sábado, 8 de março de 2014

Terapia genética permitiu aumentar resistência contra o VIH de pessoas infectadas

Quando os linfocitos T apresentam uma dada mutação,  o VIH (visto aqui a sair
de um linfócito infectado)  não consegue penetrar nelas 
 AFP/HO/INSTITUTO PASTEUR
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Uma equipa de cientistas norte-americanos conseguiu manipular geneticamente as células imunitárias de pessoas seropositivas e fazer assim diminuir a carga viral de algumas delas, que entretanto tinham interrompido o seu habitual tratamento antiretroviral. Os resultados foram anunciados esta semana na revista The New England Journal of Medicine.
“Este é o primeiro grande avanço na área da terapia genética do VIH desde que foi demonstrado que o ‘doente de Berlim’, Timothy Brown, estava livre do VIH”, disse John Rossi, do centro do cancro City of Hope na Califórnia, citado no site da revista Nature."
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"Uma semana depois, os cientistas constataram, nas pessoas que tinham interrompido o tratamento químico, um marcado pico no número de linfócitos T manipulados presentes no organismo. E apesar de esses níveis terem vindo a decrescer ulteriormente, permaneceram elevados nas semanas que se seguiram à inoculação. Os autores também observaram a presença de linfócitos T mutados no tecido imunitário da mucosa intestinal dessas pessoas, tecido que se sabe ser um importante “esconderijo” do vírus da sida no organismo. São aliás estes reservatórios latentes que fazem com que o vírus ressurja, passados uns tempos, quando o tratamento antirretroviral é interrompido."
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VIH: três décadas em números

                 Passados 30 anos após ter sido detectado o primeiro caso de VIH em Portugal, o PÚBLICO faz um retrato que vai do ciclo 
de vida do vírus até às formas de contágio e principais estimativas mundiais e nacionais. O aparecimento de medicamentos anti-retrovirais permitiu passar a esperança de vida de meses para duas ou três décadas – pelo que há agora mais pessoas a viver infectadas, apesar de o número de novos casos estar a cair.
 
 
 
 
 

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