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terça-feira, 11 de agosto de 2015

"Uma vacina que salvou o mundo" da Poliomielite


 
 
  

http://www.dailymotion.com/video/x16d4q4_uma-vacina-que-salvou-o-mundo-docspt_tech" target="_blank">Uma Vacina que Salvou o Mundo - docsPT
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A luta de Jonas Salk

"Primeiro cientista a descobrir a vacina contra a poliomielite, foi aclamado como herói e reconhecido no mundo inteiro por ter contribuído para a cura desta doença.

Até os anos 50, a poliomielite representava uma praga terrível. Desde o início do século, pode ter aleijado ou custado a vida de mais de um milhão de jovens. O vírus provoca um quadro semelhante a uma gripe, mas quando penetra no sistema nervoso leva à paralisia e, às vezes, à morte. É transmissível por contato direto com pessoas infectadas e ataca, principalmente, crianças. As epidemias eram anuais e provocavam medo e pânico.

As imagens que a imprensa veiculava de crianças pequenas com músculos atrofiados, em cadeiras de rodas, apoiadas em muletas ou necessitando de respiradores artificiais, eram particularmente impressionantes. Era inevitável que quem conseguisse exorcizar esses medos, se tornaria um herói internacional e seria reconhecido como "o salvador das crianças".

A probabilidade de um microbiólogo adquirir fama é mínima e logo contestada pelos concorrentes. No campo cientifico, até pequenas descobertas costumam deixar um rastro de reivindicações e reclamações, e podem suscitar inveja e maldade. Na verdade, o mérito de ter debelado e praticamente erradicado a poliomielite do mundo ocidental pertence não a um, mas a dois cientistas. Em meio a grande publicidade, declarações e controvérsias, as pesquisas no decorrer da década de 1950 eram lideradas por Jonas Salk e Albert Sabin. Usando métodos antagônicos e em acirrado conflito pessoal, os dois cientistas desenvolveram duas vacinas extremamente eficazes contra a pólio, com um intervalo de seis anos.

Mas como Salk chegou primeiro, recebeu as honras e os reconhecimentos do público leigo, já que o mundo científico não gostava muito dele e nunca o agraciou com o Prêmio Nobel, nem o aceitou como membro da Academia Nacional de Ciências.

Sua vida

Salk nasceu em Nova York, em 1914; era filho primogênito de um casal de imigrantes judeus ortodoxos de origem polonesa que viviam no Bronx e trabalhavam na área de confecções femininas. Em casa era o mais religioso dos irmãos, que o chamavam de "pequeno rabino".

Colocava os tefilin diariamente e freqüentava regularmente a sinagoga até terminar o colegial. Sua mãe teria gostado que se tornasse professor ou rabino. Mas ele afirmava que se interessava "pelas leis da natureza" e desde pequeno "o impressionavam as tragédias da vida, para continuar indiferente ao que acontecia ao próximo". Isso o estimulou a realizar algo positivo em prol da humanidade.

Foi aluno brilhante no curso universitário básico e na Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York. Desde cedo teve vocação para a pesquisa, embora admita: "Minha mãe ficaria muito feliz se eu tivesse um consultório na Park Avenue".

Recém-formado, conseguiu uma posição invejável como pesquisador na Universidade de Michigan para estudar virologia ao lado do eminente professor Thomas Francis. Juntos trabalharam para o desenvolvimento de uma das primeiras vacinas contra a gripe, usando o vírus influenza inativado.
Em 1939 casou com Donna Lindsey. Tiveram três filhos, mas divorciaram-se em 1969. Seus três filhos se tornaram médicos. Pouco depois, casou novamente com Françoise Gilot, escritora e pintora francesa que fora companheira de Picasso no final da década de 40, início da de 50.

Vacina contra-pólio


Depois da Segunda Guerra Mundial, Salk mudou-se para a Universidade de Pittsburg, onde se dedicou à pesquisa sobre a poliomielite. Por sorte, chegou a publicar alguns trabalhos teóricos básicos sobre o vírus, que chamaram a atenção de Basil O' Connor, presidente da Fundação para a Paralisia Infantil: acreditando em Salk, investiu fundos e lhe deu total autonomia para desenvolver seu trabalho.

Mas quem forneceu a peça chave que permitiu a Salk produzir sua vacina foi John Enders, de Harvard, que recebeu em 1954 o Prêmio Nobel por ter conseguido cultivar "in vitro" o vírus da poliomielite - um trabalho revolucionário - fornecendo aos cientistas empenhados na produção da vacina quantos vírus fossem necessários, de forma rápida e segura.

O objetivo estava, então, configurado. Chegar primeiro era apenas questão de sorte e de rapidez - no que Salk era forte. Ele trabalhava com uma vacina obtida com vírus mortos.

