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sábado, 15 de junho de 2013

Genes humanos não podem ser patenteados

Supremo Tribunal dos EUA decide que genes humanos não podem ser patenteados



"Os genes humanos não podem ser patenteados porque são um produto da natureza. Esta conclusão pode parecer óbvia mas a verdade é que o debate sobre a possibilidade de patentear os genes humanos ocupou a comunidade científica durante vários anos."

-...No centro da polémica estava, claro, a empresa Myriad e as suas sete patentes sobre o BRCA1 e o BRCA2. Pedia-se a anulação das patentes. Além de defenderem que os genes são produtos da natureza, invocava-se ainda as limitações de acesso de muitas mulheres a este teste que pode custar nos EUA cerca de 5 mil dólares. Em Portugal este teste genético é um dos mais procurados e pode rondar os mil euros..."

"... Apesar desta decisão, os juizes consideraram também que existe uma diferença entre o material de ADN que é um produto da natureza e o ADN sintético, criado em laboratório, sendo que concluíram que este último pode ser alvo de patentes..."

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Genoma HUmano - Decifrando o Mistério do Cancro

O Filme projetado na aula de hoje dividido em 5 partes (retirado do youtube!!!!)
 (A sugestão veio dos alunos...)

Genoma Humano - Decifrando o Mistério do Câncer .Parte 1 de 5.




Genoma Humano - Decifrando o Mistério do Câncer .Parte 2 de 5.



Genoma Humano - Decifrando o Mistério do Câncer .Parte 3 de 5.
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Genoma Humano - Decifrando o Mistério do Câncer .Parte 4 de 5.



Genoma Humano - Decifrando o Mistério do Câncer .Parte 5 de 5.


Para saber mais:

Consulta oncogenética (relatório)
... Cerca de uma em cada oito mulheres desenvolve cancro da mama ao longo da sua vida. Na sua maioria são esporádicos e multifactoriais, sendo só cerca de 5% hereditários (erro num gene predisponente ler mais ).


Sobre o cancro neste blog



e sobre  genes
http://osmeusgeneseeu.blogspot.pt/2009/03/viagem-aos-meus-genes_01.html




 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

"Viagem aos meus genes"


«A ideia de conhecer os segredos do meu ADN fascina-me há anos. Não tanto para saber da minha predisposição para esta ou aquela doença, mas pelo que os meus genes me poderiam contar sobre a origem dos meus antepassados longínquos. Recentemente, o preço destas análises genéticas tornou-se suficientemente abordável para ser feito por qualquer pessoa (umas centenas de euros) e propus ao P2 que arcasse com os custos da minha análise genética, que eu contaria o que me fosse revelado - o bom e o mau e o assim-assim. Aqui vai. Bem-vindos a mim!»


Viagem aos meus genes

Imperdível (clique no título para ler o texto na íntegra)


Procure ainda neste blog:
http://biozarco-mclameiras.blogspot.com/search/label/U2-%20Altera%C3%A7%C3%B5es%20do%20material%20gen%C3%A9tico

http://biozarco-mclameiras.blogspot.com/search/label/Cancro

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Afinal, o genoma tem mais autonomia do que se pensava


A equipa utilizou uma linha de ratinhos com o cromossoma 21 humano

Estudo publicado na "Science"

Afinal, o genoma tem mais autonomia do que se pensava

17.10.2008 - 21h20 Nicolau Ferreira

Os nossos cromossomas funcionam nas células de ratinhos da mesma forma que funcionam nos humanos e têm uma autonomia até agora desconhecida. É essa a principal conclusão defendida por uma equipa da Universidade de Cambridge, que o português Nuno Barbosa-Morais integra, no estudo publicado hoje na revista "Science".

No mundo microscópico das células, os investigadores tentaram perceber se o funcionamento dos cromossomas – ou seja, a regulação de genes e a produção de proteínas – é controlado pelos próprios cromossomas ou pelo ambiente celular que os rodeia.

“Não se sabe a cem por cento como é que se dá a regulação da actividade genética”, começa por explicar ao PÚBLICO, por telefone, Nuno Barbosa-Morais. O cientista português, de 30 anos de idade, há cinco em Cambridge, é responsável pela parte computacional do estudo que usou ratinhos com cromossomas humanos para responder a esta questão.

A equipa utilizou uma linha de ratinhos com o cromossoma 21 humano, criada por cientistas para investigar a síndroma de Down. “Os ratinhos trissómicos (...) eram o modelo ideal, porque tinham ADN humano num ambiente celular de ratinho”, diz.

Foram utilizadas as células do fígado; apesar de o funcionamento do órgão do roedor ser parecido com o nosso fígado, “há uma diferença muito grande em como as células são reguladas”. O cromossoma humano corresponde em parte ao cromossoma 16 no ratinho e seria possível perceber quem era responsável pela regulação dos genes, o cromossoma ou o meio celular. Os cientistas concluíram que o cromossoma 21 nas células hepáticas do ratinho se comportava como se estivesse em células hepáticas humanas e não como o cromossoma 16. Os genes activados, apesar de serem os mesmos, expressavam-se na quantidade que se expressam no humano.

O ratinho tem proteínas capazes de activar e desactivar os genes do cromossoma 21. Mas, segundo Barbosa-Morais, estas proteínas “agarram-se ao cromossoma como se ele fosse humano”. O cromossoma tem que ter informação que leva estas proteínas a comportar-se como nas células humanas.

“O genoma manda mais do que o que se pensava”, conclui Barbosa-Morais. A partir daqui, a equipa vai fazer o mesmo teste noutras espécies de mamíferos para criar um modelo. “Vamos tentar interpretar a informação que está no ADN.” Este tipo de informação poderá ajudar a explicar o desenvolvimento do cancro.