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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Parecer da Prova de BIOLOGIA E GEOLOGIA 1ªFase (APPBG)

Exame Biologia e Geologia - 1ª Fase 2014
 
Parecer acerca da Prova de Exame Nacional do Ensino Secundário


"Globalmente, a prova apresenta-se equilibrada, balizada pelos programas homologados da disciplina, assim como bem articulada com a informação-exame divulgada pelo IAVE, I.P.. Registamos igualmente um correto equilíbrio entre as componentes de Biologia e Geologia na diversidade dos conteúdos avaliados, seja de 10/11º ano, seja nos seus diversos temas, assim como a avaliação de competências nos domínios concetual e procedimental.
Relativamente às provas dos últimos dois anos, esta configura-se-nos bem construída e mais adequada à avaliação das aprendizagens dos conteúdos e procedimentos elencados no programa, ao nível etário de alunos de 11º ano, assim como à literacia científica e de língua materna exigíveis neste nível de ensino. Os quatro grupos contêm suportes documentais mais explícitos, tendo a generalidade dos itens uma formulação mais objetiva, estando mais centrada no conhecimento do que na interpretação. Apresenta-se igualmente equilibrada quanto ao grau de dificuldade dos itens.
Entendemos que os critérios gerais e específicos de classificação, são coerentes cientificamente e globalmente adequados ao âmbito das questões. Porém, reconhecemos a utilização pontual de termos/processos importantes para a boa compreensão dos documentos e correta resolução de itens, que, apesar de cientificamente válidos, são desconhecidos da generalidade dos estudantes deste nível de ensino. Referimo-nos ao processo de frutificação dos fungos patente no suporte documental e requerido para resolver o último item da prova."
A Direção Nacional da APPBG

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Parecer sobre a Prova de Biologia e Geologia 11º ano (APPBG)




Prova Escrita de Biologia e Geologia 702 - 2ª Fase 2013 (GAVE)
Critérios (GAVE)

Parecer sobre a Prova de Exame Nacional do Ensino Secundário -(APPBG)

"A prova é composta por quatro grupos, partindo de suportes documentais de grau de dificuldade heterogéneo. À semelhança da 1ª fase, contém dois grupos com documentos mais curtos e mais simples de interpretar e dois grupos a mobilizar níveis de atenção e interpretação mais elevados, dada a extensão e a complexidade dos suportes documentais, indo ao encontro do disposto na informação-exame. Entendemos contudo que, à semelhança de exames anteriores, o grau de exigência decorrente do enunciado dos itens e o grau de aprofundamento requerido nos critérios de classificação excede os programas da disciplina, nem sempre se encontrando adequado ao nível de ensino a que o exame diz respeito. Fundamentamos este fato nas competências requeridas para descodificar alguma informação presente nos documentos (tendo como exemplo os suportes apresentados, densos e complexos, nos grupos II e III da prova em análise), dado que são baseados em artigos científicos da comunidade académica e apresentam níveis de literacia científica muito elevados.
(continua)Registamos equilíbrio entre as componentes de biologia e geologia, surgindo contudo os temas do 10º ano com maior representatividade na prova. Notamos também que a componente de biologia se encontra excessivamente centrada em conteúdos de biologia celular e molecular.

A avaliação de competências nos domínios concetual e procedimental encontra-se de acordo com o anunciado. Porém, os itens de natureza procedimental avaliam competências muito diferentes das trabalhadas e avaliadas em contexto de ensino e aprendizagem formal. Seria desejável uma maior convergência a este nível.
Entendemos que os critérios gerais e específicos de classificação, salvo situações pontuais, são coerentes cientificamente e globalmente adequados ao âmbito das questões.

À semelhança das provas de exame dos anos anteriores, a prova contempla conjuntos de itens com níveis de dificuldade diferenciados. Consideramos todavia que o nível de dificuldade da prova é mais elevado, havendo menor quantidade de itens destinados a avaliar competências mais básicas da disciplina.