Já Sabin vinha de uma escola antagônica de pesquisa de vacinas. Como Louis Pasteur, acreditava que o caminho para produzir imunidade permanente passava pela criação de uma infecção leve usando um vírus vivo, mas de virulência extremamente atenuada. Trabalhava na produção de uma vacina de acordo com esta teoria.

Salk, valendo-se de sua experiência com a vacina contra a gripe, sabia muito bem que o sistema imunológico podia ser estimulado sem infecção propriamente, apenas com um vírus inativado ou morto.

A vacina de Salk, que usava um soro injetável contendo vírus mortos, era de preparo mais fácil e rápido: foi testada pela primeira vez em 1952, e, em 1954, Salk e Francis iniciaram uma vacinação em massa no maior experimento médico realizado nos Estados Unidos. Vacinaram mais de um milhão de crianças, entre 6 e 9 anos, parte com a vacina e parte com o placebo.

A vacina funcionou. Mas no mundo científico, a divulgação desses dados deveria seguir um protocolo: primeiro a publicação em revista médica espe-cializada e depois o mais amplo possível reconhecimento dos créditos. Salk não seguiu este protocolo, deu uma entrevista coletiva e falou pelo rádio. Acabou recebendo todos os créditos.Esse erro o perseguiria. Para os cientistas, Salk fora vaidoso. Até hoje, não o perdoaram por não ter reconhecido o valor e citado Enders e os colegas de Pittsburg. Tudo o que fez posteriormente foi visto com certa desconfiança.

A vacina de Albert Sabin, com vírus vivo atenuado e para administração por via oral, ficou pronta em 1961. O vírus vivo daria uma imunidade superior e mais prolongada, entretanto as duas vacinas são eficazes e usadas até hoje nos Estados Unidos.

Em 1963, Salk fundou e dirigiu o "Instituto Salk para Estudos Biológicos", em La Jolla, Califórnia. Desde 1986, dedicou-se ao desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. "Não podia parar; a pessoa fracassa se para cedo", dizia o cientista. Em 1994, menos de um ano antes de sua morte, dizia que havia feito "progressos enormes".

Salk encarava os obstáculos filosoficamente como desafios: "Eu era consciente de que algumas portas que me foram fechadas resultaram em outras portas que se abriram". Ainda jovem se candidatou a trabalhar na pesquisa das doenças reumáticas e não foi aceito. Uma porta lhe foi fechada, por isso se voltou à pesquisas do vírus da gripe.

Salk acreditava que a sua origem judaica teve um papel fundamental em sua vida e sua carreira: "...forneceu-me as qualidades necessárias para sobreviver e evoluir. Assim tenho visto as adversidades: como uma vantagem. Os judeus aprenderam a desenvolver uma sabedoria inata sobre como conseguir lutar e crescer. Pude ver isso da forma que minha mãe criou seus filhos. O que ela queria acima de tudo era que fôssemos melhores que ela."

Salk morreu em 1995 de um infarto do miocárdio. Estava estudando e trabalhando com o vírus da Aids.

Com a descoberta da vacina que erradicou a poliomielite, Jonas Salk se tornou um grande herói da medicina. Seu nome será sempre associado às vidas salvas de uma das mais temíveis doenças do século XX.

Quanto a Albert Sabin, sua contribuição à virologia se estende muito além do seu trabalho com a poliomielite. Antes de criar sua vacina oral, este cientista, também de origem judaica polonesa, desenvolveu as vacinas contra a dengue e contra a encefalite japonesa.

Ao morrer, em 1993, com 86 anos, estudava o papel dos vírus nos tumores."
 
 

sábado, 14 de dezembro de 2013

Prémio Pessoa 2013 atribuído à investigadora Maria Mota

VAC - Associação Viver a Ciência

Sexta, 13 Dezembro 2013 15:35

"Júri destaca “o seu empenhamento entusiástico no que se pode chamar cidadania da ciência", referindo-se à actividade desenvolvida através da Associação Viver a Ciência.
A investigadora Maria Mota (fundadora e actual vice-presidente da Associação Viver a Ciência) viu hoje, 13 de Dezembro o seu trabalho distinguido com a atribuição do Prémio Pessoa 2013.
Maria Mota investiga a malária (uma das principais causas de mortalidade a nível mundial) no Instituto de Medicina Molecular. O júri do Prémio destacou que "a compreensão dos processos" estudados pela vencedora do Prémio Pessoa 2013 "é indispensável para o desenvolvimento de estratégias de tratamento e prevenção" da malária. Realçando também “o seu empenhamento entusiástico no que se pode chamar cidadania da ciência", referindo-se à actividade desenvolvida através da Associação Viver a Ciência.
Maria Manuel Mota nasceu no Porto em abril de 1971, cidade em cuja universidade se licenciou em Biologia. Fez depois um mestrado em Imunologia e doutorou-se em Parasitologia molecular na University College of London. Mais tarde fez um pós-doutoramento em New York Medical Center.
Regressada a Portugal foi investigadora principal no Instituto Gulbenkian da Ciência. Desde 2005 a investigadora principal do instituto medicina molecular, onde dirige a investigação da malária, e professora da faculdade de medicina da Universidade de Lisboa."
 continua aqui

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Nobel da Medicina de 2013

Nobel da Medicina de 2013 para sistema de transporte essencial nas células


Prémio distingue dois investigadores norte-americanos e um alemão.

