sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Investigador português quer tratar com células estaminais

Aplicação potencial em doenças do sistema nervoso central

CienciaHoje
2011-09-16

As células estaminais podem ser criopreservadas

Mário Grãos pretende tratar doenças com células manipuladas do próprio corpo a partir das células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical.
No Biocant Park de Cantanhede, o investigador estuda as células estaminais mais centrado na potencial aplicação que estas podem ter nas doenças do sistema nervoso central causadas pela perda de mielina, uma substância que ajuda os nervos a receber e interpretar as mensagens do cérebro.

“Potenciais aplicações são as doenças desmielinizantes do sistema nervoso central, como por exemplo a esclerose múltipla, e outras desse tipo. Estamos a fazer ensaios laboratoriais com alguns resultados interessantes que permitem ter essa vontade de continuar. Estas células têm um potencial bastante alargado para esse tipo de doenças e para outras”, afirmou à Lusa.
O cientista coordena a investigação há dois anos e pretende dedicar os próximos a ensaios in vitro, depois passar para modelos animais e testar a função destas células para corrigir defeitos de desmielinização do sistema nervoso central.
As células estaminais podem ser criopreservadas e obter-se de vários locais do organismo. Assim, um paciente pode “utilizar as células do próprio organismo” para o regenerar. Isto é uma grande vantagem porque evita problemas de rejeição do organismo na transplantação.

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