Em relação aos itens propriamente ditos, alguns itens/critérios de classificação suscitam a nossa reflexão/comentário (ler aqui):

A análise das provas de exame de 2013, associada aos resultados divulgados da 1ª fase, assim como a evolução dos resultados dos últimos 3 anos, suscita-nos inquietações e a necessidade de uma urgente reflexão acerca dos programas, da explicitação da componente procedimental da disciplina, da avaliação e da estrutura das provas de exame. A este propósito, a APPBG irá promover umas jornadas/colóquio de reflexão no mês de outubro para aprofundar estas temáticas, apelando, desde já, a uma participação significativa dos interessados."

Coimbra, 18 de julho de 2013,

A Direção Nacional da APPBG

(enviado por e-mail)  leitura integral aqui
- Concordo com muitos aspetos referidos mas não com todos.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Os resultados esperados...


"Notas da primeira fase dos exames do secundário foram divulgadas hoje. Física e Química e Biologia e Geologia apresentam as piores médias."

Ler mais aqui 
"O exame nacional de Física e Química continua a ser o que mais dificuldades causa aos estudantes. A média dos alunos internos (os que frequentam a escola o ano todo) ficou-se pelos 8,1 valores e um em cada quatro chumbou à disciplina, soube-se hoje. Em 2012 aconteceu precisamente o mesmo.
Se se tiver em conta todos os alunos que realizaram o exame (internos e externos), a média cai para os 7,8 valores.
Nas outras áreas científicas as notícias também não são boas. A média dos alunos internos a Biologia e Geologia caiu de 9,8 para 8,4 valores. E a Matemática A passou da positiva (10,4) para os 9,7 valores, fazendo com que um em cada cinco alunos reprovasse à disciplina."

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/exame-de-fisica-e-quimica-continua-a-ser-o-mais-dificil=f819527#ixzz2YgIbLaEl

terça-feira, 25 de junho de 2013

Apreciação do exame de Biologia Geologia, prova 702, 11º ano 2013

Ao GAVE

 De Ponta Delgada, Açores, 20 de Junho de 2013

Apreciação do exame de Biologia Geologia, prova 702, 11º ano 2013

"Na qualidade de encarregadas de educação e professoras da disciplina, temos a realçar que, à primeira vista e sem a preocupação de resolver a prova, ela nos pareceu equilibrada em termos de extensão, na frequência das diferentes tipologias das questões e distribuição de conteúdos da biologia e da geologia. Com documentos interessantes e questões de pertinência curricular. Quando colocadas na pele de um aluno, e resolvendo o exame, fomos gradualmente percebendo uma tendência para a omissão de informação relevante, constante nos documentos originais, e um elevado grau de complexidade quer no conteúdo, quer na terminologia específica, desadequada e não relevante para a resolução da prova e com a agravante de não constar dos termos e conceitos do programa da disciplina.
Especificamente:
..."
continua aqui

Fico a aguardar a resposta a algumas destas pertinentes alegações !...

quarta-feira, 19 de junho de 2013

APPBG_Parecer sobre a Prova Escrita de Biologia e Geologia 702 - 1ª Fase 2013





Prova Escrita de Biologia e Geologia 702 - 1ª Fase 2013

Critérios de Classificação




Parecer sobre a Prova de Exame Nacional do Ensino Secundário
"Globalmente, a prova pareceu-nos equilibrada, balizada pelos programas homologados da disciplina, assim como bem articulada com a informação-exame divulgada pelo GAVE. Registamos igualmente um correto equilíbrio entre as componentes de Biologia e Geologia assim como a avaliação de competências nos domínios concetual e procedimental anunciada.
Entendemos que os critérios gerais e específicos de classificação, salvo situações muito pontuais*, são coerentes cientificamente e globalmente adequados ao âmbito das questões.
A prova é composta por quatro grupos, partindo de suportes documentais de grau de dificuldade heterogéneo. Trata-se de algo novo na estrutura das provas de exame de BG702, com o qual nos vínhamos debatendo em anos transatos: dois grupos com documentos mais curtos e mais simples de interpretar e dois grupos a mobilizar níveis de atenção e interpretação mais elevados, dada a extensão e complexidade dos suportes documentais. Este fato tornou a leitura e descodificação dos conteúdos dos grupos I e IV mais facilitada e a sensação de “uma prova mais fácil” referida pelos examinandos.
Registamos, igualmente com agrado, um devido equilíbrio na diversidade dos conteúdos avaliados, seja de 10/11º ano, seja nos temas de Biologia e Geologia.
À semelhança das provas de exame dos anos anteriores, a prova contempla conjuntos de itens com níveis de dificuldade diferenciados, permitindo a alunos com avaliações internas inferiores a certificação das suas classificações."
continua aqui