O Prémio Nobel da Medicina de 2013 foi para James E. Rothman (Universidade de Yale), Randy W. Schekman (Universidade da Califórnia em Berkeley) e Thomas C. Südhof (Universidade de Standford), “pelas suas descobertas da maquinaria de regulação do tráfego vesicular, um importante sistema de transporte nas nossas células.”

ASA (clik para ampliar) 

Continua aqui


O sistema de transporte vesicular é crucial para uma variedade de processos celulares. Certas doenças imunitárias, neurológicas, e ainda a diabetes, caracterizam-se por defeitos nestes processos habitualmente muito bem orquestrados de tráfego intracelular. "Certas bactérias produzem toxinas que destroem o sistema de transporte vesicular, causando doenças potencialmente letais", explicou um representante do comité Nobel. É o caso, por exemplo, do tétano - ou ainda, do botulismo. E também da diabetes, onde o transporte de insulina para o exterior das células, que depende da libertação de cálcio, se encontra perturbado.
O comité Nobel salientou ainda que, embora estas descobertas não tenham ainda dado origem a novos tratamentos contra este tipo de doenças, o importante aqui é os laureados terem permitido perceber como funciona este sistema de base, crucial para o normal funcionamento de todas as células. Sem ele, a vida celular tornar-se-ia literalmente caótica.

Noticia completa

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Nobel da Medicina - Células IPS, a grande esperança da medicina

No centro de pesquisa distinguido pelo Prémio Nobel de Medicina 2012, as células estaminais pluripotentes induzidas ou células IPS (na sigla inglesa) têm a sua origem numa célula adulta diferenciada, que reverte ao estado de célula embrionária pluripotente, graças ao trabalho de engenharia genética.

São células adultas reprogramadas para rejuvenescer e recuperar as propriedades das células estaminais embrionárias. As células estaminais pluripotentes induzidas são uma esperança da medicina devido aos seus potenciais terapêuticos e são o alvo dos estudos dos investigadores laureados com o Nobel da Medicina nesta segunda-feira.

Células estaminais pluripotentes induzidas (IPS).
 Imagem fornecida pela Universidade de Quioto

Na natureza, após a fecundação, o ovo divide-se e rapidamente aparecem as células que dão origem a todos os tecidos do corpo. São as células estaminais embrionárias pluripotentes que têm a capacidade de gerar todos os tipos de células.

Porém, com o desenvolvimento do embrião, as células especializam-se e perdem a capacidade de se transformar em células com diferentes funções (células nervosas, cardíacas, etc).
continua aqui

Prémio Nobel da Medicina 2012

 Prémio Nobel da Medicina atribuído a John B. Gurdon e Shinya Yamanaka

O britânico John B. Gurdon e o japonês Shinya Yamanaka foram distinguidos conjuntamente com o Nobel da Medicina 2012 por descobrirem que células maduras intactas podem ser reprogramadas de modo a tornarem-se pluripotentes, ou seja, capazes de dar origem a qualquer tipo de tecido corporal.

Shinya Yamanaka (50 anos) e John B. Gurdon (79 anos) recebem o prémio em mãos no dia 10 de dezembro, numa cerimónia oficial em Estocolmo
Os dois cientistas descobriram que células maduras e especializadas podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais, capazes de dar origem a qualquer tipo de tecido corporal.


Descoberta é "revolucionária"

As descobertas dos dois investigadores, que o Comité Nobel considera revolucionárias, mudaram "por completo" a forma como a ciência vê o desenvolvimento e a especialização celulares.

"Compreendemos hoje que a célula madura não tem de ficar confinada para sempre ao seu estado especializado. Os manuais foram reescritos e estabeleceram-se novos campos de investigação. Ao reprogramar células humanas, os cientistas criaram novas oportunidades de estudar doenças e desenvolver métodos de diagnóstico e terapia", explica o comunicado do Comité Nobel.
As células estaminais pluripotentes são as células existentes num embrião nos primeiros dias após a conceção. Sabe-se agora que estas células podem ser transformadas em quaisquer células existentes no organismo adulto - células nervosas, células musculares, células do fígado - para cumprir funções específicas.
Em tempos pensava-se que este caminho, desde a célula imatura à célula especializada, era unidirecional, sendo impossível que as células especializadas voltassem ao estado imaturo e pluripotente.


