada em 2006, a GenIBET centra a sua actividade na produção de biofármacos – medicamentos produzidos por biotecnologia – para ensaios clínicos, permitindo que a investigação laboratorial possa ser testada em humanos no longo processo de ensaios que tem de atravessar um medicamento antes de ser comercializado.

É a única “empresa de biotecnologia farmacêutica em Portugal, com produção de biofármacos que já foram testados em seres humanos com sucesso” e esta capacidade de transformar o produto de investigação laboratorial em material susceptível de ser submetido a ensaios clínicos é, segundo António Duarte, “uma ferramenta incontornável para o desenvolvimento da biotecnologia” no país.

“...A febre tifóide é uma doença infecciosa potencialmente mortal que prevalece nos países e regiões com mau saneamento básico, nomeadamente na Ásia, África, América Central e do Sul. A associação da GenIBET ao desenvolvimento da primeira vacina conjugada contra esta doença que, se for bem sucedida em todos os ensaios clínicos, será única no mercado e passível de ser administrada a crianças, surgiu em 2008, devido a “uma pescadinha de rabo na boca”.

Será única no mercado e passível de ser administrada a crianças

Produção de biofármacos
Nesse ano, a empresa estava em condições de iniciar a produção de biofármacos, mas necessitava de um certificado do Infarmed, a autoridade nacional para os medicamentos, que garantisse o cumprimento de todas as boas práticas de produção.
Porém, “para termos o certificado tínhamos de produzir, e sem termos o certificado não podíamos produzir”, relatou António Duarte. Uma parceria com o Novartis Vaccines Institute for Global Health, um instituto sem fins lucrativos ligado à empresa farmacêutica Novartis, foi a possibilidade de avançar, pegando no antigénio já desenvolvido à escala laboratorial e produzi-lo à escala industrial.

“Para o nosso estádio, é [passar] do dia para a noite, nunca ter feito nada nesta área e passar a ter o primeiro biofármaco feito nesta área”, sublinhou o presidente executivo da GenIBET. Porém, ressalvou, em matéria de biotecnologia Portugal está ainda na “fase embrionária”.

"É indubitável que foram feitos avanços” e “começa a haver um fermento muito maior do que havia”, mas “em termos de criarmos valor com investimento próprio na área da biotecnologia e exportarmos biotecnologia estamos a dar os primeiros passos”.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=43645&op=all#cont

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Nova vacina experimental contra a malária eficaz em crianças

CienciaHoje
2010-02-04
 
Uma nova vacina experimental contra a malária revelou-se sem riscos e eficaz na protecção de crianças, segundo um ensaio clínico dirigido por investigadores da Universidade de Maryland, no leste dos Estados Unidos. A vacina foi testada em crianças escolhidas ao acaso, com idades entre um e seis anos, numa zona rural da República do Mali, por uma equipa internacional de médicos.
 
 
A malária é transmitida ao ser humano pela picada do mosquito do género Anopheles.
 
Algumas destas crianças receberam uma ou três doses da vacina, enquanto outras foram apenas vacinadas com uma anti-rábica. A dose tripla da vacina contra a malária, ou paludismo, revelou-se bem tolerada e provocou uma forte resposta imunitária, que durou um ano.
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A vacina baseia-se numa única fonte do parasita Plasmodium, responsável pela forma mais frequente e mortal da malária, doença transmitido ao ser humano pela picada do mosquito do género Anopheles, seu portador.
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"Os resultados deste ensaio clínico podem significar que talvez tenhamos conseguido produzir uma vacina que, pela primeira vez, reproduz a imunidade natural contra o parasita", afirmou Christopher Plowe, professor de medicina da Universidade de Maryland e principal autor do estudo.

Os resultados definitivos deverão ser conhecidos em 2013, abrindo a porta - em caso de sucesso - para a primeira vacina anti-malária eficaz em, pelo menos, 50 por cento e cujo efeito dura mais de um ano.

A malária, ou paludismo, mata mais de um milhão de pessoas em cada ano, em todo o mundo, sobretudo crianças com menos de cinco anos e mulheres grávidas, a grande maioria dos quais na África subsaariana.

ler notícia completa: aqui