A Direção Nacional da APPBG

* realçado (mclameiras)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

EXAMES 2013



 mais informações aqui: A NORMA 01/JNE/2013

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Ranking Escolar



CRSI_Coimbra _ 1º ou 2º (?) Lugar na disciplina de BG (2011)
retificado / NOVO, !!! Consultar Ranking 2011-2012_BESP

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Novidades, boas ou más?

Educação: Exames do 12.º ano vão incidir sobre matéria dada nos três anos (SAPO Notícias)
"Os exames nacionais do 12.º ano vão já em 2013 incidir sobre o programa dos três anos do ensino secundário. Até agora, os exames das disciplinas trienais incidiam apenas sobre o programa do último ano.´

A alteração consta de uma portaria da secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário publicada em agosto e divulgada na segunda-feira pelo Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE), na página de Internet.

Com esta alteração, os exames nacionais das disciplinas de Português (639), Matemática A (635), História A (623) e Desenho A (706) passam a ter por referência os programas dos 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade, já em 2013."
 continua...
 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Estudar nas horas de sono prejudica desempenho escolar

2012-09-06
CienciaHoje
Estudar em vez de dormir não ajuda em véspera de exames
Estudar em vez de dormir não ajuda em véspera de exames
 
Com a chegada de Setembro e o regresso às aulas vêm todas as preocupações para um bom rendimento escolar e, muitas vezes, sacrificam-se horas de sono para estudar um pouco mais antes de um teste.

Um recente estudo desenvolvido pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (Estados Unidos) demonstrou que os alunos que dormem pouco em véspera de exames, por exemplo, prejudicam o seu desempenho académico. A investigação foi publicada no «Child Development».

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Exame de Biologia e Geologia_1ª fase

Parecer sobre o Exame Nacional do Ensino Secundário de Biologia e Geologia (702) - 1ª Fase 2012

"Globalmente, a prova pareceu-nos equilibrada, balizada pelos programas homologados da disciplina, assim como bem articulada com a informação-exame divulgada pelo GAVE. Registamos igualmente um correto equilíbrio entre as componentes de Biologia e Geologia e a avaliação de competências nos domínios concetual e procedimental entretanto anunciada.
Entendemos que os critérios gerais e específicos de classificação, salvo situações pontuais, são coerentes cientificamente e globalmente adequados ao âmbito das questões.
A prova é composta por quatro grupos, partindo de suportes documentais excessivamente longos, complexos e de difícil interpretação, particularmente para o quadro conceptual de examinandos do 11º ano. Tanto na componente de Biologia como de Geologia, a prova incide sobre um conjunto de conteúdos reduzido, pouco representativo da abrangência dos programas. A saber, a componente de Biologia demasiadamente centrada em questões de Biologia Celular e Molecular, negligenciando a abordagem de sistemas orgânicos e uma visão mais macro dos sistemas vivos; a componente de Geologia concentrada em conteúdos que versam fundamentalmente temas de Tectónica/rochas/ recursos hídricos.

À semelhança de provas de exame de anos transatos, a prova reúne conjuntos de itens com graus de dificuldade diferenciados. Todavia, consideramos a existência de uma menor quantidade de itens que entendemos mais acessíveis, geralmente destinada a avaliar competências/conteúdos básicos da disciplina, o que compromete o equilíbrio/correlação entre as avaliações internas e externas e até a aprovação na disciplina para alunos admitidos a exame com classificações mais baixas.

Numa análise mais fina, alguns itens/critérios de classificação pontuais suscitam a nossa reflexão/comentário:

Grupo I, item 8 - Acerca dos critérios específicos de classificação, a referência a “ambientes sedimentares pouco profundos” não nos parece relevante, mas sim, a associação a condições de sedimentação fina.