John B. Gurdon nasceu em 1933 em Dippenhall, no Reino Unido. Doutorou-se na Universidade de Oxford em 1960 e concluiu o pós-doutoramento no Instituto de Tecnologia da Califórnia. Em 1962, descobriu que a especialização das células é reversível. Em 1972, juntou-se à Universidade de Cambridge, no Reino Unido, onde se tornou professor de Biologia Celular. Atualmente faz investigação no Instituto Gurdon em Cambridge.

Shinya Yamanaka nasceu em Osaka, no Japão, em 1962. Concluiu o curso de Medicina na Universidade de Kobe em 1987. Especializou-se na área da Ortopedia, mas cedo se dedicou à área da investigação científica. Concluiu o Doutoramento na Universidade de Osaka em 1993, mudando-se depois para os Estados Unidos, onde trabalhou no Instituto Gladstone, em São Francisco. Mais tarde, regressou ao Japão, ao Instituto de Ciência e Tecnologia Nara, e atualmente é professor na Universidade de Quioto. É também professor associado no Instituto Gladstone, em São Francisco. Em 2006, descobriu como células maduras intactas em ratos podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais.

http://noticias.sapo.pt/tec_ciencia/artigo/premio-nobel-da-medicina-disting_4966.html
08 de Outubro de 2012, 10:35
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 Nobel de Medicina 2012 vai para a descoberta de reprogramação de células

John B. Gurdon e Shinya Yamanaka descobriram que células adultas podem ser reprogramadas para se converter em qualquer outro tipo de tecido

Leia mais notícias sobre pesquisas com reprogramação de célula

"John B. Gurdon descobriu que a especialização das células é algo que pode ser reversível. Em 1962 – ano em que Yamanaka nasceu – ele mostrou que o DNA de células especializadas de rãs, como células do intestino ou da pele, poderiam ser usadas para criar novos girinos. Isto mostrou que o DNA de células adultas continua tendo a habilidade de formar todas as células do corpo."

"Mais de 40 anos depois, em 2006, Shinya Yamanaka descobriu como células adultas de camundongos poderiam ser reprogramadas para se tornarem células-tronco imaturas. Ele mostrou que com a introdução de alguns genes, era possível reprogramar células adultas para se tornarem células pluripotentes, células que são capazes de se desenvolver em todos os tipos de células do corpo."

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Equipa portuguesa quer compreender como o parasita da malária detecta nutrientes Parabéns Maria Manuel

 Investigação liderada por Maria Mota recebe 1.5 milhões de euros para avançar
2012-09-12
 
Parabéns Maria Manuel!

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=55503&op=all#

domingo, 11 de dezembro de 2011

Marie Curie_100 anos após o segundo Nobel

Homenagem da SAPO
O que devemos a Marie Curie: usos da radiação no nosso dia-a-dia


Há 100 anos, Marie Curie recebia o seu segundo prémio Nobel.

"Quando começou as investigações sobre a radioatividade e depois isolou o rádio pela primeira vez, a cientista não tinha em mente as aplicações práticas da sua descoberta. Tratava-se de ciência pura.
Mas rapidamente foi compreendido o papel que a radioatividade podia ter, por exemplo, nos hospitais - com a radioterapia, no tratamento de cancros.

Hoje, embora muitas vezes não nos demos conta disso, há inúmeras tecnologias presentes no nosso dia-a-dia que se tornaram possíveis graças ao trabalho de Marie Curie (ver perfil). Aqui ficam algumas.

Energia nuclear
As origens da noção da divisibilidade do átomo (princípio no qual assenta a energia nuclear) remontam à descoberta da radioatividade no urânio, pelo francês Henri Becquerel, em 1896. A partir dos estudos de Becquerel, Marie e Pierre Curie descobriram vários elementos químicos novos muito radioativos - como o rádio, o polónio e o tório. O seu trabalho foi o ponto de partida para o desenvolvimento da energia nuclear. As centrais de energia nuclear funcionam um pouco por todo o mundo, no meio de polémicas várias quanto à sua segurança. E se muitos defendem que são a fonte de energia mais limpa, outros chamam a atenção para os riscos decorrentes de acidentes. Mas a vertente mais ameaçadora da energia nuclear continua a ser a produção de armamento, como a bomba atómica.

Cálculo de idade dos materiais orgânicos
Do mesmo modo que a meia vida do urânio permite fazer a estimativa da idade da Terra, é possível verificar a idade de fósseis a partir da determinação da quantidade de isótopo 14 do carbono, um elemento radioativo que existe no fóssil. Simplifiquemos: a partir do momento em que uma planta ou animal morre, deixa de incorporar átomos de carbono: o teor deste isótopo 14 começa a diminuir, caindo para metade a cada 5600 anos, o que nos permite calcular o tempo que passou desde a sua morte.

Tratamento do cancro: a radioterapia
Foi uma aplicações mais bem-vindas da radioatividade. Os raios formam uma radiação ionizante que actuam ao nível das células malignas do corpo, destruindo-as e impedindo-as de se reproduzirem. Recentemente, foi anunciada uma nova técnica de radioterapia que pode eliminar o cancro numa única sessão, mesmo com o tumor já espalhado. Estará em breve disponível em Portugal, através de uma máquina quase única no mundo que ficará instalada na Fundação Champalimaud.

