quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Versões e Opiniões




08 Setembro 2011
Elza Pais (ex-secretária de Estado):
fim da comparticipação da pílula incentiva gravidez indesejada e aborto

A ex-secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais, afirmou hoje que o fim da comparticipação das pílulas contraceptivas vendidas nas farmácias "é um incentivo à gravidez não desejada e ao aumento dos abortos".

Em declarações à Agência Lusa, a deputada socialista apontou que se trata de uma medida "ideológica", que representa "um retrocesso e um desrespeito pelas mulheres", que compram, "na sua maioria", a pílula na farmácia.
O presidente da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) esclareceu hoje que as pílulas contraceptivas, que vão deixar de ser comparticipadas nas farmácias, vão continuar a estar disponíveis gratuitamente nos centros de saúde.
Lusa
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08/09/2011
Isabel Stilwell
editorial@destak.pt
aborto não é um contraceptivo

(...) Quando se celebram 50 anos de pílula contraceptiva, é tristemente simbólico este retrocesso. Mas argumentar contra a decisão com a ameaça de mais abortos, choca. Choca, porque é paternalista, e desresponsabiliza mulheres e homens. Não podemos aceitar que num país do primeiro mundo como Portugal este corte, sendo lamentável porque é menos um apoio, possa justificar uma sexualidade irresponsável ou que se aceite a possibilidade do uso do aborto como método contraceptivo. (...)
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