Grupo II, item 9 - Relativamente aos critérios específicos de classificação, parece-nos que em alternativa aos processos discriminados (endossimbiose / transferência de genes / fusão de genomas), seria de considerar igualmente o termo simbiogénese, dado o seu significado mais abrangente, assim como a sua explicitação no texto não ser clara.

Grupo III, Figura 3 - denotamos uma excessiva complexidade analítica na interpretação da figura, assim como alguma incongruência com a informação do texto relativamente à definição dos aquíferos e à extensão das zonas de meteorização.

Grupo III, item 2 - o item é de difícil resolução na medida em que o documento é omisso em relação ao teor em sílica destas águas e os alunos desconhecem o comportamento desta molécula em soluções aquosas. Relativamente à competência avaliada, esta é redundante com o item de construção 7.

Grupo IV, gráficos 1A e 1B - concordamos da não relevância da gralha de impressão, nomeadamente por não ser pertinente na resolução dos itens. Recomendamos, porém, que os símbolos selecionados mantenham coerência de significado. Por exemplo - círculo negro deveria significar sempre 4% nesta representação pictórica."

A Direção Nacional da APPBG
20/06/2012


Documento integral retirado de APPBG

Exceto alguns aspetos referidos no primeiro parágrafo, concordo praticamente em tudo.

sexta-feira, 16 de março de 2012

EXAMES 2012

NORMA 01/JNE/2012 – Instruções para a Inscrição: Provas Finais e Exames do Ensino Básico e do Ensino Secundário NOVO
http://www.dgidc.min-edu.pt/ensinosecundario/

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

EXAMES 2012 - 1ª e 2ª FASES


LEGISLAÇÃO 2012
Calendário de provas e exames para 2012
Despacho n.º 1942/2012, de 10 de fevereiro


22 — Os prazos de inscrição para admissão aos exames finais nacionais
do ensino secundário decorrem nos seguintes períodos:

1.ª Fase:

Prazo normal — de 23 de fevereiro a 2 de março de 2012;

2.ª Fase:

Prazo normal — 10 e 11 de julho de 2012.

23 — Os prazos de inscrição para admissão às provas de equivalência

à frequência são os estabelecidos no número anterior, exceto para os

alunos que anularem a matrícula até à penúltima semana do 3.º período,

os quais devem efetuar a sua inscrição nos dois dias úteis seguintes ao

da anulação da matrícula.

24 — Os exames finais nacionais do ensino secundário realizam -se

nos seguintes períodos:

1.ª Fase — de 18 a 26 de junho de 2012;

2.ª Fase — de 13 a 18 de julho de 2012.

25 — As provas de equivalência à frequência realizam -se também em

duas fases, tendo como referência as regras e os períodos estabelecidos

nos números anteriores para os exames finais nacionais.

26 — A inscrição e a realização dos exames finais nacionais das disciplinas

que se constituam como provas de ingresso para candidatura ao

ensino superior em 2012 ocorrem nas mesmas datas e prazos referidos

nos n.

os 22 e 24.


27 — As pautas referentes às classificações dos exames finais nacionais

e às provas de equivalência à frequência são afixadas nas seguintes datas:

1.ª Fase — 9 de julho de 2012;

2.ª Fase — 1 de agosto de 2012.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

EXAME de BiOLOGIA e GEOLOGIA - 2ª fase 2011

Parecer sobre a Prova de Exame Nacional do Ensino Secundário Prova Escrita de Biologia e Geologia (702) - 2ª Fase 2011