Detetores de fumo
Os detetores de fumo podem usar uma pequena quantidade de material radioativo necessário ao seu funcionamento. Um elemento químico frequentemente utilizado é o amerício. É completamente seguro - a radiação é fraca, já que o elemento está envolvido por uma câmara de metal.

Esterilização de equipamento médico
A irradiação é usada para esterilizar equipamento e instrumentos médicos - material de laboratório, cirúrgico, odontológico, de frascos, embalagens, fármacos... A radiação mata as bactérias, ao danificar os cromossomas das células. Os instrumentos são selados e colocados sob efeito de uma radiação capaz de penetrar no invólucro (raios gama, raios x, por exemplo). O invólucro mantém os instrumentos estéreis até ao momento de serem utilizados.

Fabricação de cosméticos
A irradiação é um dos métodos usados pelos fabricantes de cosméticos - champôs, pastas de dentes, cremes hidratantes, etc. - para garantir que os produtos não desenvolvem micro-organismos prejudiciais aos consumidores.

Conservação de alimentos
A radiaçao é usada na produção de inoculantes para a agricultura e na esterilização de frutas e vegetais. Permite diminuir a incidência de intoxicações alimentares, inibe o brotamento de raízes e tubérculos, desinfeta frutos, vegetais e grãos, atrasa a decomposição, elimina organismos patogénicos (micróbios e fungos) e aumenta o tempo de prateleira das carnes, frutos do mar, frutas, sumos de frutas, que podem ser conservados durante muito tempo sem refrigeração.

Indústria
São múltiplas as aplicações da radioatividade na indústria. As técnicas usadas permitem a impregnação de madeiras e outros materiais, soldagem, coloração de vidros, pedras preciosas, melhoria de fibras sintéticas e de polímeros.

Ilustrações de Luís Cavaco.
Catarina Osório
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
http://noticias.sapo.pt/tec_ciencia/artigo/o-que-devemos-a-marie-curie_1807.html

Ler também: Marie Curie: uma mulher de "primeiras vezes"

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

FCT poderá contratar no máximo 80 investigadores

2011/11/23
A Fundação para a Ciência e Tecnologia vai poder contratar no máximo 80 investigadores em 2012 até uma despesa total de 3,5 milhões de euros, segundo uma proposta de aditamento ao Orçamento apresentada segunda-feira pelo PSD e CDS.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Prémio NOBEL da Fisiologia e Medicina 2011


Notícia: Vencedor do Nobel da Medicina morreu na sexta-feira 
A Universidade Rockefeller, de Nova Iorque, fez hoje saber que Ralph Steinman, um dos vencedores do Nobel da Medicina deste ano, morreu na sexta-feira.

Um cancro no pâncreas contra o qual lutava há quatro anos fez com que Ralph Steinman não chegasse a saber que foi laureado com o Nobel da Medicina. O investigador morreu na sexta-feira, três dias antes de a Academia anunciar o seu nome.
Os Prémios Nobel não são normalmente atribuídos a título póstumo e o Comité não sabia que Steinman estava morto quando o escolheu.
AP/SOL

Nobel da Medicina atribuído aos imunologistas Hoffmann, Beutler e Steinman

03 de outubro de 2011, 12:00

O norte-americano Bruce Beutler, o luxemburguês Jules Hoffmann e o canadiano Ralph Steinman foram distinguidos com o Prémio Nobel da Fisiologia e Medicina 2011, pelo Instituto Karolinska, esta manhã, em Estocolmo, pelo trabalho na área da Imunologia.

Os galardoados com o Nobel de este ano [da Fisiologia e Medicina] revolucionaram a compreensão global do sistema imunitário ao descobrirem os princípios-chave que o tornam funcional”, informou o Instituto Karolinska numa nota de imprensa.
As descobertas dos três investigadoras são um forte contribuito na luta contra doenças contagiosas e no desenvolvimento de vacinas, informa ainda a instituição.
Hoffman e Beutler partilham metade do prémio – 1,1 milhões de euros – pelo estudo de ambos que conduziu à descoberta das proteínas responsáveis pelo reconhecimento de microrganismos e activação do sistema imunitário congénito.
A outra metade do prémio foi entregue a Ralph Steinman pela descoberta das células dendríticas que activam, regulam e adaptam o sistema imunológico congénito às bactérias e microrganismos.
 ler notícia completa aqui
@SAPO com Lusa

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A NOITE EUROPEIA DOS INVESTIGADORES



A NEI no Porto

Data: 23 de Setembro

DESTAQUES:

Horário: 15h00 – 24h00
Local: Porto
Edifício da Reitoria e Praça Gomes Teixeira (Praça dos Leões)



15h00 – 20h00

Oficinas e Actividades ‘mão-na-massa’

Este será um espaço altamente interactivo, tipicamente “mão-na-massa”. Principalmente direccionado para grupos escolares (mas não só!), pretende-se estimular a experimentação. Serão recriadas diversas actividades experimentais simples e úteis, de diversas áreas científicas, que poderão ir da simples observação até à manipulação.
Oficinas e actividades “mão-na-massa” oferecidas

Participe nas actividades “mão-na-massa” e habilite-se a ganhar prémios através dos 2 sorteios da atividade!

