sexta-feira, 13 de maio de 2011

Os Últimos Dias no Paraíso

Foi este o filme que vimos  na aula de hoje. Desafio cada um dos alunos da turma a deixar um comentário relativo à(s) mensagem(s) do filme. 

Ficha Técnica
Título Original: Medicine Man
País: Estados Unidos
Ano: 1992
Género: Acção/Aventura Drama
Duração: 106m

Realização: John McTiernan (I)
Interpretação: José Wilker, Lorraine Bracco, Sean Connery
Argumento: Sally Robinson (I), Tom Schulman

Sinopse:
"Um cientista, preso na floresta amazónica, descobre a cura para o cancro, cujo elemento activo está contido na própria chuva tropical".

12 comentários:

  1. Gostei muito de ver este filme e achei bastante interessante facto de ter várias mensagens por "trás" dele. Para mim foram duas as mensagens mais importantes. Primeiro, muitas vezes quando vamos visitar algum lugar paradisíaco onde existem variadíssimas doenças só nos preocupamos em proteger-nos. Mas muitas vezes, as doenças que levamos para esses locais e que são tão facilmente tratadas cá, podem destruir tribos inteiras muito fácil e rapidamente. A segunda foi o facto de muitas vezes as curas para várias doenças estarem tão perto de nós sem sequer nos apercebermos. No filme vimos o caso do cancro ser tratado por uma substância presente ou produzida pelas formigas. Muitas vezes parece que a Natureza nos dá uma forma de vencermos o que há de mau no mundo!

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  2. Penso que este filme demonstra bem a dependência do Homem das plantas, de animais, da Natureza e do equilíbrio do ecossistema, por outro lado, mostra também que a solução para as doenças nem sempre se encontra na civilização, mas sim "fora" dela, como se verificou no filme.´

    Outra mensagem que eu penso que se encontra presente é a do impacto que a desflorestação e a acção do Homem têm nas florestas. Sem se aperceberem poderão estar a destruir algo de importante.
    Como tal, ao destruí-las, ou neste caso, ao construir uma estrada, poderão não só ameaçar a população que lá habita, mas também eliminar a hipótese de encontrar curas para doenças que afectam o séc. XXI.

    Assim, tal como a professora disse, este filme continua muito actual, pois as mensagems que nele estão contidas podem muito bem ser aplicadas à sociedade de hoje.

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  3. Começo desde já por dizer que este filme não deixa de ser um filme divertido, interessante e que se prende a mensagens muito actuais.

    Para mim as mensagens mais visíveis são a de que o Homem se supera quando quer, quando se desafia e de que por outro lado tem um papel destrutivo na Natureza. O cientista do filme isolou-se e após muitos anos de pesquisas e estudos descobriu a cura para o cancro. Infelizmente, quando finalmente isto aconteceu, entra o Homem desempenhando o seu papel negativo, destruindo a floresta e acabando com esta esperança. É o que muitas vezes acontece na ciência, damos um passo para a frente e dois para trás e por vezes esses passos que recuamos são por nossa culpa, porque num determinado momento realizámos um comportamento que achámos que não teria consequências negativas e mais tarde estas acabam por se revelar. Isto prova que somos muitas vezes inconscientes. No filme isso aconteceu, o incêndio da floresta acabou com a descoberta que tantos anos demorou a emergir.

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  4. O filme era muito bom, apenas algumas incoerências científicas mas um bom filme para ver com a turma e talvez muito bom para ver com as turmas de ciências da escola.
    Neste filme descobre-se a cura para o cancro e perde-se a cura o que é muito mau e tudo por causa de uma estrada. O filme para além de ter um cariz científico e romântico tem também um crítico em que está inserida a parte da destruição de habitats e da construção da estrada.
    É assim, um filme muito completo e a professora escolheu muito bem.

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  5. No filme, o Homem descobre a cura para o cancro ("praga do século") e destrói-a no mesmo instante.
    A Natureza dá ao Homem uma forma de prolongar a sua vida e este responde-lhe acabando precocemente com a vida da Natureza.
    O Homem acaba com a estrada da vida de muita gente em prol de uma estrada de alcatrão.