"Globalmente, a prova pareceu-nos equilibrada, balizada pelos programas homologados da disciplina, assim como bem articulada com a informação-exame divulgada pelo GAVE, apresentando um tamanho adequado à duração proposta.
Registamos um correto equilíbrio entre as componentes de Biologia e Geologia, uma avaliação de competências nos domínios concetual e procedimental, denotando, todavia, algum pendor na avaliação de competências adstritas ao 11º ano.
À semelhança do exame da 1ªfase de 2011, a prova reúne conjuntos de itens com graus de dificuldade claramente diferenciados. Este fato, permite uma maior fiabilidade do exame enquanto elemento certificador das aprendizagens realizadas, possibilitando que, examinandos que reunam as competências básicas da disciplina alcancem classificação positiva. No entanto, entendemos maior dificuldade na prova da 2ª fase.
Entendemos que os critérios gerais e específicos de classificação, salvo situações pontuais, são coerentes cientificamente e globalmente adequados ao âmbito da questão.
É composta por quatro grupos, partindo de estudos de caso (apresentados em fontes documentais com suportes diversificados) com relevância científica e atual.
Numa análise mais fina, alguns itens pontuais suscitam a nossa reflexão/comentário:
Grupo I, figura 1 - a imagem carece de escala, o que dificulta a compreensão dos processos e estruturas geológicas representadas.
Grupo I, item 1 - Apesar de correto, a resolução do item de seleção exigia o conhecimento do termo aluminossilicatos. Ora, este não constando dos programas vigentes nem da bibliografia disponível para este nível de ensino, não deveria ser utilizado.
Grupo II, item 8 – A construção do item inclui conceitos e terminologia não contemplados explicita e objectivamente nos programas. Refira-se que o próprio programa da componente de Geologia do 11º ano, adverte, no início do ponto 2.1, como sendo de (evitar) descrições exaustivas e pormenorizadas de cada uma das principais etapas de formação das rochas sedimentares, situação em que se integra a matéria que sustenta a construção deste item.
Grupo III, item 5 - Os critérios específicos de classificação propõem como resposta correcta a opção “convergência entre limite litosféricos oceânicos”. Todavia, consideramos que a solução apresentada não é consensual nem única, dado que:

(a) o texto de apoio que introduz o grupo, explicita corretamente “Originariamente o Japão era um bordo continental da Ásia ...” indicando que o substrato geológico do arquipélago é de natureza continental e estabelece um limite convergente com as placas oceânicas limítrofes.

(b) consultada a bibliografia da especialidade e auscultada a comunidade académica, entendemos que o contexto geotectónico do arco insular japonês reveste-se de uma enorme complexidade, sendo mais plausível admitir até que se trata de uma “convergência entre limites litosféricos continentais e oceânicos” (opção C - versão 1);

(c) existem manuais de apoio à disciplina adotados por diversas escolas, que apresentam o caso japonês como exemplo de limite convergente oceano/continente.

Dada a controvérsia apresentada, consideramos que as opções “convergência entre limites litosféricos continentais e oceânicos” e “convergência entre limites litosférico oceânicos”, respectivamente opções C e D da versão 1, são corretas.

A Direção Nacional da APPBG

segunda-feira, 27 de junho de 2011

APPBG_Parecer sobre a Prova Escrita de Biologia e Geologia (702) - 1ª Fase 2011

Para quem estiver interessado deixo aqui ficar o parecer da APPBG:

"Globalmente, a prova pareceu-nos equilibrada, balizada pelo programa da disciplina, assim como bem articulada com a informação-exame divulgada pelo GAVE, apresentando um tamanho adequado à duração proposta.
Registamos um correto equilíbrio entre as componentes de Biologia e Geologia (100+100 pontos), uma esperada avaliação de competências nos domínios concetual e procedimental, denotando, todavia, um claro pendor na avaliação de competências adstritas ao 11º ano (apesar da transversalidade programática de alguns conteúdos).
O nível de dificuldade dos itens parece-nos equilibrado (e coerente com provas anteriores), na medida em que avalia competências diversificadas (de mais básicas a mais elaboradas). Tendo um nível interpretativo elevado, reúne, porém, um conjunto de itens de fácil resolução, para um examinando que tenha adquirido as competências básicas da disciplina.
Entendemos que os critérios gerais e específicos de classificação são coerentes cientificamente e globalmente adequados ao âmbito da questão.
É composta por quatro grupos, partindo de estudos de caso (apresentados em fontes documentais com suportes diversificados) com relevância científica e atual. Constatamos, com agrado, a inclusão de trabalhos portugueses.
Numa análise mais fina, alguns itens pontuais suscitam a nossa reflexão/comentário:
Grupo II, item 2 - a questão de escolha múltipla, requeria a relação entre o processamento alternativo e a "remoção dos intrões e alguns exões". Apesar do processo se encontrar convenientemente descrito no texto, este conceito sugere alguma ambiguidade quando confrontado com a legenda da figura 4 (onde surge expresso que existem "sequências que se tornam intrões") e com as aprendizagens formais, quando se aprende de forma clara que exões são sequências codificantes, sendo intrões sequências não codificantes. Alguns examinandos que partiram dos conhecimentos adquiridos e da informação expressa no documento (figura 4), optaram pela opção "apenas intrões", perante a aparente incoerência.
Grupo III, item 2 - questão de escolha múltipla corretamente formulada, porém a requerer o domínio de conceitos muito específicos (que, podendo ser abrangidos pelo programa da disciplina, não figuram objectivamente neste). Apesar da menção objetiva a ambientes sedimentares continentais,de transição e marinhos (BG11, p.20), o conhecimento exaustivo dos diferentes tipos de depósitos sedimentares (como os lagunares), associados às respetivas fácies (neste caso, de transição), afigura-se-nos excessivo.
Grupo III, item 7 - este item de construção de resposta restrita, requeria a relação entre a alternância de escoadas basálticas e de leitos piroclásticos com o tipo de actividade vulcânica do Cretácico superior de Lisboa. O nosso comentário incide sobre a redação dos critérios de classificação, que nos parece imprecisa científica e pedagogicamente. Deste modo, tratando-se o episódio vulcânico do Cretácico superior de Lisboa de um só evento, este, e em total acordo com os dados apresentados, registou fases explosivas (com emissões piroclásticas) e fases efusivas (testemunhadas nas escoadas lávicas predominantes). Como tal, a actividade vulcânica requerida, dever-se-á classificar como mista (em acordo com os conteúdos programáticos do 10º ano) e os critérios deverão aceitar esta possibilidade de resposta.
Grupo IV - o texto que descreve a experiência da produção industrial de citrato não está claro, podendo suscitar dúvidas na interpretação dos resultados. No 5º parágrafo está escrito "Adicionaram- se ao meio de cultura (...) glícidos comerciais como fonte de carbono...". Contudo, deveria constar ... "Adicionaram-se ao meio de cultura (...) glícidos como fonte suplementar de carbono". Como está escrito, deduz-se que a única fonte de carbono são os glícidos comerciais que se adicionaram ao meio. Esta afirmação não é coerente com os resultados referentes ao ensaio 7, apresentados na Tabela 1. O aluno poderá questionar: se no controlo não existe nem glucose nem sacarose, não existe fonte de carbono, como explicar a síntese de citrato (373,2 g/Kg)? É claro que o meio de cultura tem uma fonte de carbono, por isso os glícidos comerciais que se adicionaram são suplementares. No enunciado do item, controlo deverá ser descrito como: sem adição de fonte suplementar de carbono Este fato resulta numa dificuldade interpretativa acrescida na resolução do item 3 do referido grupo."

A Direção Nacional da APPBG

terça-feira, 20 de julho de 2010

Pergunta do exame de Biologia pede algo que não é possível, afirma associação de professores