15h00/15h30/16h00/16h30/21h00 – 22h00
Starlab – Planetário Portátil
Lotação: 25 pessoas por sessão (inscrições até 21 de Setembro para sessões da tarde)


ATENÇÃO: Levantamento de senhas na Recepção/Ponto de Informação até 15 minutos antes do início de cada sessão.


“Curtas científicas” – Ciclo de cinema científico


23 de Setembro


Das 17h30 às 24h00

1 Minuto de Astronomia (2009) [13 x 1minuto (13 minutos); Vanessa Fernandes]

Photomaton (2010) [50 minutos; Sofia Ponte, Tiago Pereira]

Milho (2009) [54 minutos; José Barahona]

A flor, a formiga e a borboleta ameaçada (2008) [25 minutos; Bruno Cabral, Ivânia West, Patrícia Garcia-Pereira]

Na esteira de Egas Moniz (2005) [58 minutos; Rui Pinto de Almeida]

Anos Lusos (2009) [50 minutos; José Coimbra, Tiago Guimarães, Ari Carvalho]

A Utopia do Padre Himalaya (2004) [51 minutos; Jorge António]

Orlando Ribeiro, Itinerâncias de um Geógrafo (2010) [58 minutos; António João Saraiva, Manuel Carvalho Gomes]

Participe - EU VOU!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Hoje é dia do pai… da vitamina C

Descoberta de Albert Szent-Györgyi valeu-lhe o Nobel em 1937
Ciencia Hoje
2011-09-16

Albert Szent-Györgyi faria hoje 118 anos se fosse vivo. O fisiologista húngaro nasceu a 16 de Setembro de 1893, na Hungria, e faleceu em 1986, nos EUA.
Iniciou os estudos na Universidade Semmelweis, em 1911, mas depressa começou fazer investigação no laboratório de anatomia do tio.

Em 1914, no início da Primeira Guerra Mundial, serviu na frente italiana e na russa. Quando terminou a guerra, completou os estudos e iniciou trabalhos em farmacologia e em electrofisiologia. No Instituto Rockefeller iniciou os estudos sobre respiração celular. Ao estudar as células, descobriu uma substância redutora, que mais tarde veio a ser chamada de ácido ascórbico (vitamina C). Ele observou também que essa substância possuía uma actividade anti-escorbuto.

Em 1937, recebeu o Prémio Nobel da Fisiologia e da Medicina por ter descoberto o papel de certos compostos orgânicos, especialmente o da vitamina C, na oxidação dos nutrientes na célula. Depois, em 1938, iniciou investigações com a contracção muscular e descobriu as proteínas miosina e actina e a adenosina-trifosfato (ATP), um importante nucleótido.

Em 1956 obteve a cidadania norte-americana. Mais tarde, desenvolveu estudos sobre o cancro e divulgou a possibilidade de os radicais livres fazerem parte da génese desta doença. Investigou também física quântica e descreveu o termo sintropia (cooperação de vários factores ou estados patológicos no desenvolvimento de outra doença ou entidade patológica).
leia a notícia completa aqui

                                                 Fontes alimentares





FRUTAS RICAS EM VITAMINA C

"Há vida para lá de uma bata..."


Ciência Hoje faz a ‘biografia’ de um laboratório
2011-09-15
Por Susana Lage (texto e fotos)

"Esqueçam a ideia dos cientistas loucos, de aparência desmazelada, chatos, que vivem como eremitas fechados em laboratórios sempre a trabalhar.
Na realidade, os cientistas são pessoas comuns, uns mais extrovertidos, outros mais reservados, mas todos com vidas interessantes. Pelo menos são assim os dez cientistas que trabalham na Unidade de Imunologia Molecular do Instituto de Medicina Molecular (IMM), em Lisboa."
(Artigo muito interessante sobre jovens investigadores para continuar a ler aqui )

sábado, 21 de maio de 2011

Projecto português é distinguido pela National Geographic Society

Coral - Gonçalo V. Martins (Deep Reefs)
CCMAR recebe 10 mil euros para mapear a biodiversidade marinha

CienciaHoje
2011-05-19
"O projecto Deep Reefs, coordenado pelo Centro de Ciências do Mar (CCMAR), foi distinguido pelo programa de atribuição de bolsas da National Geographic Society/Fundação Wait

De acordo com o CCMAR, o projecto premiado foca-se no mapeamento da biodiversidade marinha em recifes rochosos profundos."  ler mais

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Maria do Carmo Fonseca vence Prémio Pessoa 2010

2010-12-17
CienciaHoje

Maria do Carmo Fonseca, de 51 anos, directora executiva do Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Universidade de Lisboa, venceu hoje o Prémio Pessoa 2010. É a primeira mulher cientista a ganhar, isoladamente, o galardão. Até hoje foram distinguidos os seguintes investigadores: António Damásio e Hanna Damásio, João Lobo Antunes e Manuel Sobrinho Simões.