    Filipa

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  6. Continuo à espera de alguns comentários... só no final é que vou publicá-los. Quem não conseguir deixá-lo aqui(!) deve enviar por mail.

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  7. (António)
    "Penso que este filme torna-se muito chamativo devido ao seu tema, a cura do cancro. Com isto consegue alertar todos os espectadores para os perigos das alterações climáticas, da construção excessiva e da poluição.

    Penso que quem assistiu a este filme não conseguiu ficar indiferente por isso, temos que começar a conrtibuir de modo que estas destruições sejam reduzidas."
    Obrigado,
    António Duarte

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  8. (Joana Nascimento)
    Para mim, uma das mensagens que este filme transmite debate-se com o facto de a Natureza ser algo fundamental para sobrevivermos, mantendo a nossa qualidade de vida. É também, de certa forma, a "fonte" das nossas vidas, visto que daí podemos "retirar" alguns dos nossos bens mais preciosos, como o oxigénio, a água, podendo também através da caça, da pesca e da agricultura adquirir bens alimentares.

    A partir deste filme é possível perceber que - até para populações afastadas da civilização - além dos bens referidos, a Natureza possui plantas com potencialidades curativas que através das chamadas «mezinhas» podem salvar estas populações de várias doenças (algumas bem graves), pois apesar de viverem isoladas, estas populações podem contrair doenças como epidemias, quando o mundo urbano se lembra de "regressar à Natureza".

    Assim, a falta de desenvolvimento tecnológico presenciada em locais como o referido no filme, acaba - de certa forma - por ser algo vantajoso, na medida em que isso fará com que não se poluam rios, solos, alimentos, etc. com produtos que para nós são algo natural e fazem parte do nosso dia-a-dia e, deste modo, estas populações consigam manter uma qualidade (relativamente) razoável.

    Obrigada,
    Joana Nascimento

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  9. (Silvana):
    Penso que uma das mensagens mais evidentes contidas no filme é a necessidade de pesquisar novos "mundos" sem serem precisas as tecnologias mais avançadas.
    Como vimos, era na própria natureza que se encontrava a "chave" para a cura do cancro, e não em químicos sofisticados manipulados em laboratórios. Acho também que reflecte a autonomia que o homem possui em relação Às máquinas e que muitas vezes não aproveita, deixando assim de privilegiar a pureza de cada elemento que nos rodeia.
    Demonstra que as tribos, apesar dos seus modos de vida e simplicidade, possuem muitas relíquias desconhecidas que podem contribuir para a evolução da humanidade.

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  10. Neste filme está presente uma das causas mais drástica da actualidade: a desflorestação da floresta amazónica. Portanto achei o filme bastante gratificante, pois chama a atenção do que acontece quando há desflorestação e se perde várias espécies que não existem em masi lugar nenhum do planeta.

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  11. Na minha opinião o filme mostrou o melhor e o pior da actividade humana, e as consequências de ambas. O melhor é a curiosidade e a capacidade para tirar partido do que a natureza nos oferece. O pior a sua ambição, que acaba por provocar a destruição do meio ambiente e eventualmente de nos próprios. Não podemos esquecer que a natureza ainda nos pode surpreender, e por isso devemos protege-la.

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  12. (Sílvia)
    Achei o filme espectacular. Gostei, sobretudo, das paisagens da localidade e da forma como o cientista improvisou o seu próprio laboratório. O filme realçou o facto de o Homem tomar decisões que afectam o ambiente, os seres vivos e os seus habitats. E, por isso, é possível estragarem-se soluções para tratamentos de doenças.
    Achei engraçado que, após tantos anos, o cientista e a sua nova assistente tenham descoberto a cura para o cancro ao acaso. E a cura estava somente no local de tão fácil acesso.
    A aula deixou-me satisfeita, pois deu-me grande prazer ver um filme do qual gostei muito.

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