Público
19.07.2010 - 17:20

Por Clara Viana

A Associação Portuguesa de Professores de Biologia e Geologia considera que uma das questões do exame da segunda fase desta disciplina, realizado na sexta-feira, suscita “muitas dúvidas científicas”, podendo mesmo não existir a associação que é proposta nesta pergunta.
Questionado pelo PÚBLICO, o Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério da Educação, responsável pela elaboração dos exames, afirmou que só amanhã poderá ter uma resposta. "Estamos a monitorizar a situação. Como habitualmente procedemos, em casos similares, vamos solicitar a especialistas, que não intervieram no processo de auditoria das provas, que se pronunciem sobre a matéria", explicitou o Gave.
Num parecer enviado hoje, a APPBG afirma que no conjunto a prova está “bem construída e contextualizada com o programa da disciplina”, mas considera que continuam a subsistir questões que levantam dúvidas. A mais grave diz respeito ao item 7 do Grupo IV: “a associação de processos de produção de ATP a mecanismos de hidrólise de polissacarídeos requerida suscita-nos muitas dúvidas científicas", afirma a associação, frisando a propósito que “o meio académico e a bibliografia especializada estão em clara dissonância com a resolução proposta”.
“Apesar dos processos catabólicos serem globalmente exoenergéticos, o processo solicitado (hidrólise de polímeros) não é possível de síntese de ATP”, conclui-se. As outras questões levantadas pela associação dizem respeito aos itens 7 do Grupo I e do Grupo II, relacionados com minerais e fungos. Apoiam-se “numa abordagem periférica do programa homologado”, afirma a associação, que acrescenta que a questão sobre os fungos é mesmo “susceptível de prejudicar os alunos”, uma vez que tem por base “interacções nos ecossistemas que incluem as micorrizas”, sendo que o programa “não prevê, objectiva e explicitamente, a referências a estas, nem neste nem noutro contexto”.
Por isso, a APPP recomenda a “necessária ponderação nos critérios de classificação deste item de forma a evitar possíveis injustiças”.
Entre as cinco disciplinas com média negativa na primeira fase dos exames nacionais do secundário figurou também de novo Biologia e Geologia, que funciona como prova para os cursos de Saúde. Com a excepção de 2008, a média nesta disciplina tem-se mantido abaixo de 10 desde há cinco anos anos, quando se estrearam os exames do novo programa implementado a partir de 2004.
Nesta disciplina, a média que resultou das classificações dadas pelos professores aos alunos internos, que são aqueles que frequentam as aulas o ano inteiro, foi de 14. No exame da primeira fase ficou-se pelos 9,8.

Formação de professores
Será que “a formação inicial e contínua de professores é coerente com as exigências modernas do ensino das ciências sustentado em metodologia investigativa?”, questiona a associação, lembrando que, nos últimos anos, “o financiamento da formação contínua de docentes não tem contemplado as ciências experimentais, estando centrado nas Tecnologias de Informação e Comunicação!”.

A APPBG chama a atenção para o facto de cinco anos de provas escritas de Biologia e Geologia já constituírem “um manancial de informação digno de reflexão”. Importa saber as razões pelas quais os resultados têm sempre ficado “aquém do expectável, traduzido em médias baixas e sistemáticamente inferiores a cem pontos [numa escala de 1 a 20, abaixo de 10] ” e na discrepância entre as classificações internas finais [atribuídas pelos professores no final das aulas] e as classificações de exame.

Segundo a associação, “apesar de globalmente correcta, a estrutura dos exames também “carece de intervenções pontuais”, nomeadamente assegurando que os itens das provas tenham “uma formulação objectiva e inequivocamente enquadrada nos programas homologados da disciplina”. Por outro lado, acrescenta, “sem comprometer o rigor científico, deveria existir um conjunto de itens que permitisse aos alunos com competências básicas na disciplina alcançar a classificação de 10 valores”. Deste modo, possibilitava-se “a utilização do exame como prova de ingresso no ensino superior, ao invés de se constituir como factor de exclusão”.
Esta situação repetiu-se na prova da segunda fase, já que, refere a APPBG “reúne um conjunto de questões que um aluno que só domine as competências básicas definidas para a disciplina, muito dificilmente atinge com classificação positiva nesta”.



Tanto se fala sobre os exames de Biologia-Geologia do 10/11º, a minha modesta opinião é a seguinte:

Os programas novos de BG10/11 ensino secundário (10º- início em 2004-2005) foram feitos com «remendos» dos anteriores.

Alguns conteúdos (poucos) foram feitos de «pano novo», outros foram apenas «alinhavados», outros «mal cosidos» , outros ainda ficaram nas «costuras» ( estão lá, mas só os vê quem os conhece) e, pior ainda, alguns foram parar ao cesto dos «retalhos» que são bons mas só os aproveita quem souber da arte.

Perante este cenário de «alta-costura virtual», importa que quem anda a fazer os exames tenha a humildade suficiente de «provar a saia» que lhe obrigam a vestir ou, se não gosta, deve propor a alteração dos «trapos» (leia-se, «programas») para torná-los mais realistas capazes de serem «vestidos» pelos comuns mortais dos nossos alunos. Porque «pano para mangas» há... e sobra...

A «costureira» de serviço: m.c.lameiras