Segundo Francisco Pinto Balsemão, presidente do júri, disse hoje em conferência de imprensa no Palácio de Seteais (Sintra), a atribuição advém da “hierarquia de uma excelência que se tem afirmado cada vez mais, nos últimos anos”. E continuou: “O júri quis sublinhar a importância da ciência no desenvolvimento do país e a sua confiança no futuro da investigação básica em Portugal”.

O presidente do júri justificou a atribuição do prémio à directora executiva do IMM pela "cultura de rigor" na prática científica que este instituto promove e que tem sido "determinante na atracção de uma plêiade de jovens investigadores, muitos dos quais doutorados fora do país".

A especialista em genética molecular recebeu hoje com "muito orgulho e grande satisfação" a notícia, e considerou que "não poderia ter havido melhor altura para passar uma mensagem e voto de confiança na ciência” que se faz por cá. "Sou uma, entre muitos cientistas portugueses, que fez a sua formação no estrangeiro e optou por regressar para fazer investigação em Portugal" e, também porque "tomei esta decisão, estou a ajudar a construir um instituto para atrair jovens investigadores que estejam no estrangeiro para virem fazer a sua ciência no nosso país”, acrescentou.

A directora do Instituto de Medicina Molecular, Maria do Carmo Fonseca, é a vencedora da edição 2010 do galardão. Dinheiro vai ser todo investido em investigação.

Aprovação consensual

O investigador Alexandre Quintanilha escreveu em comunicado que “é altamente merecida" a distinção a esta cientista cujo trabalho “tem contribuído fortemente para o desenvolvimento da área das ciências da vida e da saúde em Portugal" e que "continua a ter impacto no domínio da biologia molecular e celular".

Por seu lado, Raquel Seruca, vice-presidente do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), aplaudiu a atribuição do Prémio Pessoa 2010 e refere-se a Maria do Carmo Fonseca como uma “cientista de topo” que “tem feito a diferença na criação de um instituto ligado à ciência básica e de translação em Portugal e tem contribuído para levar Portugal a vários comités internacionais da maior categoria científica”.
...
A investigação de Maria do Carmo Fonseca centra-se “na melhor compreensão de doenças causadas por erros da natureza", através do processo de descodificação das células humanas
 

CienciaHoje (2005-04-24)
O Programa EuroDYNA reúne cientistas de várias áreas – biólogos, bioquímicos, matemáticos, físicos -, em projectos de investigação transdisciplinares. Como resultado do primeiro concurso de projectos, foram seleccionadas apenas 9 de entre as 57 propostas apresentadas a concurso, entre as quais a proposta coordenada pela Profª Maria do Carmo Fonseca. Os coordenadores do 9 projectos agora financiado fazem parte do Conselho Científico do Programa EuroDYNA, que tem, entre outras, a importante missão de definir uma política de funcionamento em rede dos vários projectos.


 O programa de investigação EuroDyna surge como resultado da recente elucidação da estrutura do genoma de vários organismos, incluindo o genoma humano. Uma vez identificada a estrutura de um genoma, é necessário compreender a sua função, ou seja, compreender de que forma o genoma codifica a expressão dos milhares de genes que o compõem.
Os princípios e os mecanismos de controlo da expressão genética são vitais para o entendimento de inúmeras doenças e para o desenvolvimento de processos de engenharia genética, como, por ex., processos utilizados em terapia genética ou em engenharia de células estaminais.
A compreensão dos mecanismos de funcionamento dos genes é essencial para o desenvolvimento de novas tecnologias genéticas com aplicações terapêuticas.
 O grupo de investigação coordenado pela Profª Maria do Carmo Fonseca dedica-se particularmente a desvendar o processo de descodificação da informação genética nas células humanas. Este grupo de investigadores está interessado em estudar os sistemas de controlo de qualidade que operam nas células e o modo como falhas nestes sistemas provocam doenças.

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Maria do Carmo Fonseca - Uma vida na Ciência
 Foi a primeira mulher a receber o prestigiado Prémio DuPont de Ciência. O trabalho que coordena na Faculdade de Medicina de Lisboa já deixou marcas na comunidade científica internacional



O Prémio DuPont, instituído em 1991 por Severo Ochoa, foi criado precisamente com o objectivo de incentivar e valorizar trabalhos que contribuam para o avanço da ciência.
Em 2002, foi a primeira vez que o prestigiado galardão permitiu a candidatura de portugueses. Venceu uma cientista nacional. Por unanimidade. Como explica de forma apaixonada, é à Genética Molecular que tem dedicado os últimos anos da sua carreira de investigadora. "Os genes contêm a informação que determina a célula. Decidi estudar o seu surgimento para perceber de que modo é que dá origem a células com funções diferentes. Se soubermos como funciona o gene, percebemos a raiz da doença."


Ou seja, uma vez decifrado o seu modo de funcionamento, poderá perceber-se como corrigir o que está errado e encontrar tratamentos, já que "a maior parte das doenças, como o cancro, são causadas por alguma malformação genética".

E com a mesma naturalidade revela que os 30 mil euros (seis mil contos) do seu prémio serão para melhorar o laboratório a que tem dedicado os últimos 10 anos da sua carreira. "Vou doar o dinheiro para o que mais gosto de fazer. Isto é estatal, mas também é meu. Além disso, o prémio só foi possível graças ao trabalho de toda a equipa", justifica.


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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Homenagem ao professor que me iniciou na Biologia Molecular (Coimbra-1971-1976)

Arsélio Pato de Carvalho é «Seed of Science - Carreira» 2011

Aos 76 anos dirige o Instituto de Educação e Cidadania na Mamarrosa, Bairrada


2010-11-10
Cienciahoje
Por Jorge Massada

Arsélio Pato de Carvalho, o primeiro português a licenciar-se em Bioquímica, foi escolhido pela Direcção de Ciência Hoje para receber o prémio «Seed of Science» 2011 na categoria «Carreira». Começou por negar merecê-lo para acabar a dizer: «É uma honra!».
Nome incontornável da comunidade científica nacional e internacional, Pato de Carvalho, nascido em 1 de Agosto de 1934, foi para os Estados Unidos com 16 anos, regressando 18 depois a Coimbra, para onde trouxe o conceito de ensino de pós-graduação.

Licenciou-se na Universidade da California, em Berkeley, onde também se doutorou em Fisiologia Celular.

A sua obra científica, espalhada em mais de duas centenas de artigos publicados, centra-se no campo da Fisiologia Celular e na Neurobiologia. Pertenceu a várias comissões consultivas e de avaliação do governo e da Fundação Gulbenkian.
É Presidente Honorário do Centro de Neurociências e Biologia Celular de Coimbra (CNC), um dos primeiros quatro laboratórios associados portugueses.

Já reformado, criou o «Instituto de Educação e Cidadania» na Mamarrosa, onde nasceu. Foi um regresso a casa, muito anos depois. “Quando voltei, continuei a ver as mesmas pessoas, no mesmo café, e estão, provavelmente, a falar sobre os mesmos assuntos”, diz num excelente artigo publicado pelo Ciência Hoje em 7 de Julho passado.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"Noite Europeia dos Investigadores 2010"


No próximo dia 24 de Setembro de 2010, sexta-feira, cerca de meia centena de cientistas da Universidade do Porto vão transformar a Praça Gomes Teixeira ("Praça dos Leões") num palco de Ciência, onde não faltará teatro e música. Celebra-se, desta forma, a Noite Europeia dos Investigadores, uma iniciativa da Comissão Europeia, coordenada pela Universidade do Porto.

Desmistificar a imagem pesada dos cientistas e aproximar a sociedade do trabalho realizado nos laboratórios, demonstrando os resultados práticos da investigação, é o grande objectivo da Noite Europeia dos Investigadores 2010. Por um dia, entre as 15 horas e a meia-noite, a Baixa do Porto será ocupada pelo projecto "Cientistas ao Palco", que propõe um conjunto de actividades idealizadas com o objectivo de abrir a cortina da Ciência a todas as idades. Assim, será possível compreender os contributos científicos de Darwin e Galileu, recorrendo à fantasia do Teatro de Marionetas.

Para além do Teatro, a "Noite dos Investigadores" oferece um programa alargado de actividades interactivas e de participação livre, a cargo do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), do Centro de Astrofísica da U.Porto (CAUP) e da Universidade do Porto Inovação (UPIN).

Pode ver aqui o Programa Completo.

 Como participar?

Todos podem participar na Noite dos Investigadores. Desde investigadores a grupos escolares, famílias ou amigos! Basta aparecer nos locais onde decorrem os eventos no Porto, Coimbra, Lisboa e Olhão. Mas atenção, algumas actividades exigem inscrição prévia.

Inscrições de visitantes (famílias, escolas, grupos…): formulário de inscrição online - Visitantes

domingo, 19 de setembro de 2010

«Se eu fosse...cientista!» é o novo concurso Ciência Hoje/ Ciência Viva


Depois de «Na Senda de Darwin» e «Faz Portugal Melhor» promete ser mais um êxito

CienciaHoje
2010-09-17

Por Jorge Massada